sábado, 17 de dezembro de 2022

Por que o confronto, às vezes, é necessário?

Richard Jakubaszko  

Ontem um amigo me questionou sobre a minha perigosa necessidade de sempre provocar confrontos. Como ele é inteligente e tem honestidade intelectual, enviei e-mail para explicar os meus confrontos, especialmente sobre o aquecimento, tema do meu livro "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?". Evidentemente estávamos falando sobre isso, e o amigo me fez uma crítica sobre os confrontos que estabeleço, que é uma estratégia que está na ordem inversa de interesse das grandes empresas, onde predomina o compliance. Após uma profunda reflexão sobre o tema minha resposta foi uma só: estamos em guerra!

Nas guerras reais, como sabemos, a primeira vítima é a verdade. Na guerra de interesses comerciais a verdade também se torna uma vítima, mas é ela, a verdade, em essência, que indicará o vencedor. O confronto direto é minha principal arma para combater a estratégia do inimigo em ignorar, o que sempre é feito com os diferentes. No caso das mudanças climáticas e do aquecimento isso é imperioso, pois o principal “juiz”, que é a opinião pública, está influenciado por quase todo o mainstream midiático. A grande mídia se tornou a maior aliada e defensora da questão climática. Demonstro isso em meu livro. Nele, recorri a Noam Chomsky para mostrar as 10 estratégias de manipulação midiática e do poder estabelecido, e da mídia que trabalha em prol do comando de plantão.

Por quê? Porque não há alternativa Porque sem o confronto, não há debate, e sem o debate as ideias desaparecem. Sem ideias desafiadoras vence a mentira dominante. O livro “1984” demonstrou isso claramente. O Rei está nu, e ninguém contesta a verdade. Vivemos na caverna de Platão.

Conforme o inglês Walter Lipmann, onde todo mundo pensa igual é porque ninguém está pensando. Por isso os detentores do poder se queixam dos confrontos. É confortável a quem está no comando desprezar, desqualificar e deslocar o confronto, porque ele incomoda. Sem o confronto serei omisso.

Tudo o que tenho pedido, implorado até, desde a primeira edição do meu livro, em 2015, e isso está no livro, é que se tenha um debate honesto sobre o aquecimento, dito antropogênico. Um debate científico. Mas não há debate. O ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues concordou comigo, e fez o posfácio, onde elegantemente sugere o debate.

Quando se obtém uma resposta do inimigo nesse tema é de desprezo e desqualificação, nos chamam de negacionistas, quando somos céticos, e isso não tem nada a ver com quem não acredita em vacinas ou de que a terra é plana. Mas você leitor pode acreditar que a maioria dos cientistas sérios não acredita na mentira do aquecimento. Richard Lindzen, climatologista, professor emérito do MIT, é um deles, outro é James Lovelock, que se desmentiu sobre o apocalipse, mas a mídia nada noticiou sobre o mea culpa de Lovelock. Muitos cientistas têm medo de se expor, porque são atacados de forma perversa pela mídia. Faz mais de 40 anos que isso está acontecendo. Faz mais de 40 anos que se conta essa mentira do aquecimento que não acontece nunca. Porque não existe, e porque não há nenhuma prova científica do que afirmam.

Portanto, sem o confronto o inimigo não nos reconhece como pedra em seu caminho, e conquista a verdade única, simples assim.

Para comprovar: com raríssimas exceções, nenhum grande órgão de mídia publicou uma única nota sobre o lançamento de meu livro, desde 2015, mesmo tendo sucessivas reedições ampliadas; E que desde maio 2022 está em sua terceira edição. Mas se alguém pedir a opinião de leitores do livro, uma mísera parte da opinião pública, ela está no site da Amazon.com, onde 90% dos leitores do livro atribuem a ele notas de 4 a 5 estrelas, com média de 4,6 num máximo de 5. É pouco, sem dúvida, são apenas 70 leitores que comentaram, mas já é um primeiro passo, e isso me dá incentivos a fazer mais confrontos.


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Como vimos, para não empobrecer as ideias, por vezes o confronto é necessário. O debate é sempre enriquecedor e ambos debatedores saem enriquecidos de um bom debate e troca de ideias, é assim que aprendemos.

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