quarta-feira, 30 de março de 2011

Zé Alencar, você agora tá com Deus!

Richard Jakubaszko 
Zé Alencar, você agora tá com Deus!

terça-feira, 29 de março de 2011

Despedida do TREMA

TREMA
Estou indo embora. Não há mais lugar para mim. Eu sou o trema. Você pode nunca ter reparado em mim, mas eu estava sempre ali, na Anhangüera, nos aqüíferos, nas lingüiças e seus trocadilhos por mais de quatrocentos e cinqüentas anos.

Mas os tempos mudaram. Inventaram uma tal de reforma ortográfica e eu simplesmente tô fora. Fui expulso pra sempre do dicionário. Seus ingratos! Isso é uma delinqüência de lingüistas grandiloqüentes!...

O resto dos pontos e o alfabeto não me deram o menor apoio... A letra U se disse aliviada porque vou finalmente sair de cima dela. O dois pontos disse que sou um preguiçoso que trabalha deitado enquanto ele fica em pé...

Até o cedilha foi a favor da minha expulsão, aquele C cagão que fica se passando por S e nunca tem coragem de iniciar uma palavra. E também tem aquele obeso do O e o anoréxico do I.

Desesperado, tentei chamar o ponto final pra trabalharmos juntos, fazendo um bico de reticências, mas ele negou, sempre encerrando logo todas as discussões. Será que se deixar um topete moicano posso me passar por aspas?...

A verdade é que estou fora de moda. Quem está na moda são os estrangeiros, é o K e o W, "Kkk" pra cá, "www" pra lá.

Até o jogo da velha, que ninguém nunca ligou, virou celebridade nesse tal de Twitter, que aliás, deveria se chamar TÜITER. Chega de argüição, mas estejam certos, seus moderninhos: haverá conseqüências! Chega de piadinhas dizendo que estou "tremendo" de medo.

Tudo bem, vou-me embora da língua portuguesa. Foi bom enquanto durou. Vou para o alemão, lá eles adoram os tremas. E um dia vocês sentirão saudades. E não vão agüentar!...

Nós nos veremos nos livros antigos. Saio da língua para entrar na história.

Adeus,

ass: O Trema.

Enviado pela “Maria Helena, da Associação do Cavalo Árabe”

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segunda-feira, 28 de março de 2011

Que tipo de jornalistas somos?

Dino Magnoni *
Caros colegas, tá difícil de ser jornalista e de manter o amor pela profissão nestes tempos em que a manipulação da informação tornou-se instrumento da barbárie!
Estou estarrecido de ver que os EUA puseram seu principal relações públicas, B. Obama, em uma turnê internacional. O objetivo óbvio é desviar o foco dos milhares de mortos e dos que ainda morrerão no Japão, por conta da incompetência política do grande parceiro da Casa Branca.  A intenção imediata é também amenizar o impacto da ocupação da Líbia, a maior reserva de petróleo do mundo e a reocupação gradativa de todos os territórios árabes.

O cheiro da desgraça fabricada se espalha por todas as direções, enquanto os jornalistas e os barões da informação seguem firme na repetição do mantra de que os reatores japoneses foram afetados pelo terremoto e pelo tsunami e que o acidente está sob controle etc. O que ninguém diz é que os reatores não foram afetados pelos dois eventos da natureza e sim pela incompetência do governo japonês que, para reduzir custos, não seguiu as normas de segurança da Agência Internacional de Energia Atômica: não dispunha de estoque de combustível suficiente e nem de reservatórios seguros de água doce para alimentar o sistema motorizado de resfriamento dos reatores.

Fukushima é uma Chernobyl piorada, mas o Japão é aliado dos EUA e Europa. Assim, ninguém apontará os culpados, do mesmo modo que Hiroito era tão nazi-fascita e criminoso de guerra quanto Mussolini e Hitler. Mesmo assim morreu muito velho e coroado, sob as bênçãos de Tio Sam.

