segunda-feira, 15 de agosto de 2022

Alarmistas falsificadores da acidificação dos mares são denunciados

Richard Jakubaszko  

Há um estado de êxtase entre alguns jovens cientistas defensores da causa climática, quase que em todo o planeta. Para "comprovar" que existe um "consenso" entre os cientistas sobre as mudanças climáticas, que provocariam um aquecimento planetário, prenunciando dias difíceis para a humanidade, esses jovens publicam trabalhos pseudocientíficos denunciando imbecilidades científicas, como a tragicômica denúncia de que os recifes estão entrando em extinção porque os mares estão sendo poluídos e encontram-se acidificados. Parecem desconhecer que os mares são alcalinos, ao redor de 8,0 na régua de medição do pH, ou, Potencial de Hidrogênio, que é a escala que mede o grau de acidez ou alcalinidade de uma substância, e que varia de 0 a 14.

Abaixo há um artigo do biólogo Jamil Soni Neto, um dos coautores do livro "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?", que mostra em linguagem simpática a patifaria de irresponsáveis que nos bombardeiam diariamente com fake news sobre as mudanças climáticas, e que a grande mídia reproduz com avidez neurotizante para demonstrar o "consenso entre cientistas" imbecis.

Efeitos da acidificação dos oceanos nos recifes e peixes de corais em xeque
por Jamil Soni Neto, biólogo, agosto 2022

Ao longo da última década, um importante grupo de `pesquisadores estrelas´ têm lançado dúvidas, medo e insegurança a respeito da dita `acidificação oceânica´ e a saúde dos arrecifes de corais e seus peixes.

Pesquisadores pioneiros da pesquisa sobre efeitos do aumento da concentração de CO2 na atmosfera que acidificaria as cáusticas águas dos oceanos, estão ligados a artigos que alegam pelo menos três importantes mudanças: peixes tornando-se propensos a nadar em direção aos sinais químicos liberados por predadores em vez de fugir, aumento de atividade reprodutora em detrimento de forrageamento e tendência do peixe escolher preferencialmente o lado direito ou esquerdo em algumas situações.

O medo de que organismos com conchas e esqueletos de carbonato pudessem estar em perigo foi enfrentado por Timothy Clark, cientista da Universidade de Deakin (Geelong, Austrália). Em 2020, publicou um artigo na Nature resultado de pesquisa que disputou a falha narrativa corrente, em que esclarece, de forma geral, que a exposição de peixes a águas com níveis de acidificação previstos para o final do século tem efeitos negligíveis nesses três comportamentos de peixes.

A Grande Barreira de Corais (GBC) na costa da Austrália decretada morta em um obituário na revista Outside em 2016 tem se recuperado e neste ano de 2022 expressa os maiores níveis de crescimento desde que os registros começaram em 1986. Na realidade, a GBC nunca esteve em perigo iminente. Em 2016, o pesquisador Fredrik Jutfelt, junto a antigos colaboradores de Dixson de seu próprio laboratório iniciaram uma análise dos dados da pesquisadora e tem sofrido retaliação pesada por suas denúncias, agora vingados pelo veredito do comitê de ética da Universidade de Delaware (USA).

A robusta refutação de Timothy Clark contra os argumentos alarmistas sobre recifes e peixes de corais culminou em um processo formal de investigação. Mais especificamente, Danielle Dixson, famosa ecóloga atualmente da Universidade de Delaware, conjuntamente com seu orientador de PhD de 2012, Philip Munday, da Universidade James Cook (JCU, Townsville) na Austrália, tiveram suas pesquisas desmascaradas. Aparentemente, Danielle Dixson forjou muitos resultados em suas pesquisas e os papéis científicos alarmistas contemporâneos sempre têm relação com algum membro desse grupo de pesquisadores.

Essas mesmas pessoas são responsáveis pela errada ideia de que larvas de peixes prefeririam comer micro plásticos ao invés da sua dieta natural. As larvas de peixes são bem mais instintivas nesse ponto do que a má comparação com adolescentes que preferem comer fast-food, divulgada na mídia. O comitê de ética da Universidade de Delaware chegou à conclusão que resultados foram fabricados em várias pesquisas, com vestígios de copia e cola de dados em planilhas de Excel.

Diversos artigos da Danielle Dixson e outros pesquisadores relacionados com Munday, como Oona Lönnsted, têm sido retratados. O problema da irreprodutibilidade de pesquisas chegou até a ecologia, a `revisão por pares´ tem se mostrado uma `revisão por camaradas´. A verdadeira revisão por pares começa quando a pesquisa e os dados brutos são publicados e caem sob o escrutínio do olho clínico da comunidade científica em geral.

Observou-se `efeito de declínio´ nas pesquisas recentes, quando são selecionados somente determinados efeitos de um fenômeno e efeitos mais sutis são ignorados. Há várias causas para o `efeito de declínio´: viés de publicação, citação ou metodológico e efeitos do investigador. Por exemplo, investigando-se `efeito de grupo´; quando todos os papéis com coautoria de pelo menos um dos principais autores dos estudos iniciais sobre acidificação oceânica são retirados de uma meta análise (n = 41 estudos, 45%), o efeito de declínio não foi mais aparente de 2012 à 2019. Assim, conclui-se que efeitos de investigador ou de grupo de laboratório contribuíram para o aumento de publicações com conclusões estreitas e alarmistas nesse tema.

Referências
Martin Enserink, Science Magazine
Star marine ecologist committed misconduct, university says
<https://www.science.org/content/article/star-marine-ecologist-committed-misconduct-university-says>

Analysis challenges slew of studies claiming ocean acidification alters fish behavior
<https://www.science.org/content/article/analysis-challenges-slew-studies-claiming-ocean-acidification-alter-fish-behavior>
<https://twitter.com/martinenserink/status/1557058290328150016>

Fredrik Jutfelt
<https://twitter.com/FredrikJutfelt/status/1557007576172269573>

How did climate doomsters get the Great Barrier Reef so wrong? R Clark, 2022
<https://www.spectator.co.uk/article/how-did-climate-doomsters-get-the-great-barrier-reef-so-wrong->

Willis Eschenbach, efeito de declínio
<https://wattsupwiththat.com/2022/02/21/the-decline-effect-part-1-ocean-acidification/>

  

 

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Um comentário:

  1. Carlos Viacava - São Paulo15 de agosto de 2022 às 18:30

    Para quem leu o livro "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?" essa matéria não assusta. Se vc ainda não leu, não perca tempo e apreenda com o Richard e companheiros.

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