segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Cientistas desmentem o aquecimento

Richard Jakubaszko
Publicado no Wall Street Journal: The Wall Street Journal


Foi uma alegria enorme encontrar e ler esse post traduzido por Maurício Porto, no blog Terrorismo Climático, reproduzido abaixo, e originalmente publicado em 27/01/2012 no Wall Street Journal, pois em alguns momentos me parece que estou berrando sozinho no deserto. Isto faz com que me considere, de certa forma, excluído, ou ainda, perceba certo olhar de soslaio e soberana empáfia por parte de meus pares no mercado.

Publiquei em janeiro, aqui no blog, e na revista DBO Agrotecnologia de nov/dez 2011,  o "SOS aos cientistas pesquisadores" - http://richardjakubaszko.blogspot.com/2011/12/sos-aos-cientistas-pesquisadores.html -, mas foram poucos os cientistas que me contataram, por telefone ou e-mail, reconhecendo que a ciência tem de dar respostas incisivas à essa questão do aquecimento, ou melhor, das mudanças climáticas. Corremos o grave risco de se estabelecer o pensamento único na sociedade, devido à pressão da mídia acrítica e das empresas verdes, afora os interessados nas questões econômicas dessa autêntica paranóia. Felizmente, lá fora, alguns cientistas criaram coragem e estão botando a bronca no trombone. Aleluia!

CARTA ABERTA DE 16 PROEMINENTES CIENTISTAS: NÃO HÁ NECESSIDADE DE PÂNICO SOBRE O AQUECIMENTO GLOBAL
( http://terrorismoclimatico.blogspot.com/2012/01/carta-aberta-de-16-proeminentes.html )


(Tradução Maurício Porto)

"Não há nenhum argumento convincentemente científico para medidas drásticas para "descarbonizar" a economia mundial."

 



A Carta Aberta foi assinada pelos 16 cientistas listados ao final:
Um candidato a cargo público em qualquer democracia contemporânea pode ter que considerar, o que fazer sobre o "aquecimento global". Os candidatos devem entender que a alegação tantas vezes repetida que quase todos os cientistas exigem que algo dramático seja feito para parar o aquecimento global não é verdade. Na verdade, um grande e crescente número de importantes cientistas e engenheiros não concordam que ações drásticas contra o aquecimento global são necessárias.

Em setembro, o ganhador do Prêmio Nobel, o físico Ivar Giaever, um apoiador do presidente Obama na última eleição, publicamente demitiu-se da American Physical Society (APS) com uma carta que começa assim: "Eu não vou renovar minha filiação porque eu não posso conviver com a declaração política da APS: "A evidência é incontestável: O aquecimento global está ocorrendo. Se não forem feitas ações de mitigação, perturbações significativas nos sistemas físicos e ecológicos da Terra, sistemas sociais, de segurança e saúde humana são susceptíveis de ocorrer. Devemos. reduzir as emissões de gases de efeito estufa a partir de agora. " Na APS é permitido discutir se acontecem alterações na massa de um próton ao longo do tempo ou como um multi-universo comporta-se, mas a evidência do aquecimento global é indiscutível?"

Apesar de uma campanha internacional de muitas décadas para impor a mensagem de que quantidades crescentes de dióxido de carbono "poluente" irá destruir a civilização, um grande número de cientistas, vários muito proeminentes, compartilham as opiniões do Dr. Giaever. E o número de cientistas "hereges" está crescendo a cada ano que passa. A razão é uma coleção de repetidos fatos científicos.

Talvez o fato mais inconveniente é a falta de aquecimento global por mais de 10 anos. Isto é conhecido pelo  establishment do aquecimento, como se pode ver a partir do e-mail do "Climategate" de 2009 do cientista do clima Kevin Trenberth: "O fato é que não podemos explicar a falta de aquecimento no momento, e isso é uma farsa que nós não podemos manter". 


O aquecimento só sumiria se alguém acreditasse que ele existia. Ele só aparecia nos modelos de computador e não no mundo real. Nos modelos os chamados feedbacks envolvendo vapor de água e nuvens amplificam o efeito pequeno do CO2, resultando num falso aquecimento global. 