Os melhores técnicos japoneses em energia atômica já estão mortos e ninguém diz nada. A radiação avança sem controle e matará milhares de pessoas inocentes exatamente porque o Japão não cumpriu minimante o protocolo de segurança, e toda a mídia ocidental, cristã e “democrática” , está escondendo a dimensão real da tragédia. Enquanto isso os lobistas de construtores e concessionários de termoelétricas e hidrelétricas aproveitam-se da desgraça do povo japonês para turbinar mundialmente o lobby anti-nuclear, que alimenta os bilionários negócios da indústria convencional de energia.

Os EUA e Europa, que sempre sustentaram todos os tiranos árabes e  de outras tantas ditaduras mundo afora, agora ocupam o mundo muçulmano petrolífero em nome da liberdade, que foi buscada na raça, pelos povos torturados da região.

Que raios de jornalismo temos, que tipo de jornalistas somos? Estamos vendo a absoluta subversão dos fatos e da verdade e não falamos nada??? Uma categoria assim não merece mesmo ter diploma e ser reconhecida como profissão. Viramos prepostos e cúmplices dos manipuladores de vidas, de mentes e de corações.

* jornalista

sábado, 26 de março de 2011

Vídeo: Código Florestal em debate, com Rebelo.

Richard Jakubaszko
O deputado Aldo Rebelo proferiu palestra em Salvador, no Agrocafé, para falar sobre o Código Florestal.
Vale a pena assistir o vídeo abaixo e opinar. As alterações propostas estão sendo negociadas e serão levadas a plenário no Congresso, para discussão e aprovação, mas muita gente anda falando abobrinhas e absurdos a respeito das consequências sobre o meio ambiente e o agronegócio se for aprovado assim ou assado. O raciocínio não é linear ou simples como imaginam os ambientalistas e urbanos, que ignoram completamente a realidade, pois a complexidade dos problemas é gigantesca, e exige soluções alternativas viáveis.

A palestra é antológica, digamos assim, para ficarmos no comedimento. Registra passagens dramáticas ou saborosas da maratona feita por esse deputado federal, Brasil adentro, para ouvir de produtores rurais, ribeirinhos, gente do povo que vive da agricultura ou da pesca, sobre o que acontece em cada região. Ou sobre como a história legislativa elaborou erros e interpretações ao sabor dos tempos e interesses.

Me deu orgulho lembrar que votei nesse caboclo nas últimas eleições. Votei nele, não por pertencer ao PCdoB, de SP, mas pelo fato de ser o relator do Código Florestal, e pelo trabalho que vem realizando para harmonizar e compatibilizar interesses tão díspares como os que estão envolvidos nesse projeto do Código Florestal. Se não houver o devido cuidado haverá um engessamento da produção de alimentos no Brasil, com a criação de um monstro legal, um nó górdio quase impossível de ser desamarrado no futuro breve desta nação. Tudo isso porque as emoções têm dominado todos os cenários de debate de assunto tão importante aos brasileiros.


Uma das verdades, jamais citadas pelos debatedores dessa insanidade contemporânea que é esse projeto, é que se o Código Florestal for aprovado com a ótica ambiental restritiva, além de se engessar a agropecuária, em propriedades de qualquer tamanho, colocará uma pá de cal nas pretensões de se realizar a reforma agrária neste país, porque inviabilizaria a pequena propriedade rural. Esta a principal razão política de Rebelo ter sido indicado como relator desse projeto de lei. Talvez ele passe para a história como o comunista que salvou - ou sepultou - a reforma agrária brasileira. Quem sabe, talvez, como o carrasco da agropecuária.


Ao leitor, antes de criticar ou bater palmas, assista a palestra de Rebelo, mas depois comente, participe de forma responsável. E lembre-se: seja qual for o mostrengo a ser aprovado no Congresso Nacional, seremos todos perdedores, porque a causa principal de todos os problemas sequer foi mencionada, e que é a superpopulação planetária.
Mais uma vez, no Brasil, tentamos resolver os problemas atacando pelas bordas, de forma dissimulada, pois nunca vamos ao núcleo da questão.



