quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Uma harmonização necessária


Rogério Arioli Silva *
Notícias sobre a presença de carne equina em pratos e hambúrgueres distribuídos em vários países da Europa causaram verdadeiro alvoroço em consumidores de todo o mundo, levando inúmeras empresas a suspenderem os fornecedores suspeitos desta prática. Foi justamente na Região da Bolonha, centro norte da Itália, famosa pela sua gastronomia e local de onde, no passado, partiram centenas de imigrantes que aportaram no Brasil que o problema tomou contornos dramáticos. Por ser o berço do famoso molho à bolonhesa a descoberta desta bárbara contravenção culinária naquele local foi motivo suficiente para indignação e revolta.

O consumo da carne equina é tão antigo quanto qualquer outra carne de animais criados pelo homem. Conta a história que Don Alvar Nuñez Cabeza de Vaca, celebrado conquistador espanhol, foi obrigado a alimentar-se de seus cavalos para não perecer de fome quando aportou na América do Norte nos idos de 1528. Embora no passado o consumo da carne equina fosse condenado pela Igreja Católica por identificar-se com as festas pagãs, nos dias de hoje o mesmo é relativamente comum. O fato é que poucos sabem disso, e aí reside o imenso impacto causado pela notícia divulgada com o devido estardalhaço na imprensa internacional.


A realidade é que a carne equina custa muito menos do que as outras e suas características organolépticas são pouco diferentes das carnes bovinas tradicionais, contendo (segundo os entendidos) sabor levemente mais adocicado e maior teor de água na sua composição. Este custo menor já levou inclusive a boa parcela dos japoneses substituírem a dispendiosa carne de atum pela de cavalo em seus tradicionais sashimis. Outra vantagem dos equídeos é que, ao contrário dos bovinos, sua carne não se torna mais dura à medida que envelhecem.


O Brasil é um grande exportador de carne equina superando as 15 mil toneladas ao ano. Grande parte desta carne vai para países europeus como França, Bélgica e Itália, onde é utilizada na fabricação de embutidos como salames, salsichas e mortadelas. A legislação brasileira do Ministério da Agricultura descreve os produtos usados para fabricação de mortadelas e salsichas como: produtos cárneos obtidos de animais de açougue até o limite de 60% de miúdos comestíveis. Portanto, não havendo nenhuma proibição, somos todos consumidores contumazes da carne de cavalos. Nenhum problema então, apenas o fato de ficar-se sabendo, o que talvez tenha contrariado os consumidores europeus.


Muitos gaúchos levantaram-se contra a indiscriminada matança de cavalos no Rio Grande sendo inclusive tema de música do saudoso cantor nativista Leonardo que no seu belo apelo sonoro clamou: “Solte o cavalo no campo pra morrer como nasceu”. Como recompensa a todo trabalho prestado pelos equinos na conquista e desenvolvimento do Sul do Brasil é certamente mais honroso morrer no campo aberto do que no corredor do frigorífico.


Voltando à Europa, o Ministro Alemão Dirk Niebel sugeriu distribuir as lasanhas à bolonhesa contaminadas aos pobres, com o argumento de que 800 milhões de pessoas são vitimadas pela inanição no mundo. Há muito tempo atrás, outro alemão, o chanceler Otto Von Bismark (1815-1898) alertou que assim como as salsichas é melhor que não se saiba como as leis são feitas. Sábia recomendação, pelo bem do paladar e da convivência democrática. De qualquer modo muitas coisas não seriam apreciáveis ao paladar se sua origem fosse divulgada, como foi o caso das lasanhas e de certas ações patrocinadas pelos poderes legislativos.


Enquanto a polêmica continua e espalha-se por quase todo o mundo, o consumo da carne equina não deveria sofrer a discriminação à qual tem sido exposto. Não há mácula para a gastronomia italiana consumir equídeos no molho à bolonhesa. É certo que ao consumidor deve ser conferida a prerrogativa de saber o que está consumindo. Sem esta básica informação fica difícil inclusive de harmonizar o vinho com a refeição. Até porque certamente a carne de cavalo, por ser mais adocicada, exigirá os menos tânicos que suavizarão melhor o paladar.

* O autor é Engº Agrº e Produtor Rural no MT

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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Mineirices...