A falta de aquecimento por mais de uma década - certamente menor do que o aquecimento previsto ao longo dos 22 anos desde que o Painel Intergovernamental da ONU sobre Mudanças Climáticas (IPCC) começou a emitir projeções, sugere que os modelos de computador têm exagerado muito quanto ao aquecimento adicional que o CO2 pode causar. Diante deste embaraço, aqueles que promovem previsões alarmistas mudaram seu alvo, do "aquecimento" para "condições climáticas extremas", com a intenção de permitir que qualquer coisa incomum que aconteça no nosso clima caótico possa ser atribuída ao CO2.

O fato é que o CO2 não é um poluente. CO2 é um gás incolor e inodoro, expirado em altas concentrações por cada  cada um de nós, e um componente chave do ciclo de vida da biosfera. As plantas melhoram tanto com mais CO2 que os operadores de estufas, muitas vezes aumentam as concentrações de CO2 por fatores de três ou quatro para obter um melhor crescimento. Isso não é surpresa já que as plantas e os animais evoluíram quando as concentrações de CO2 foram cerca de 10 vezes maiores do que são hoje. Melhores variedades de plantas, fertilizantes químicos e manejo agrícola contribuíram para o grande aumento na produção agrícola do século passado, mas parte do aumento quase que certamente veio de CO2 adicional na atmosfera.

Embora o número de cientistas publicamente dissidentes esteja crescendo, muitos jovens cientistas furtivamente dizem que, enquanto eles também têm sérias dúvidas sobre a mensagem do aquecimento global, eles têm medo de falar por medo de não ser promovido, ou pior. Eles têm um bom motivo para se preocupar. Em 2003, Dr. Chris de Freitas, o editor do jornal Climate Research, se atreveu a publicar um artigo revisto por pares com a 
conclusão politicamente incorreta (mas factualmente correta) que o aquecimento recente não é incomum no contexto das mudanças climáticas nos últimos mil anos. O establishment internacional do aquecimento rapidamente montou uma campanha determinada a remover o Dr. de Freitas de seu trabalho editorial e demiti-lo de seu cargo universitário. Felizmente, o Dr. de Freitas foi capaz de manter seu emprego na universidade.

Este não é o modo como a ciência deve funcionar, mas já foi visto isso antes. Por exemplo, no período assustador quando Trofim Lysenko passou a controlar a biologia na União Soviética. Os biólogos soviéticos entusiasmados com as pesquisas genéticas, que para Lysenko não passava de uma ficção burguesa, foram demitidos de seus empregos. Muitos foram enviados para os gulags e alguns foram condenados à morte.

Por que existe tanta paixão sobre o aquecimento global, e por que a questão tornou-se tão difícil que a American Physical Society, da qual Dr. Giaever renunciou há alguns meses, recusou o pedido aparentemente razoável por muitos de seus membros para remover a palavra "indiscutível" de sua descrição de uma questão científica? Há várias razões, mas um bom lugar para começar é a velho pergunta "cui bono?" Ou a atualização moderna, "Siga o dinheiro".

O alarmismo sobre clima é de grande benefício para muitos, a concessão de financiamento do governo para a pesquisa acadêmica é uma razão para as burocracias do governo crescerem. O alarmismo também oferece uma desculpa para os governos aumentarem os impostos pagos pelos contribuintes, subsídios para as empresas que entendem como funciona o sistema político e um chamariz para grandes doações a fundações de caridade promissoras para salvar o planeta. Lysenko e sua equipe viviam muito bem, e eles defenderam ferozmente o seu dogma e os privilégios que ele trouxe.

Falando por muitos cientistas e engenheiros que têm olhado com cuidado e de forma independente a ciência do clima, temos uma mensagem para qualquer candidato a cargo público: Não há nenhum argumento convincente cientificamente para medidas drásticas para "descarbonizar" a economia mundial. Mesmo que se aceite as previsões climáticas exageradas do IPCC, as agressivas políticas de controle de gases de efeito estufa não se justificam economicamente.