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quinta-feira, 24 de março de 2011

Denúncia: aftosa exótica ameaça pecuária brasileira.

Richard Jakubaszko
Almocei ontem com o meu amigo Sebastião Guedes, veterinário, um veterano idealista, e que desde tempos imemoriais luta pela erradicação da febre aftosa, não apenas no Brasil, mas em todo o território latino-americano. Fomos almoçar, ironicamente, no quase centenário restaurante Moraes, Rei do filé, ali no largo Júlio Mesquita, no centro de São Paulo, onde se come o melhor filé com alho de todo o mundo, podem crer.
A conversa girou em torno da pecuária, e Guedes mostrou-me umas fotos que estão circulando no mercado, feitas em Taiwan, de autoria não identificada, e que comprovam a existência de um perigo iminente contra a pecuária brasileira, ou seja, uma possível presença, ou retorno, da febre aftosa no Brasil, porém com uma agravante, seria agora um vírus exótico - o O1 Taiwan - que anda sendo manipulado na Argentina, vacina que está sendo importada pelo Brasil. 
Pedi ao Guedes um artigo sobre o assunto, e ele me enviou um manifesto, uma denúncia estarrecedora que merece ser divulgada aos quatro ventos. Aqui no blog disponibilizo aos leitores, juntamente com as citadas fotos das embalagens das vacinas, comprovando a fraude dos argentinos.

ELIMINAR RISCOS NA IMPORTAÇÃO DE VACINAS CONTRA AFTOSA É MEDIDA ESSENCIAL PARA PROTEÇÃO DA PECUÁRIA BRASILEIRA
Sebastião da Costa Guedes *

“O mundo não será salvo pelos caridosos, mas pelos eficientes.” Roberto de Oliveira Campos.

A pecuária brasileira tem enorme dimensão no mercado global, onde lideramos as exportações desde 2003. Esta liderança exige responsabilidade e competência para ampliar ao máximo os parâmetros de nossa segurança sanitária. Estamos em constante luta contra barreiras injustas que os importadores nos impõem. Qualquer dúvida ou achado diferenciado se transforma rapidamente em restrição às nossas exportações.

Temos um grande mercado de insumos para saúde animal. Isto nos permite eliminar com muita segurança  fatores desnecessários de risco. Somos favoráveis à competição no mercado, porém com a imprescindível obediência às regras estabelecidas para defender o interesse da pecuária nacional e até mesmo continental.

Não podemos ser  tolerantes com fornecedores que desrespeitam ou procuram desvios de pobre criatividade para fugir de resoluções nacionais ou continentais aprovadas após infindáveis análises, repetitivas discussões em fóruns técnicos específicos de notória credibilidade.

Um exemplo que exige rigor na análise é a proibição de manipulação de vírus de aftosa exóticos ao continente. Não podemos mais ignorar ou fazer vista grossa ao assunto. Riscos existem e não são poucos! Vão desde à possibilidade de escape desta cepa, com consequências desastrosas, até à  contaminação de partidas de vacinas destinadas ao Brasil com este antígeno exótico, o que exigirá onerosos investimentos para provar que “focinho de porco não é tomada” em caso de futura sorologia apontar eventual presença de anticorpos específicos.

Resoluções continentais aprovadas há 10 anos na Comissão Sul Americana de Luta contra a Febre Aftosa - COSALFA e discutidas muitas vezes no âmbito deste grêmio foram muito claras pela quase unanimidade dos países, que recomendavam a destruição de tais cepas.

Se o  fabricante  argentino em questão deseja continuar com esta atividade de risco é decisão dele, mas impedir que nos exportem vacina manuseada na referida unidade é nosso dever. Dois milhões e seiscentos mil proprietários de bovinos no Brasil não merecem  correr os graves riscos desta manipulação comercial  de agentes extra continentais.
O Brasil tem hoje 5 grandes fabricantes desta vacina, com uma capacidade instalada superior a 700 milhões de doses anuais, o que nos dá uma margem de segurança de 100% sobre a atual demanda nacional.