Richard Jakubaszko
Precisa traduzir?
Inegavelmente um novo idioma se forma, brasileiro, meio regional é verdade, mas cada vez mais novo e típico...
É assunto para especialistas, mas nem tanto...

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domingo, 24 de fevereiro de 2013

Com Yoani, os anos 60 estão de volta.





Luís Nassif
Coluna Econômica
A visita da blogueira cubana Yoani Sanchéz ao Brasil, comprova: somos um país fantástico, o único do mundo livre que preserva suas tradições, sem medo do ridículo!

Parte do país está no século 21; há algumas manchas de século 19, nos rincões mais profundos. Mas a parte mais visível, a parte pública, está em plena… Guerra Fria. É como o japonês do Gordo e do Magro. Que ficou anos na trincheira, por não ter sido informado sobre o fim da Guerra.

É um regalo para os saudosistas, para os que cultivam a memória dos anos 60, o rock, a foto do Che.
Em outros tempos, o Departamento de Estado norte-americano bancava Svetlana Alliluyeva, a filha de Stalin que abjurou o comunismo e a Rússia. Vivia-se o auge da guerra fria e da disputa entre dois modelos políticos.

Agora, em pleno 2013 (!), na era da Internet e das comunicações, na era da globalização, vinte e tantos anos após a queda do Muro de Berlim, após o desmanche da União Soviética, o país da saudade e da nostalgia revive… a Guerra Fria. Em vez do patrocínio nobre do Departamento de Estado americano à filha do maior ditador soviético, a fina flor dos exilados cubanos bancando a blogueira cubana Yoani que não quer deixar a ilha.

O grande fantasma comunista são dois velhinhos em final de vida, em uma ilha distante, que não representa ameaça nem aos seus vizinhos de fronteira e só interessa aos cubanos de Miami e – lógico – à fina flor da intelectualidade midiática brasileira.

Monta-se um show formidavelmente ridículo, recorrendo a uma fórmula tão velha quanto andar para frente: provoca-se e, como dois e dois são quatro, atrai-se a ira de jovens radicais – sem nenhuma expressão política maior, a não ser colocar sua energia jovem para fora. Vinte jovens na faixa de vinte anos fazendo barulho. E, aí, senadores vetustos, colunistas indignados, comunicadores-humoristas alertam para o perigo da ditadura comunista, do fim da liberdade de expressão. Recria-se a velha guerra sem quartel do bem contra o mal na tenda espírita do Twitter.

Daqui a pouco o fantasma do Padre Peyton ressurgirá em um perfil do Facebook, amaldiçoando os corruptos da terra com a fantasma da excomunhão.

Como lembrou Jair Fonseca, comentarista do meu blog: “na sociedade do espetáculo (a sociedade capitalista, segundo Debord) estamos em pleno reino do simulacro - a cópia da cópia, segundo Platão. Para Fredric Jameson, o pós-moderno é a lógica cultural do capitalismo tardio, com o retorno de fantasmagorias sob a forma da paródia e do pastiche. E não apenas na arte...”.
No dia em que um historiador se debruçar sobre esses tempos loucos, não perceberá diferença entre os alucinados do Twitter e a velha mídia. Constatará que o grande personagem desses tempos de realidade virtual é o professor Hariovaldo. Trata-se de um personagem fictício, que tem um blog representante dos “homens de bem”. Comparando com outros colunistas, o historiador terá enorme dificuldade em separar a paródia do parodiado.

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sábado, 23 de fevereiro de 2013

Para quem se importa com emergências globais – verdadeiras

Geraldo Luís Lino *
Em março de 2012, publicamos neste espaço um artigo com título quase idêntico a este. As motivações foram os anúncios de dois fenômenos cósmicos com potencial para acarretar enormes problemas para a humanidade, mas que não costumam receber mais que uma ínfima fração da atenção e dos recursos humanos e financeiros desperdiçados com pseudoproblemas, como a imaginária ameaça do aquecimento global antropogênico.

No final de fevereiro, a Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço (NASA) dos EUA havia anunciado a passagem do asteróide 2012 DA14 pela Terra, prevista para 15 de fevereiro de 2013, à astronomicamente insignificante distância de 27 mil quilômetros. Na mesma ocasião, uma forte tempestade solar atingiu o planeta, obrigando que fossem tomadas medidas de cautela, como o desvio de voos que fazem rotas polares.