Um estudo recente de uma grande variedade de opções políticas feitas pelo economista de Yale, William Nordhaus, mostrou que na verdade a maior relação custo-benefício seria conseguida por uma política que permitisse mais de 50 anos de crescimento econômico sem impedimentos por controles de gases de efeito estufa. Isto seria especialmente benéfico para as partes menos desenvolvidas do mundo que gostariam de compartilhar de algumas das mesmas vantagens de bem-estar material, saúde e expectativa de vida que as partes plenamente desenvolvidas do mundo desfrutam agora. Muitas outras respostas de políticas teriam uma rentabilidade de investimento negativa. E é provável que mais CO2 e o aquecimento modesto que pode vir com ele será um benefício global para o planeta.

Se os eleitos oficialmente se sentem compelidos a "fazer algo" sobre o clima, recomendamos apoiar os cientistas excelentes que estão aumentando nossa compreensão do clima com os bem concebidos instrumentos nos satélites, nos oceanos e em terra, e na análise de dados observacionais. Quanto melhor entendermos o clima, melhor poderemos lidar com a sua natureza em constante mudança, o que tem complicado a vida humana ao longo da história. No entanto, grande parte do enorme investimento privado e do governo no clima está mal direcionado e tem necessidade urgente de uma revisão crítica.

Todos os candidatos devem apoiar medidas racionais para proteger e melhorar o nosso meio ambiente, mas não faz nenhum sentido voltar para programas caros que desviam recursos das necessidades reais e são baseados em reivindicações alarmistas, e carentes de provas "irrefutáveis".

Claude Allegre, ex-diretor do Instituto para o Estudo da Terra, Universidade de Paris;

J. Scott Armstrong, co-fundador do Journal of Forecasting e International Journal of Forecasting;  
Jan Breslow, chefe do Laboratório de Genética Bioquímica e Metabolismo, Rockefeller University;
Roger Cohen, membro da American Physical Society;
Edward David, membro da Academia Nacional de Engenharia e da Academia Nacional de Ciências;
William Happer, professor de física, Princeton;  
Michael Kelly, professor de tecnologia da Universidade de Cambridge, UK; William Kininmonth, ex diretor de pesquisas climáticas do Bureau Australiano de Meteorologia;
Richard Lindzen, professor de ciências atmosféricas do MIT;  
James McGrath, professor de química, Virginia Technical University;  
Rodney Nichols, ex-presidente e CEO da New York Academy of Sciences;  
Burt Rutan, engenheiro aeroespacial, designer da Voyager e SpaceShipOne;  
Harrison H. Schmitt, astronauta da Apollo 17 e ex-senador dos EUA;  
Nir Shaviv, professor de astrofísica, da Universidade Hebraica, em Jerusalém; 
Henk Tennekes, ex-diretor, Royal Dutch Meteorological Service;  
Antonio Zichichi , presidente da Federação Mundial de Cientistas, em Genebra.
Fonte: The Wall Street Journal

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14 comentários:

  1. Parabéns pela importante transcrição, da qual destaco: “E é provável que mais CO2 e o aquecimento modesto que pode vir com ele será um benefí-cio global para o planeta”. É isso aí. Na Holambra injetam gás carbônico nas estufas, aquecem e iluminam, para que as plantas cresçam mais. Fernando Penteado Cardoso-Eng.Agr.-ESALQ-USP,1936.

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    1. Alguem deve contar para o Fernando Penteado Cardoso que ao tirarem as plantas das estufas na Holanda elas murcham mais rapido e duram menos que as que foram criadas no ambiente natural organico com niveis de CO2 natural. Estude agroecologia.
      Gerson Machado

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    2. Gerson,
      infantil e apressada a sua resposta. Primeiro, porque o Dr Fernando tem mais de 70 anos como formado em agronomia, pela gloriosa Esalq.
      Segundo, porque a sua afirmação de que as plantas (na verdade tulipas...) murcham quando retiradas da estufa após uma overdose de CO2, não leva em consideração a realidade da estufa e a da atmosfera real inflacionada por CO2 como querem vocês ambientalistas exasperados com o "proibir-proibir". O argumento é só para provar que, com pequena dose a mais de CO2 (no meio ambiente natural) as plantas respondem de forma mais positiva, sem deixar de lembrar que elas continuariam em meio ambiente natural depois de colhidas, não irão murchar...