Diante deste quadro o Brasil tem todo o direito e as condições para impor restrições às importações que nos trazem riscos. Se exportadores desejam participar do nosso mercado que sigam as resoluções continentais defendidas e aprovadas nas COSALFAs desde 2001.

Cabe às autoridades brasileiras, reguladoras da fabricação e venda de produtos veterinários, fazer valer esta resolução e também exigir o cumprimento do compromisso oficial deste fabricante argentino, que, por ocasião do registro no Brasil, se comprometeu a não manipular cepas exóticas ao continente. Sabe-se que esta arriscada prática prossegue com exportações de vacinas com vírus O1 Taiwan à China. Temos, pela segunda vez, informações concretas reveladoras desta perigosa produção para aquele país asiático, o que vem sendo feito há anos e a partida mais recente foi elaborada em outubro de 2010, conforme mostram as fotos exibidas neste blog, obtidas em Taiwan.

Solicitamos às autoridades de registro e controle de produtos veterinários do MAPA que encerrem esta caridosa e incompreensível tolerância e iniciem a era da eficiente competência para a maior tranquilidade do criador brasileiro. O Ministério da Agricultura tem agora a oportunidade de impedir novas importações e reter os estoques desta vacina ainda não liberados, devolvendo-os ao país de origem. Comunicar ainda a este fabricante que somente  após a destruição inspecionada desta cepa exótica, poderão voltar a produzir novas partidas destinadas ao mercado brasileiro.

* Sebastião Costa Guedes, médico-veterinário, membro do Grupo Inter americano para Erradicação da Febre Aftosa – GIEFA e ex-presidente do CNPC. 

IMPORTANTE = URGENTE!
COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO:
Recebi em 25 de abril 2011 e-mail da Sociedade Brasileira de Medicina Veterinária, assinado por seu presidente, Josélio Andrade Moura, anexando ao mesmo uma Nota Técnica do seguinte teor:


FEBRE AFTOSA: REAÇÃO PÓS-VACINAL À SOROLOGIA

NOTA TÉCNICA
A Febre Aftosa é a enfermidade animal que causa o maior dispêndio de recursos público e também do setor privado em todo o mundo.  A aplicação dessa vultosa soma de recursos nos programas de erradicação, ou mesmo da vigilância da Febre Aftosa, é motivada pela importância das implicações sócio-econômicas e o reflexo no mercado internacional de carnes e seus derivados e de outros produtos agropecuários.
Por esse motivo o Programa Nacional e o Hemisférico de Erradicação da Febre Aftosa estabeleceram metas para tornar o Brasil e o Continente livre dessa enfermidade (com e sem vacinação) de acordo com suas especificidades.
A Febre Aftosa é causada por um pequeno vírus da família Picornaviridae (o prefixo PICO significa muito pequeno e RNA – ácido ribonucléico genômico), com uma cápside protéica, tornando-o de alta complexidade estrutural.
Por essa razão as autoridades oficiais brasileiras estabeleceram padrões para as vacinas oleosas contra a Febre Aftosa que devem ser produzidas sem proteínas não estruturais, para tornar mais seguros os inquéritos soro epidemiológicos, bem como os diagnósticos de rotina.
Com efeito, cabe aos órgãos oficiais de controle de vacinas e de programas específicos, através dos laboratórios especializados, auditar adequadamente, para que as modernas técnicas de produção da Vacina Anti-aftosa, sejam aplicadas para preservar as características de imunogenicidade do produto e que estejam isentos das indesejáveis proteínas não estruturais.
O Setor Privado Brasileiro, maior financiador do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa necessita dessa garantia.
Caso específico, empresário Dr. Evandro Reis da Silva Filho, médico, proprietário da Fazenda Araçá, localizada no Município de Corrente, no Estado do Piauí, selecionador de alta linhagem de Nelore Mocho, vacinou contra a Febre Aftosa, 1.197 fêmeas e 238 machos, em total de 1.435 cabeças. Utilizou para tanto a Vacina AFTOGEN 50DS BIOGENESIS, Lote 002/09, com validade até 30/07/11, quantidade de 32 frascos.  O produto foi adquirido na AGROMARLOS – Saúde Animal e Vegetal, Nota Fiscal 0001233. 
O Empresário há mais de 10 anos segue religiosamente o calendário de vacinação especificado.  Utilizando anteriormente vacinas da Intervet, Merial e Vallée.
O Dr. Evandro pretende transportar animais dessa fazenda para outra, também de sua propriedade localizada no Município de Formosa – GO e para tanto, solicitou os serviços da ADAPI – Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Piauí, para coleta de sangue de 100 cabeças no dia 29 de março de 2011, cujo resultado da sorologia apresentou reagentes indeterminados e positivos para 46 animais. 
Ressalte-se que dos 100 animais acima mencionados, 97 animais foram examinados sorologicamente em novembro de 2010 (portanto antes do uso da Vacina AFTOGEN BIOGENESIS) e os resultados foram NEGATIVOS.
No Município de Corrente-PI, bem como na aérea de controle anti-aftosa, não há evidência epidemiológica de circulação viral e o último foco naquele Estado foi há mais de 10 anos.  Esse fato induz que o resultado da sorologia indica que a reação apresentada tem seguramente a influência da vacina.
Isto posto é recomendável aos órgãos governamentais de controle, a realização de uma diligente auditoria específica para avaliar o grau de eficiência da vacina e o nível de pureza frente às proteínas não estruturais.
A Sociedade Brasileira de Medicina Veterinária, entidade de caráter científico e de representação, continua vigilante sobre esse e outros temas importantes que tem afetado a pecuária nacional.  Durante a reunião da COSALFA, realizada em Assunção no Paraguai, foi evidenciada a manipulação de vírus e cepas exóticas ao Continente Americano, cuja dúvida ainda persiste.
Josélio Andrade Moura
Presidente 
Sociedade Brasileira de Medicina Veterinária

Comentario do blogueiro: recebi na primeira semana de maio 2011 cópia de carta do CNPC, encaminhada ao ministro da Agricultura Wagner Rossi, com o seguinte teor:


PROBLEMAS SOROLÓGICOS RELATADOS PELA SMBV - CNPC SOLICITA ESCLARECIMENTOS RÁPIDOS
Na inauguração da Expozebu, Sebastião Costa Guedes, Diretor de Sanidade Animal, entregou ao ministro Wagner Rossi a correspondência abaixo:

São Paulo, 29 de Abril de 2011

Excelentíssimo
Ministro Wagner Gonçalves Rossi
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Brasília-DF.

Ref.: Problemas Relacionados com Vacina Anti-Aftosa Importada.

Excelência,
O governo brasileiro deve assegurar que a manipulação de vírus exóticos ou de seus antígenos seja efetivamente interrompida no continente.

Até hoje nosso conselho não recebeu qualquer informação conclusiva a respeito da anunciada auditoria no fabricante em questão no país vizinho.

Agora, no dia 25 de Abril surgiu um novo fato.

A Sociedade Brasileira de Medicina Veterinária pelo seu presidente relatou problemas na sorologia, realizada sob orientação da ADAPI, em animais do nelorista Dr. Evandro Reis da Silva Filho, em sua propriedade no Piauí.

Na última vacinação foi usada a vacina AFTOGEN, e a sorologia apresentou positividade em 46 dos 97 animais analisados. Este resultado extremamente alto necessita de urgente esclarecimento, pois a fazenda e a região da mesma não registram ocorrência de aftosa há mais de 10 anos.

Este resultado pode indicar problemas com proteínas não estruturais na vacina.

O criador usou anteriormente vacinas de outros três fornecedores sem problemas.

A ocorrência pode prejudicar o programa nacional de erradicação - PNEFA.

Estados nordestinos investindo na erradicação da aftosa podem sofrer conseqüências pelo não esclarecimento do episódio.