O asteróide, com 45 metros de diâmetro e 130 mil toneladas, compareceu ao encontro como previsto, passando a 27.860 quilômetros da Terra, às 17h24 (hora de Brasília) da sexta-feira dia 15, cerca de 8.500 quilômetros abaixo das órbitas dos 400 satélites geoestacionários que circulam o planeta. Porém, o que ninguém esperava foi o meteoro que caiu, às 9h20 (hora local, 0h20 hora de Brasília), nos arredores da cidade russa de Chelyabinsk, a leste dos Montes Urais, gerando uma onda de choque que deixou mais de 1.200 pessoas feridas, algumas com gravidade, a maioria por estilhaços de vidraças quebradas, embora o dano mais sério tenha sido o desabamento parcial do teto de uma fábrica de zinco.

O meteoro, que não tinha qualquer relação com o asteróide, tinha dimensões estimadas em 17 metros e 10 mil toneladas e explodiu a uma altitude entre 25 e 30 quilômetros, mas, se tivesse caído diretamente sobre a cidade, o impacto – estimado como equivalente ao de uma bomba atômica de 300 quilotons – teria causado danos gravíssimos e, certamente, milhares de vítimas, entre mortos e feridos. Se tivesse chegado em horários diferentes, poderia ter atingido outras grandes cidades na mesma latitude de Chelyabinsk, como Moscou, Belfast e Dublin.

A perplexidade causada pelo incidente, amplificada pelas dúzias de vídeos gravados pelos habitantes da cidade (em grande medida, graças ao curioso hábito dos motoristas russos de gravar as suas viagens, para evitar golpes de atropelamentos deliberados), foi sintetizada pelo vice-secretário-executivo da Sociedade Astronômica Real (RAS) britânica, Robert Massey: “Eu estou coçando a cabeça para pensar em alguma coisa na história registrada, em que esse número de pessoas tenha sido ferido indiretamente por um objeto como esse… é muito, muito raro que se tenham vítimas humanas (AFP, 15/02/2013).”

De fato, embora se estime que cerca de 80 toneladas de meteoritos caiam diariamente sobre a Terra, a quase totalidade deles é de dimensões reduzidas e acaba se desintegrando com a fricção causada pela entrada na atmosfera. E, até agora, contavam-se nos dedos de uma mão as vítimas conhecidas de quedas de meteoritos. Não obstante, a impressionante coincidência de dois corpos celestes de dimensões consideráveis terem chegado ao planeta no mesmo dia, associada ao fato de o meteoro não ter sido detectado com antecedência, demonstram de forma insofismável a vulnerabilidade da humanidade diante de tais fenômenos, que terão que entrar, definitiva e seriamente, na lista de preocupações das autoridades de todo o mundo.

Evidentemente, a mentalidade “mercantilista” que tem orientado o enfrentamento das pseudoemergências mundiais, responsável, por exemplo, pelo dispêndio de centenas de bilhões de dólares na busca de “soluções” para o aquecimento global, é incompatível com o estabelecimento de um sistema de vigilância cósmica que permita ampliar consideravelmente os esforços atuais para o mapeamento dos chamados Objetos Próximos à Terra (Near Earth Objects-NEO). O orçamento de 2012 do programa NEO da NASA não passou de 20 milhões de dólares, equivalente a 0,5% do orçamento total da agência, quantia irrisória para os requisitos de uma iniciativa do gênero. Para comparação, o telescópio de infravermelho em órbita solar para a detecção e medição dos NEO com uma precisão de até 20%, proposto pela NASA em 2007, custaria 500 milhões de dólares – valor de dois caças F-35 Lightning II, que ainda não entraram em serviço efetivo e cujo desenvolvimento tem enfrentado sucessivos atrasos e aumentos de custos.

Ademais, considerando-se que os EUA têm demonstrado uma crescente inclinação a privatizar o seu programa espacial, projetos sem retorno econômico visível tendem a enfrentar obstáculos cada vez maiores para deixar a plataforma de lançamentos, mesmo engajados em um esforço de cooperação internacional, imprescindível para a implementação de uma iniciativa do gênero.

Igualmente, em 2007, o Painel Consultivo da Missão para Objetos Próximos da Terra da Agência Espacial Europeia (ESA) sugeriu uma missão espacial com o objetivo de lançar um projétil de 400 kg contra um asteróide, para a observação dos resultados. O projeto, que custaria 400 milhões de dólares (pouco mais que o custo de quatro caças Eurofighter Typhoon), foi devidamente engavetado – claro, por falta de recursos.

