Richard Jakubaszko
Uma frondosa Sibipiruna quiçá quase centenária foi abatida semana passada por zelosos funcionários da Prefeitura de São Paulo (Capital), sob a supervisão de uma engenheira agrônoma. Quase em frente à redação da DBO.
A motosserra zuniu o dia inteirinho.
Primeiro foram os galhos novos superiores.
Depois, os ramos e galhos médios.
E a Sibipiruna foi se desconfigurando. Logo, estava só com o tronco e alguns ramos, já sem folhas, apenas algumas samambaias ainda estavam penduradas ao tronco principal.
Os funcionários alegaram que a árvore estava condenada.
Na verdade, a Sibipiruna foi assassinada pelos funcionários da Prefeitura de São Paulo, omissos no comportamento e na ação do que fazia o dono da casa e responsável pela calçada onde vivia a Sibipiruna.
Em alguma reforma da calçada, num passado distante, "esgoelaram" em volta do tronco a calçada, feita de concreto e paralelepípedos. Não deixaram mais do que uns 2 cm de terra em volta da base do tronco para que a água das chuvas se infiltrasse.
As raízes da Sibipiruna, deveriam ser largas como a copa, e quase tão profundas quanto a altura da árvore; como não entrava água, secaram e morreram. A árvore perdeu sua sustentabilidade, como se fala hoje em dia.
A engenheira agrônoma que acompanhou o desbaste deveria ter ido antes de a árvore morrer. Depois que decidiram retirar a árvore da calçada, não precisava mais. Agrônomos não se graduam para derrubar árvores, mas para fazê-las viver. Ou não?
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