segunda-feira, 16 de agosto de 2021

Nada decidido, tudo indefinido e muito confuso.

Richard Jakubaszko


O mundo anda cada vez mais maluco, não tenhamos dúvidas disso. O mais espantoso de hoje é o presidente americano, Joe Biden, dizer que "os EUA não podem participar de uma guerra que nem os afegãos querem lutar". Deve ser o novo estilo do “politicamente correto” dos EUA pra acalmar Wall Street. A pandemia, de outro lado, continua, com a variante Delta do Covid-19 metendo medo em gente grande já vacinada.

Na América Latina o espanto acontece na política, na economia e na justiça. No futebol mais ainda, com as maluquices estimuladas provavelmente pela pandemia do coronavírus, vejam que dos 8 times de futebol classificados na Libertadores para as quartas de final, há 5 times brasileiros, 1 argentino, 1 do Equador e 1 paraguaio, e nas semifinais há chances concretas de serem 4 times brasileiros, ou no mínimo 3 brasileiros e 1 equatoriano... Muitos hermanos ameaçam pedir exílio na Europa.

Nada diferente no Brasil, o presidente que temos está sendo investigado pelo STF em 4 casos, e ameaça de impeachment 2 ministros da suprema corte, enquanto votações malucas acontecem no Congresso orquestradas pelo centrão, inclusive PECs, afora reformas da política e tributária, enquanto o STF manda
o procurador geral, e também engavetador geral, dar respostas em 24 horas sobre pendência de opinião da PGR  sobre as ações contra Bolsonaro, e se esconde na toca do tatu...

Mas nosso futebol é ainda mais maluco e indefinido, talvez um presente do coronavírus, eis que nunca vi na página de cima do campeonato Brasileirão times como o Fortaleza, RedBull Bragantino, Ceará, e muito menos o Atlético de Goiás, enquanto na página de baixo estão Corinthians, São Paulo, Fluminense, e lá embaixo na Z4 do rebaixamento temos o Grêmio. Na série B, alguns ex-grandes times como Vasco, Botafogo, Cruzeiro, Guarani, Ponte Preta, lutam arduamente para voltar, ou pior ainda, não cair para a série C.

A questão sobre se a economia vai andar pra frente, e gerar mais emprego, ainda depende do corona. Nada decidido, tudo indefinido. O governo federal ainda pensa e discute se manda aplicar uma terceira dose da vacina nos velhinhos brasileiros, eis que muitos deles andam se contaminando com o coronavírus, agora que tem muita gente achando que a pandemia acabou e que pode liberar geral. Na Europa também ainda discutem isso. Mas a França já decidiu que vai dar a terceira dose.

Os ambientalistas andam achando que a pandemia está indo embora, e voltam a nos ameaçar com o fim do mundo, conversa que eles adoram, mas que a pandemia colocou em segundo plano nos últimos meses. Se efetivamente a pandemia viral continuar reduzindo o número de novas contaminações e caindo as mortes, os biodesagradáveis voltarão a encher o saco com a bandeira da sustentabilidade, agora acompanhados com o novo lema, o do carbono zero, comprovando que o mundo imbecilizou de vez e em definitivo. Não precisa zerar, estamos com 380 a 400 ppm de carbono na atmosfera, se conseguirem baixar pra uns 300 ppm que seja (uma utopia) o mundo termina mesmo, pois não haverá carbono suficiente para as plantas fazerem fotossíntese, e sem plantas e sem animais, a humanidade morre de fome. 

Mas os ambientalistas vão ganhar os próximos rounds, pois há um estudo ambiental que denuncia que nos últimos 35 anos cerca de 25% do território brasileiro sofreu com queimadas. No mundo inteiro isso vai repercutir. Evidentemente que não esclarecem nada, trazem mais informações confusas, incluem o Cerrado, a Caatinga, Amazônia e o Pantanal num mesmo barco, e também a Mata Atlântica. Bolsonaro vai se ver em palpos-de-aranha pra se explicar, porque no governo dele isso piorou muito.

Difícil é obter dos ambientalistas uma informação racional, porque sempre colocam o Maranhão como bioma amazônico, quando no máximo uma parte do estado é Amazônia Legal, uma condescendência política de Getúlio Vargas para que o pobre estado recebesse incentivos fiscais. E ficou nisso até hoje, mais de 70 anos depois.

Uma coisa é certa, o Covid-19 veio pra ficar, tal e qual as gripes. Fora isso, como se as coisas não estivessem ruins, vamos passar ainda este ano, pela seca que nos aflige, quando até racionamento de água haverá em algumas regiões. Poderemos ter alguns apagões, e a inflação vai continuar, como reflexo das geadas. É pouco? Não, não é. Parece que a imbecilização também vai aumentar, é um estágio definitivo, do qual a humanidade não conseguirá reverter. As escolas não ensinam ninguém a pensar.

 

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