Em 2011, o governo da Federação Russa propôs aos EUA um programa de cooperação com tal finalidade, a Defesa Estratégica da Terra, mas foi ignorado. Em 16 de fevereiro, comentando a queda do meteoro, o vice-primeiro-ministro Dmitri Rogozin, autor da proposta, reiterou: “Eu tenho falado sobre a necessidade de algum tipo de iniciativa internacional relacionada ao estabelecimento de um sistema de alerta e prevenção de aproximações perigosas para a Terra, de objetos de origem extraterrestre. Nem a Rússia nem os EUA têm hoje a capacidade de desviar esses objetos (Interfax, 16/02/2013).”

Rogozin recordou as reações negativas à proposta original, feita quando ainda era o representante russo na Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN): “A resposta foi o ceticismo: ‘Isso não pode acontecer, porque pode nunca acontecer.’ Houve um certo ceticismo e muita gente deu gargalhadas.”

Outras ameaças reais ao planeta são as megatempestades solares, como a ocorrida em 1859, a mais intensa já registrada, que provocou o surgimento de auroras em latitudes tão baixas como o Caribe e, durante um dia inteiro, afetou seriamente o funcionamento das redes telegráficas – à época, a única utilização da eletricidade em grande escala. Se um evento semelhante ocorresse hoje, poderia acarretar gravíssimos problemas para as grandes redes de transmissão interligadas, queimando transformadores primários e deixando vastas regiões sem eletricidade, durante dias, semanas ou até meses.

Em 1989, uma tempestade bem mais fraca provocou um blecaute de 16 horas na província canadense de Quebec.

Tais fenômenos podem ser detectados antecipadamente por satélites especializados, inseridos em um sistema de alerta que transmitisse as informações captadas pelos satélites e as avaliações imediatas dos operadores do sistema às autoridades de países, regiões e até continentes inteiros, permitindo-lhes tomar as precauções necessárias – essencialmente, desligar os transformadores primários dos sistemas de transmissão de eletricidade, evitando que sejam danificados pelas sobrecargas geradas pelos intensos fluxos de elétrons provenientes do Sol.

Embora existam alguns satélites capazes de detectar as explosões solares, não há um sistema de alerta internacional capaz de neutralizar ou mitigar os eventuais efeitos das de maior intensidade. Outra vez, falta um nível de comprometimento e cooperação internacional que não está à vista – ao contrário do que ocorre com o enfrentamento das pseudoemergências climáticas.

Na quarta-feira 20, o Observatório da Dinâmica Solar da NASA observou o surgimento de uma enorme mancha solar, capaz de provocar as chamadas erupções de massa coronal, que arremessam no espaço colossais quantidades de partículas carregadas e, com frequência, atingem a Terra. Em um relatório divulgado na semana anterior, a Real Academia de Engenharia britânica afirmou que o mundo teria uma margem de antecedência de não mais que 30 minutos para se proteger, caso ocorra uma nova megatempestade como a de 1859 (O Globo, 22/02/2013). Dada a virtual inexistência de um sistema de alerta integrado, aparentemente, só nos resta torcer com as estatísticas.

Em 15 de fevereiro, a humanidade esteve bem perto de uma catástrofe de grandes proporções. Resta ver até quando continuaremos inertes, contando com as probabilidades, para evitar o enfrentamento efetivo dessas possibilidades reais.

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Fotos inusitadas, espetaculares, bizarras...

Richard Jakubaszko
Fotos, instantâneos obtidos numa fração centesimal de um segundo, que jamais se repetirá, evento mágico e único, e que o fotógrafo sortudo gravou no momento em que acontecia. Há fotos bizarras, outras bem humoradas, inteligentes, poses planejadas, montagens e fotoshops, da natureza, de tudo um pouco...

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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Inglês ou alemão?

Richard Jakubaszko
O saboroso questionamento anda circulando pela internet: inglês ou alemão? Pois a Comunidade Europeia resolveu adotar o inglês, em detrimento do alemão, como língua oficial da União Europeia, porém fazendo algumas pequenas alterações, e que no texto abaixo assume proporções hilárias, em vista das substituições a serem feitas. Confira no original em inglês a gozação, que só pode ter sido feita por ingleses, e que me foi enviado por Gerson Machado, provavelmente de algum canto lá da Inglaterra, ou daqui mesmo das Minas Gerais:


English or German? 
The European Commission has just announced an agreement whereby English will be the official language of the European Union rather than German, which was the other possibility. As part of the negotiations, the British Government conceded that English spelling had some room for improvement and has accepted a 5- year phase-in plan that would become known as "Euro-English".


