quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017
Politicamente correto: progressista ou conservadorismo?
Richard Jakubaszko
Estranho mundo contemporâneo este que vivemos nesta quadra geracional, onde as imbecilidades brotam de todos os lados, como se fossem nuvens de gafanhotos, especialmente na blogosfera. Considerando que o tal do “politicamente correto” é uma ação neutra, ou seja, um comportamento ou comunicação proveniente de uma pessoa ou empresa, que não deseja criar conflitos com ninguém, ou, melhor ainda, pretende evitar polêmicas, e ficar “de bem” com todo mundo, a prática alastrou-se mundo afora, mas nem por isso deixa de provocar arrepios em gente como eu, que tenho o olhar do estrupício integrado no meu modo de “piloto automático” de levar a vida, seja no tempo pessoal ou profissional.
Vivemos hoje em dia no Brasil, liderados pela grande imprensa, em especial a TV e a internet, uma gigantesca hipocrisia do politicamente correto, seja em termos econômicos, sociais ou jurídicos, e que afetam o político. A consequência de tudo isso é que é tudo mentira, ou seja, tudo que você lê ou assiste, ou é ficção, como num filme ou novela, ou é hipocrisia, amparada no “politicamente correto”, comportamento que acaba gerando fatos e notícias dentro do que alguém pensou que seria legal fazer para chamar a atenção das massas. Porque é óbvio que esse politicamente correto tem a onipresente pretensão de ser algo definitivamente inteligente, que será eternizada entre nós mortais integrantes das massas como a verdade mais inteligente e absoluta, algo como uma tábua dos 10 Mandamentos, mesmo que a tal ideia ideia seja um chiste juvenil com alto valor de mediocridade.
Pois não é outra a ideia imbecil de censurar algumas marchinhas de Carnaval como “Maria Sapatão”, “Teu cabelo não nega, mulata”, “Índio quer apito”, “Cabeleira do Zezé”, e outras menos votadas, simplesmente porque seriam “polêmicas”, ou porque incomodam algumas minorias. E essa mediocridade vai parar nas páginas online dos jornalões, como se fossem verdades definitivas, endeusadas por algum(a) jornalista que aplaude a criatividade do medíocre que se julga criativo e que anda a fermentar ideias politicamente corretas para aparecer na mídia.
As justificativas que li, para explicar a censura contra as marchinhas de Carnaval, são hilárias e medíocres, pois não há outro nome para qualificar essa aberração moralizante do politicamente correto. Essa, parece num primeiro momento, que é progressista, porque se preocupa em não invadir o espaço do próximo, pretensamente não quer ser incômoda e nem ofender a qualquer outro. Mas, como já é prática generalizada, acaba por ser conservadora, porque é conveniente aos medíocres e inseguros poderosos de plantão, seja em que área for.
Politicamente correto, como me informou o amigo engenheiro agrônomo Fernando Penteado Cardoso, 102 anos, um capitalista de mão cheia, que tinha tudo para ser conservador, mas é um progressista no sentido lato da palavra, é “pegar um pedaço de merda pela parte mais limpinha da coisa”.
Veja lá ( https://richardjakubaszko.blogspot.com.br/2011/04/definicao-de-politicamente-correto.html ), publiquei isso aqui no blog em 2011, a título de atualização intelectual, digamos assim, mas nesse curto espaço de tempo transcorrido as coisas pioraram... O pior de tudo é que não posso, ou não devo nem dizer que “isso é veadagem”, pois arrisco-me a ser xingado de homofóbico, logo eu que sou apenas hétero, porque Deus me fez assim, e aceitei com gosto, sem discussão, de cumprir meu papel dentro desse figurino. Mas, costumo retrucar, quando xingado, que quem me xinga é heterofóbico, então o bicho vai pegar, não tenha dúvida, leitor, é veadagem mesmo... Pois o politicamente correto, é eticamente incorreto.
E tenho dito!
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Estranho mundo contemporâneo este que vivemos nesta quadra geracional, onde as imbecilidades brotam de todos os lados, como se fossem nuvens de gafanhotos, especialmente na blogosfera. Considerando que o tal do “politicamente correto” é uma ação neutra, ou seja, um comportamento ou comunicação proveniente de uma pessoa ou empresa, que não deseja criar conflitos com ninguém, ou, melhor ainda, pretende evitar polêmicas, e ficar “de bem” com todo mundo, a prática alastrou-se mundo afora, mas nem por isso deixa de provocar arrepios em gente como eu, que tenho o olhar do estrupício integrado no meu modo de “piloto automático” de levar a vida, seja no tempo pessoal ou profissional.