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    3. Obrigado, Richard, pelo apOio. Na verdade, nossos patrícios descendentes de holandeses entendem mais de floricultura doque nós dois: Gersson e eu.
      Fernando Penteado Cardoso

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  2. Richard,

    Primeiro e' preciso dizer que o titulo do blog "Cientistas desmentem o aquecimento" esta' errado pois o WSJ (sim, do Rupert Murdoch, dono da Fox News e dos jornais do escandalo das escutas no UK) publicou isso na secao de "Opiniao" (onde nao ha' o requerimento de ser objetivo ou mesmo cientifico mas apenas expor uma opiniao).

    A carta e' cheia de retorica mas vazia em ciencia, assinada por 'cientistas' argumentando sem dados, poucos dos quais trabalharam diretamente no campo e todos eles e todos nos escrevendo e comentando aqui nao estaremos aqui para debater ou comentar quando os efeitos de longo prazo se fizerem sentir como medicoes historicas mostram.

    Tambem obviamente nao ha' nenhum principio cientifico que determina quando seja tempo de entrar em panico, o titulo ja' e' idiota e mais apropriado a um comentario para o mercado financeiro do que um artigo que supostamente argumentaria sobre ciencia (mas nao o faz).

    O proprio WSJ publicou outro artigo de opiniao em outubro de 2011 onde mostra porque um cientista que antes nao acreditava nas mudancas sendo debatidas agora esta' defendendo que precisamos agir, confira abaixo:

    http://online.wsj.com/article/SB10001424052970204422404576594872796327348.html
    OCTOBER 21, 2011
    The Case Against Global-Warming Skepticism
    There were good reasons for doubt, until now.

    Se alguem quiser ver respostas aos comentarios e referencias realmente cientificas (feitas por cientistas fazendo as medidas nao burocratas com um PhD) podem revisar este e outros artigos recentes em varias linguas no link:

    http://www.skepticalscience.com/article.php
    Latest climate articles & papers
    Forget global warming - it's Cycle 25 we need to worry about (and if NASA scientists are right the Thames will be freezing over again) Read more: http://www.dailymail.co.uk/sciencetech/article-2093264/Forget-global-warming--Cycle-25-need-worry-NASA- dailymail.co.uk 29 Jan 2012
    No Need to Panic About Global Warming wsj.com 27 Jan 2012
    No Need to Panic About Global Warming wsj.com 27 Jan 2012

    Gerson Machado

    It is no measure of health to be well adjusted to a profoundly sick society.
    —J. KRISHNAMURTI, PHILOSOPHER AND SCIENTIST (1895–1986)

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  3. Gerson: 2 equívocos seus.
    1º - foram 16 cientistas que assinaram a carta aberta. É esta a inmportância, por isso o título do meu post, que está corretíssimo. Acho divertido, pq se vc é engº devia ao menos entender o que é que faz um jornalista...
    2 - nunca tente desqualificar alguém num debate, vc às vezes é "uzeiro e vezeiro" nisso. Debata a ideia. O fato de ter sido publicada no WSJ não torna maior e nem menor a
    importância do manifesto. O Murdoch tem maioria das ações, mas não é majoritário, não manda na linha editorial, entendeu?

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    1. Richard

      Ninguem desmentiu nada nesta carta aberta... Mas ha' um problema mais fundamental. Um grupo de antropocentricos de um lado argumentando alguns modelos que nao poderao provar e um grupo de ecocentricos de outro lado defendendo outros modelos que nao poderao provar cada um tentando levantar a chamada 'evidencia'. Alguem entende o problema da inercia e do carro na curva? Titanic?

      Quer uma dose de realidade bruta? O sistema nao tem solucao. Ha' muito mais variaveis incognitas que ha' equacoes e ha' multiplos atrasos de tempo em retroalimentacao dinamica nao modelaveis -recursivos- envolvendo fatores alem da complexidade da natureza, chamados politica, economia (legitima ou nao) e soberania.