In the first year, "s" will replace the soft "c".. Sertainly, this will make the sivil servants jump with joy. The hard "c" will be dropped in favour of "k". This should klear up konfusion, and keyboards kanhave one less letter.

There will be growing publik enthusiasm in the sekond year when the troublesome "ph" will be replaced with "f".. This will make words like fotograf 20% shorter.

In the 3rd year, publik akseptanse of the new spelling kanbe expekted to reach the stage where more komplikated changes are possible.

Governments will enkourage the removal of double letters which have always ben a deterent to akurate speling.

Also, al wil agre that the horibl mes of the silent "e" in the languag is disgrasful and it should go away.

By the 4th yer people wil be reseptiv to steps such as replasing "th" with "z" and "w" with "v".

During ze fifz yer, ze unesesary "o" kanbe dropd from vordskontaining "ou" and after ziz fifz yer, ve vil hav a reil sensi bl riten styl.

Zer vil be no mor trubl or difikultis and evrivun vil find it ezi TU understand ech oza. Ze drem of a united urop vil finali kum tru.

Und efter ze fifz yer, ve vil al be speking German like zey vunted in ze forst plas.
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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Você sabe o que é cadeia alimentar?

Richard Jakubaszko
Prover 7 bilhões de bocas humanas de alimentos no planeta é um desafio monumental! Afora a logística da distribuição dos alimentos, desde o prosaico pãozinho, que exige padarias abertas às 6h00 da manhã todo dia, com o dito cujo já quentinho, imagine o que seja a produção de frango, porco e gado, verduras, frutas, via Ceasas, ou em frigoríficos. Nas fazendas não é muita diferente a economia de escala.
Os urbanos desconhecem essa rotina e suas dificuldades, especialmente os ambientalistas.
No vídeo abaixo, que me foi enviado pelo jornalista Demétrio Costa, há uma visão interessante sobre o funcionamento dessa logística.


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terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Bebê dá gargalhadas no banho

Richard Jakubaszko
Desde a mais tenra idade, dar gargalhadas sempre foi uma manifestação inequívoca de alegria. Para um bebê o banho invariavelmente é momento de alegria, junte-se a isso patinhos e brinquedos flutuantes, mais um cachorro curioso e inquieto, e teremos gargalhadas de alegria...

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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Fotos surpreendentes

Richard Jakubaszko
Fotos incríveis, algumas fotomontagens hilárias, outras do cotidiano, ainda mais engraçadas, colocadas neste vídeo no Youtube...

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sábado, 16 de fevereiro de 2013

O balé da natureza!

Richard Jakubaszko
O balé dos pássaros, e da natureza, orquestrados por alguma divindade. Lindíssimo! É uma incrível dança nos céus, são estorninhos, pássaros comuns no hemisfério norte, semelhantes às nossas andorinhas, que realizam uma dança quase hipnótica, formam imagens abstratas fugazes.

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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Meio milhão de visitas, obrigado, amigos!

Richard Jakubaszko
Daqui a alguns minutos, menos do que horas, este blog atingirá a inimaginável marca de 500.000 visitas, acumuladas em 5 anos de atividades.
Obrigado a todos!
Como prêmio ao internauta visitante nº 500.000 enviarei um de meus 3 livros, devidamente autografado, sem nenhum custo, e que pode ser escolhido na aba lateral deste blog. Para ganhar o livro, basta o internauta conferir o counter" aí ao lado, clicar em "print screen", depois colar no Paint e salvar como imagem em baixa, em arquivo .png ou .jpeg, e enviar esse arquivo como anexo para o e-mail richardassociados (arrôba) yahoo.com.br identificando-se e fornecendo o endereço para remessa do livro escolhido.
Mais uma vez obrigado pelas visitas e participação de todos.

OBS
Às 16h20 recebi e-mail do jornalista Ivan Azevedo, de São Paulo, Capital, ganhador do livro "Marketing Rural - Como se comunicar com o homem que fala com Deus", por ter acessado o blog justo eram 500.000 visitas marcadas no counter, e que me encaminhou a tela, comprovando a visita.
Parabéns ao Ivan Azevedo, e boa leitura!

