quarta-feira, 24 de julho de 2013

Por que precisa democratizar a mídia?

Richard Jakubaszko 
É por notícias tendenciosas e mentirosas, como essa que está abaixo. Foi reproduzida do Estadão, e depois no Yahoo, nesta data. Vale a intenção dos editores em chamar a atenção para o “lado ruim” da notícia, distorcendo e desmentido o fato, mesmo que não existam fatos ruins, o que é parte do cotidiano da mídia oposicionista, especialmente nas editorias de política e economia. Dá vergonha, nessas horas, de ser chamado de jornalista.

Na notícia abaixo, como não havia lado ruim, pelo contrário, é uma boa notícia, pegaram os números e "espremeram", compararam coisa com coisa, até “achar” o que consideraram negativo.
Mas a leitura da "notícia" desmente o título. Com quase toda certeza o jornalista que fez a matéria deu outro título, mas o editor distorceu e mandou trocar, o mancheteiro de "bom senso" obedeceu o chefe e descobriu algo ruim para colocar na chamada.

Por essas e outras é que o governo tem de votar no Congresso uma lei de democratização da mídia, a chamada "Lei de médyos", a lei de responsabilidade da mídia.



(grifos em vermelho são do blogueiro)


Demissões em junho são recorde para o mês, indica Caged.

Estadão Conteúdo

O número de demissões em junho foi o maior para o mês, informou o Ministério do Trabalho e Emprego na tarde desta terça-feira, 23. Os desligamentos no mês passado resultaram em 1.648.358. As contratações, por outro lado, somaram 1.772.194, o segundo maior resultado para meses de junho, conforme os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

O saldo líquido de empregos formais gerados em junho, de 123.836 vagas, foi 24,13% menor do que um ano atrás, considerando a série com ajuste. Pela série ajustada, que considera os registros fora do prazo, em junho do ano passado foram abertas 163.227 vagas de trabalho com carteira assinada.

Segundo o ministério, o saldo líquido de empregos no mês dá continuidade à trajetória de crescimento. O resultado está acima dos dados de maio, quando foram geradas 72.028 vagas. De acordo com o governo, tradicionalmente os dados do Caged mostram um comportamento em maio mais favorável que em junho, com exceção de 2008. "Isso que parece confirmar a hipótese da postergação de uma parte das contratações daquele mês (maio)", afirmou o documento.

A agricultura, pelo segundo mês consecutivo, liderou as aberturas de vagas formais, com 59.019 postos. O setor de serviços teve um saldo líquido de empregos formais de 44.022, mostrando reação em relação ao mês anterior. No comércio, foram abertos 8.330 novos postos de trabalho e, na indústria de transformação, 7.922.
COMENTÁRIOS DO BLOGUEIRO:
E assim vamos levando, de notícia ruim em notícia ruim, o Brasil mostra através da mídia sua "crise de pleno emprego". Os jornais estão cheios dessas notícias distorcidas e mentirosas. É para fazer oposição, à sorrelfa, sorrateira e vergonhosamente.
O Estadão de hoje, tem outra notícia sobre o desemprego no Brasil, que aumentou de 5,9% para 6,0%. Que horror! Estamos perdendo para a Espanha, que já está com mais de 20% de desemprego na população, e com mais de 45% de desemprego entre os jovens: http://economia.estadao.com.br/noticias/economia-geral,desemprego-tem-leve-alta-e-chega-a-6-em-junho-maior-taxa-desde-abril-de-2012,159967,0.htm
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