A adoção de temporária restrição à comercialização da vacina em questão até que se esclareça a origem desta positividade seria medida de bom senso.

Este assunto pelos seus reflexos epidemiológicos necessita do envolvimento do DFIP, do DSA, da CGAL e eventualmente do PANAFTOSA.

A cadeia da pecuária de corte solicita a interferência de Vossa Excelência para que haja rápido e efetivo esclarecimento do episódio.

Atenciosamente
Tirso de Salles Meirelles
Presidente

Sebastião Costa Guedes
Diretor de Sanidade Animal
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terça-feira, 22 de março de 2011

Acredite se quiser, ele não fez o gol.

Richard Jakubaszko   
Acredite se quiser, o cara não fez o gol. 
O italiano deve ser nervoso demais... Ou então é corintiano desde criancinha...

segunda-feira, 21 de março de 2011

Computador ou computadora?

Richard Jakubaszko

Diferenças entre o português e o castelhano...
Em conversa com um amigo argentino, levantei a seguinte questão:

- Por que "computador" em espanhol é feminino, ou seja, é "computadora"?

Ao que ele me respondeu categoricamente:
- É porque está comprovado que os computadores são realmente do sexo feminino, sem qualquer sombra de dúvidas.

Aí, eu pedi:
- OK, diga-me lá uma razão. E ele deu-me várias...
Eis as 10 razões que provam "cientificamente" que computadores são  fêmeas:

1)  Assim que se compra um, aparece outro melhor na esquina mais próxima.

2)  Ninguém, além do Criador, é capaz de entender a sua lógica interna.  (Muito boa!)

3) Mesmo os erros mais pequeninos que você cometa são guardados na memória para futura referência. (Esta é fatal!)

4) A linguagem nativa usada na comunicação entre computadores é incompreensível para qualquer outra espécie. 

5)  A mensagem "bad command" ou "file name" é tão informativa quanto, digamos, "se você não sabe porque  estou chateada, também não sou eu quem te vai explicar!!!" (Esta é ótima!)

6)  Assim que você escolhe  um computador, qualquer que seja, rapidamente gastará todo o seu salário com acessórios para ele. (Cruel, né não?)

7) O computador processa informações com muita rapidez, mas não pensa.
(Esta pode ser cruel, mas convenhamos é boa...)

8)  O computador do seu amigo, vizinho, ou do seu escritório, é sempre melhor do que o que você tem em casa. (Esta é mesmo "marvada"... oh, oh, oh)

9)  O computador não faz absolutamente nada sozinho, a não ser que você digite uma ordem de execução. (Esta é péssima!)

10) É sempre nos momentos mais importantes que o computador trava.

Será que alguém ainda tem dúvidas de que o computador seja do sexo feminino? Pois o blog aqui é democrático: reclamações na seção comentários, por favor, só não vale bater abaixo da cintura...
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quarta-feira, 16 de março de 2011

O terror e bestialidade da energia nuclear

Richard Jakubaszko
O desastre é iminente, lamentavelmente.
Provavelmente menos de 48 horas nos separam de uma quase inevitável tragédia. Ou menos.
Queira Deus que algo possa ser feito e que os japoneses consigam reverter o quadro de crise do excessivo aquecimento no reator da usina nuclear de Fukushima, na região nordeste do Japão.
Queira Deus que sejam poucas as vítimas. Houve tempo para evacuação. Fica o medo nessas pessoas, e em todos nós, do pavor sequencial de um terremoto de 7 graus na escala Richter, um dos quatro maiores da história, depois um tenebroso e avassalador tsunami, que levou tudo o que estava à sua frente, e agora a ameaça nuclear, a espada de Dâmocles sobre a cabeça de muitos seres humanos.