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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Tecnologia: o que não molha nunca!

Richard Jakubaszko
A nanotecnologia começa a mostrar resultados, previstos e anunciados há muito tempo, mas que agora vai espantar muita gente.
O vídeo abaixo foi produzido por uma micro empresa americana, a Ultra Tech International, que desenvolveu o Ultra-Ever Dry, uma substância que pode ser aplicada com um pulverizador sobre a maioria das superfícies, tornando-as imunes a todo tipo de umidade.

Ao assistir o vídeo, com exemplos de inúmeras aplicações do Ultra-Ever Dry, você se surpreenderá imaginando outras aplicações. Ou seja, o uso desse produto é o limite de nossa imaginação. Por exemplo, ele cria uma "barreira de ar" na superfície tratada, para repelir água, óleo, barro, concreto molhado, entre outros líquidos.


Quem se arrisca a imaginar e sugerir aplicações? Pode impermeabilizar telhados? Serve como camisinha? Torna calças e camisas imunes a molhos de tomate?
Definitivamente, o futuro chegou, mais uma vez...

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quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Orgânicos e a ética


Fernando Penteado Cardoso *
Essa história dos orgânicos é muito curiosa.
Nos tempos de terra nova e fértil, após derrubada de mata alta, cultivamos café com cereais nas entrelinhas, por anos e anos seguidos, sem um pingo de adubo, sem herbicida nem defensivo algum... (início do século XX)

Era uma agricultura orgânica generalizada. Depois que a terra ficou cansada e as pragas apareceram, os produtores utilizaram todo esterco disponível e o mínimo de defensivos por motivos econômicos. Ficando escasso os adubos orgânicos vieram os fertilizantes de origem mineral como os fosfatados, a potassa e o salitre. O salitre se tornou difícil e dois alemães inventaram a síntese da amônia tirada de produtos naturais, o nitrogênio e o hidrogênio, dos quais depende hoje grande parte da produção de alimentos que asseguram a vida de 6/7 bilhões de terrícolas.

Agora apregoam as vantagens das frutas, hortícolas, açúcar e cereais ditos orgânicos com regras estapafúrdias como a limitação do cloro para plantas (KCl) sem que seja para o homem (NaCl). Salitre é permitido, mas ureia não, como se as plantas soubessem distinguir a origem do nitrato no solo. Sulfato de cobre é aceito, mas os miraculosos herbicidas seletivos, não.

Não há objeções aos adubos de origem vegetal ou animal, ditos orgânicos, salvo quando levam bactérias nocivas ao homem, como tem acontecido. Nem há objeções contra o empenho comercial ao apregoar a palavra “orgânico” para cativar a preferência do consumidor. Agora, dizer que o alimento “orgânico” é melhor para a saúde ou que se conserva melhor, ou ainda que tem melhor paladar, isso é demais, por não corresponder  à realidade. Mesmo porque ninguém é capaz de distinguir, quer química quer sensorialmente, o produto oriundo de adubação com ureia de outro que apenas usou cama de frango.

Há ainda um aspecto ético a ser considerado: se o emprego de fertilizantes e de defensivos for preterido, a humanidade irá passar fome. Isso envolve um posicionamento eticamente condenável.

* o autor é engenheiro agrônomo, formado na turma de 1936 da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP). Entre múltiplas atividades no setor agropecuário, foi fundador e presidente da Manah S.A. e fundador e ex-presidente da Fundação Agrisus, única entidade a trabalhar exclusivamente com recursos próprios no apoio a projetos educacionais e de pesquisa voltados à melhoria e conservação do solo. Mais informações em www.agrisus.org.br

Legenda da tabela: Não há pudor na propaganda, aqui no Brasil e lá fora, em apregoar vantagens inexistentes nos orgânicos.

O BLOGUEIRO RECOMENDA: a leitura do artigo "O veneno está na mesa", onde comenta o documentário falacioso. http://richardjakubaszko.blogspot.com.br/2012/07/o-veneno-esta-na-mesa.html
E ainda o artigo "Tudo o que você precisa saber sobre agrotóxicos": http://richardjakubaszko.blogspot.com.br/2011/11/tudo-o-que-voce-precisa-saber-sobre.html