      Portanto a saida pratica do empreendedor e' combater os banqueiros e 'burrocratas' espertinhos que querem adicionar burocracia para capitalizar, deixar a grande maioria dos 'cientistas' e jornalistas e politicos debatendo como se soubessem o que estao fazendo e cuidar de dar exemplo montando algo que realmente pode mudar as coisas pela raiz, seguir as leis minimalistas da biologia e da fisica mantendo o maximo de harmonia com a natureza, dando ao mercado o que ele quer e indo o mais harmonicamente possivel (significa modelando biologia e fisica) ate' onde o sistema suportar, e' claro continuando a pesquisa mas com o pe' no chao e olhando para frente e nao para direita e esquerda a cada novo artigo.

      O debate produtivo move a humanidade adiante, o outro debate tira o foco e isso nao e' de interesse de ninguem, especialmente geracoes futuras, independentemente de cientistas, universidades gloriosas ou midia burra, para usar as suas palavras...

      Veja
      Blue Economy Innovations
      http://www.community.blueeconomy.de/m/news/index/

      Blue Economy Book
      http://www.paradigm-pubs.com/catalog/detail/BluEco

      "Science is the belief in the ignorance of the experts"
      Richard Feynman

      Gerson Machado

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    2. Gerson,
      que fique claro: a importância do manifesto está na assinatura de 16 cientistas renomados e respeitados de todo o mundo, leia a ficha deles, e que mostram sua posição em relação à agenda política do IPCC. Alguns deles foram signatários dos relatórios dos anos de 1990 e de 2001, e até mesmo do malfadado relatório de 2007. Assinar uma carta aberta dessas mostra a coragem que eles só tiveram depois de muita reflexão e de muita discussão.
      Assim, eles reclamam, também, da falta de verbas para pesquisas, que só existem para os pesquisadores que queiram avalizar a agenda política do IPCC, onde não há espaço para a ciência.
      Espero que outros cientistas do mundo inteiro endossem essas críticas, em contrário haverá governo ambientalista, globalizado, com a tendência de travar o mundo emergente. Você quer algo mais hipócrita do que o mercado de carbono? Pois é isso o que é esse mercado, eles cometem crimes ambientais e pagam indulgências aos que se propõem a recuperar os estragos que eles fazem no mundo desenvolvido. Nem na época de Torquemada as indulgências funcionavam assim...
      Com o IPCC não há debate, eles falcatruam opiniões de cientistas, distorcem estatísticas, e precisam ser denunciados e desacreditados, como já o foram no "aquecimento", que hoje chamam de mudanças climáticas, no "taco de hóquei", no episódio da East Anglia, no degelo do pico do Himalaia, ou na subida do nível dos mares. É por isso que os EUA não assinaram nenhum protocolo com os ambientalistas.
      Que novos cientistas se agreguem a esses 16 corajosos. A causa ambientalista perderá a agenda política, mas ganhará a agenda moral, e entre esses estarei eu, pode acreditar.
      Os integrantes do IPCC têm o objetivo de um poder internacional, e de cumprir as recomendações malthusianas: "deixem que os povos pobres e famintos se matem".
      É isso que está em jogo.

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    3. Richard
      Eu, como voce, sou totalmente contra o chamado mercado de carbono, mas I LOVE O2 not CO2. E o principio da precaucao continua valido como sempre foi. Nao adianta rotular o IPCC - tem gente boa e gente ruim em toda instituicao assim como jornalistas bons e ruins em todo meio de comunicacao. CO2 esta' ligado ao aquecimento, isso e' fisica e em nenhum sistema fechado cuja sensibilidade a um parametro seja significativa podemos somente aumentar tal parametro indefinidamente e esperar estabilidade a longo prazo. Portanto nao vou repetir meus pontos anteriores, mas quanto ao mercado de CO2 lhe dou 101% de razao.
      Gerson Machado