Vivemos hoje em dia no Brasil, liderados pela grande imprensa, em especial a TV e a internet, uma gigantesca hipocrisia do politicamente correto, seja em termos econômicos, sociais ou jurídicos, e que afetam o político. A consequência de tudo isso é que é tudo mentira, ou seja, tudo que você lê ou assiste, ou é ficção, como num filme ou novela, ou é hipocrisia, amparada no “politicamente correto”, comportamento que acaba gerando fatos e notícias dentro do que alguém pensou que seria legal fazer para chamar a atenção das massas. Porque é óbvio que esse politicamente correto tem a onipresente pretensão de ser algo definitivamente inteligente, que será eternizada entre nós mortais integrantes das massas como a verdade mais inteligente e absoluta, algo como uma tábua dos 10 Mandamentos, mesmo que a tal ideia ideia seja um chiste juvenil com alto valor de mediocridade.
Pois não é outra a ideia imbecil de censurar algumas marchinhas de Carnaval como “Maria Sapatão”, “Teu cabelo não nega, mulata”, “Índio quer apito”, “Cabeleira do Zezé”, e outras menos votadas, simplesmente porque seriam “polêmicas”, ou porque incomodam algumas minorias. E essa mediocridade vai parar nas páginas online dos jornalões, como se fossem verdades definitivas, endeusadas por algum(a) jornalista que aplaude a criatividade do medíocre que se julga criativo e que anda a fermentar ideias politicamente corretas para aparecer na mídia.
As justificativas que li, para explicar a censura contra as marchinhas de Carnaval, são hilárias e medíocres, pois não há outro nome para qualificar essa aberração moralizante do politicamente correto. Essa, parece num primeiro momento, que é progressista, porque se preocupa em não invadir o espaço do próximo, pretensamente não quer ser incômoda e nem ofender a qualquer outro. Mas, como já é prática generalizada, acaba por ser conservadora, porque é conveniente aos medíocres e inseguros poderosos de plantão, seja em que área for.
Politicamente correto, como me informou o amigo engenheiro agrônomo Fernando Penteado Cardoso, 102 anos, um capitalista de mão cheia, que tinha tudo para ser conservador, mas é um progressista no sentido lato da palavra, é “pegar um pedaço de merda pela parte mais limpinha da coisa”.
Veja lá ( https://richardjakubaszko.blogspot.com.br/2011/04/definicao-de-politicamente-correto.html ), publiquei isso aqui no blog em 2011, a título de atualização intelectual, digamos assim, mas nesse curto espaço de tempo transcorrido as coisas pioraram... O pior de tudo é que não posso, ou não devo nem dizer que “isso é veadagem”, pois arrisco-me a ser xingado de homofóbico, logo eu que sou apenas hétero, porque Deus me fez assim, e aceitei com gosto, sem discussão, de cumprir meu papel dentro desse figurino. Mas, costumo retrucar, quando xingado, que quem me xinga é heterofóbico, então o bicho vai pegar, não tenha dúvida, leitor, é veadagem mesmo... Pois o politicamente correto, é eticamente incorreto.
E tenho dito!
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3 comentários:
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Richard,
ResponderExcluirTem toda razão. Acabaram até com o sexo, substituído por genero ou gênero. Logo será censurado o "meu calhambeque" do Roberto Carlos: "só uso espelho pra me pentear"...
Parabéns pella conceituação do "politicamente correto".Segue a frase vencedora na Universidade de Texas A&M: “Politicamente correto é uma doutrina aceita por uma minoria mal informada e ilógica, e rapidamente promovida por uma inescrupulosa mídia avassaladora, a qual defende a proposição de que é inteiramente possível apanhar um troço de bosta pela extremidade limpa,"
ResponderExcluirMuito obrigado por citar meu nome na categoria de progressista que, a meu ver, é "aquele que trocou o manuscrito pela linguagem digital".
ResponderExcluirAbraço. Fernando Cardoso