Se nos lembrarmos de Chernobyl, na Ucrânia, em 1986, teremos a exata noção do horror que significa um vazamento de material radioativo de uma usina nuclear. Até hoje, 25 anos depois, muitas pessoas morrem em consequência de doenças provocadas pelo desastre nuclear na Ucrânia. Perdas de vidas, sofrimento humano incomparável, crianças que nasceram com deformidades indescritíveis.
Desnecessário lembrar as perdas materiais. Até hoje a região está desabitada, casas, prédios, fazendas, nenhum valor comercial.

Até recentemente Chernobyl era um paradigma dos ativistas contra as usinas nucleares, mas a massificada campanha midiática de divulgação do aquecimento do planeta, a partir de 2007, com o total apoio dos ambientalistas, colocando culpa no CO2 e outros gases de efeito estufa, os GEE, todos de origem fóssil, fez retornar as usinas nucleares como salvação “limpa e segura” de fornecimento de energia elétrica.

Até hoje a Europa discute de forma hipócrita o uso do etanol como combustível em substituição ao diesel e à gasolina, ao mesmo tempo em que impõe barreiras alfandegárias para importação do nosso etanol de cana-de-açúcar. Uma demonstração de que não estão preocupados com as questões ambientais, e tampouco com o aquecimento.

Mas o terror continua
O imperador do Japão, Akihito, afirmou que está "profundamente preocupado" com a possibilidade de um acidente nuclear no país, que tenta conter a crise provocada por um terremoto seguido de tsunami. "O acidente na usina me causa profunda preocupação e espero que os esforços dos funcionários possam evitar que a situação piore", disse ele, em um pronunciamento na televisão japonesa. Uma rara aparição do monarca japonês, que demonstra de forma pálida o pavor que passa neste momento o governo e o povo japonês.

Milhares de pessoas ainda estão desaparecidas entre os escombros da costa nordeste do país. O governo já confirmou a morte de mais de 4,2 mil pessoas, mas teme-se que seja superior a 10 mil pessoas, este o número aproximado dos desaparecidos.

A situação é complicada pelas temperaturas abaixo de zero e a falta de suprimentos em diversas áreas. Cerca de 500 mil pessoas estão em abrigos temporários, e estão sem comida, água, eletricidade e combustível.

E o Brasil, vai entrar nessa?
Vai, lamentavelmente, vai entrar de cabeça nisso.

Leio hoje na Internet que o “Brasil necessita da energia nuclear para crescer, avalia engenheiro da Eletronuclear”, em matéria da repórter Alana Gandra, da Agência Brasil. Relata que “a questão da energia nuclear no Brasil está relacionada à necessidade do país de energia para o seu crescimento”, afirmou o supervisor de Novas Usinas da Eletronuclear, Dráuzio Lima Atalla. “Nós somos subconsumidores de energia elétrica. Nós somos imensamente pobres em energia elétrica”, disse ele.

A matéria relata ainda que “com um consumo de energia elétrica per capita, isto é, por habitante, da ordem de 2,4 mil quilowatts-hora (kWh) por ano, o Brasil está distante de países desenvolvidos, como a Alemanha, Suíça e os Estados Unidos, cujo consumo por pessoa alcança até 15 mil kWh por ano.
De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), o limite do consumo de energia por pessoa para um país entrar no rol das nações desenvolvidas é de 5 mil kWh por ano. “Mesmo considerando esse patamar de entrada, nós ainda [o Brasil] consumimos a metade disso”.

Segundo Atalla, a energia elétrica se manifesta em todas as atividades da vida, englobando áreas como a saúde, o transporte, a segurança, educação, entre outras. A eletricidade é um dos insumos mais vitais com que a sociedade moderna conta para obter um índice de desenvolvimento razoável, disse. “Não tem como nosso povo avançar sem que o consumo de eletricidade aumente”.

Engenheiro da Eletronuclear, onde atua há mais de 30 anos, Dráuzio Atalla informou que não existe fonte de energia elétrica que seja totalmente isenta de problemas. “Como o Brasil necessita dobrar, no mínimo, o consumo, nós precisamos de todas as energias. Existe espaço para todas elas. Só que cada energia tem um aspecto mais positivo ou mais negativo”.