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  4. Os ciclos que conhecemos em vários aspectos da vida do homem também são vistos na questão da temperatura da Terra. Se olharmos um ciclo longo de crescimento da temperatura ou de qualquer coisa, vamos concluir erradamente. Análise de séries históricas é um campo bonito da estatística e da econometria, mas pouco conhecido. Quando a série é milenar, fica ainda mais difícil separar os efeitos com observações sobre um ou dois séculos. Helio Tollini

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  5. Maurício Carvalho de Oliveira30 de janeiro de 2012 às 16:31

    Mais um importante serviço prestado pelo seu Blog Richad, e a opinião desses cientistas é de grande relevância para a sociedade, que é a principal vítima de pessoas, gente de ciência e burocratas, que semeiam as catástrofes e delas auferem lucros e benefícios pessoais. O conhecimento sobre a evolução do planeta Terra é algo ainda minúsculo. E ainda assim um time de cientistas, com dados maculados do IPCC (East Anglia), quer nos inculcar um aquecimento global quando pouco conhecemos sobre nossas eras de glaciações e aquecimentos porque passou esse frágil planeta? Que tal cuidarmos do lixo nosso de cada dia e da qualidade de nossa água?

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  6. Caro Richard:
    Como modesta contribuição para esse debate, deixo aos crentes no aquecimento global antropogênico o seguinte repto: apresentar uma única evidência observada no mundo físico, que permita demonstrar que os níveis e taxas de variação das mudanças de temperaturas e níveis do mar, nos últimos dois séculos, são anômalos em relação aos ocorridos antes da Revolução Industrial do século XVIII. Enquanto tal evidência não for apresentada, o aquecimento global causado pelo homem permanecerá no campo das hipóteses não comprovadas.
    Um abraço.
    Geraldo Luís Lino, Rio de Janeiro, geólogo, autor do livro "A fraude do aquecimento global", CapaxDei Editora.

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  7. Ana Piemonte, Vacaria30 de janeiro de 2012 às 17:18

    Richard,
    pra ficar claro: quem são os seus pares, a quem vc se refere?
    Ana Piemonte

    RESPOSTA DO BLOGUEIRO: jornalistas. Eles são co-responsáveis, como os cientistas que endossaram essa mentirosa fraude aquecimentista.
    Divulgaram o aquecimento, mas agora, mesmo com desmentidos como o desse debate, negam-se a repercutir isso. São acríticos, e irresponsáveis para com a sociedade e para com os seus filhos e netos.

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  8. José Carlos de Arruda Corazza4 de fevereiro de 2012 às 22:25

    Richard,
    acompanho sua campanha "permanente" para desmentir o aquecimento. Supondo que a tese seja uma farsa faço os seguintes questionamentos:
    1 - quem são os maiores interessados na questão do CO2? Não é a indústria do petróleo?
    2 - como fica o meio ambiente, se isso for provado? Acabam as campanhas?
    José Carlos A. Corazza

    RESPOSTA DO BLOGUEIRO:
    José Carlos, é fácil, siga o dinheiro:
    Os maiores interessados sempre estiveram na indústria das usinas nucleares. Sem energia elétrica o planeta pára! Depois, o mercado financeiro, quando se criou o pagamento das indulgências pela emissão de CO2. Aí os políticos "verdes", que pegaram carona, os governos que viram novas fontes de arrecadação, especialmente multas, e a mídia que vende desgraça, mais os setores das indústrias que viram nichos de mercado pra faturar mais.
    Já a indústria do petróleo, me parece, não está nem aí, eles já têm um mercado enorme, e a mentira vendida para o mundo de que "vai acabar", para cobrar mais caro. Cada guerrinha ou encrenca no Oriente médio é uma festa...
    Já o meio ambiente... Ora, o problema é o excesso de gente e de consumo, e a poluição das grandes cidades. Mas teremos campanhas sem a neurose do aquecimento, até porque as pessoas já se conscientizaram de que isso é importante.
    Entretanto, os aquecimentistas, agora, querem mais, querem um governo supranacional...
    É isso, é tudo pelo poder...
    Humanos? Ô raça!

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