No caso da energia eólica, por exemplo, disse que seriam necessárias 1,5 mil turbinas para gerar a mesma quantidade de energia da Usina Nuclear Angra 2 (1.350 megawatts). “O vento é descontínuo e pouco previsível. Existe espaço para eólica. Mas nós não vamos ter um país de 200 milhões de habitantes, com a nossa extensão, só em cima de eólica. É um sonho”. O mesmo ocorre em relação à energia solar. Também as fontes hidráulicas têm seus problemas, disse. “Você imagina um abalo sísmico desses [no Japão] perto de uma represa? O que iria acontecer?”

Os perigos que virão
Atalla esqueceu-se, convenientemente, de esclarecer que no hemisfério norte usa-se a energia elétrica, de fonte nuclear ou termoelétrica, para aquecimento dos ambientes, e é essa a causa deles consumirem mais, além do fato de serem proporcionalmente mais ricos.

Ora, o Brasil tem duas usinas nucleares em operação: Angra 1 e Angra 2. Representam menos de 4% do nosso consumo de energia elétrica. Angra 3 deve ser inaugurada em 2014 ou 2015, mas o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, declarou que o governo não pretende rever os projetos de construção de novas usinas nucleares no país. E os projetos do governo são de definir, ainda este ano, as diretrizes para a construção de pelo menos mais quatro novas usinas: duas no Nordeste e mais duas na Região Sudeste.

É isto, o Brasil vai, o Brasil já está comprometido com os trustes das usinas nucleares. Terminei de ler a matéria, já horrorizado, por constatar os perigos das futuras gerações, dos meus netos, dos seus filhos e netos, caros leitores, e de todos os nossos descendentes. 
Já virei um ativista anti-usina nuclear.

Os biodesagradáveis empurram o Brasil nessa direção, sejam pelas constantes reclamações midiáticas contra a construção de usinas hidroelétricas, sejam pelas dezenas de processos judiciais, as famosas liminares, que impedem a construção de Belo Monte, por exemplo, já aprovada pelo governo e pelo Congresso. Com isso, forçam o governo a procurar alternativas. E a única alternativa, hoje em moda novamente, no Brasil e no mundo são as usinas nucleares.

Os ambientalistas fanáticos deveriam colocar a mão na consciência, não apenas na questão das hidroelétricas e usinas nucleares, mas também na questão do Código Florestal, pois vão engessar com leis a produção futura de alimentos. Leis que, depois, no futuro, serão difíceis de serem ajustadas.

Já escrevi dezenas de vezes, propondo debates, de que os problemas ambientais e da fome se devem ao excesso do contingente populacional.  A grande maioria dos leitores concorda com isso, mas ninguém faz nada. Os 7 bilhões de bocas hoje no planeta serão 9 bilhões dentro de 30 anos. Não haverá sustentabilidade, como apregoam os ambientalistas.

Devemos aplicar, com urgência, algum método para reduzir o crescimento demográfico, quase zerar isso, como faz a China. Caso contrário vamos para o vinagre, com ou sem usinas nucleares.

Desculpem-me, isso não é pessimismo, é realismo, uma simples projeção do que vivemos hoje, com os problemas que já temos.
Que Deus tenha piedade de todos nós, mas que não perdoe os ambientalistas pelo que estão fazendo, pois eles até poderiam não saber o que faziam, mas agora sabem.

Abaixo fotos de alguns horrores nucleares.

Chernobyl,
hoje, vazia.


Ambientalista russa,
anti-fumo...













  

Horror...

Os inocentes pagarão pelos pecadores...

Recebi e-mail (hoje, 17/4/2011) de Gerson Machado, um mineiro, apicultor, frequentador habitual deste blog, e que anda estudando na Inglaterra, em que envia links diversos sobre a questão nuclear:

http://www.llrc.org/
THE LOW LEVEL RADIATION CAMPAIGN health effects of ionising radiation

The True Battle of Chernobyl Uncensored
http://video.google.com/videoplay?docid=-5384001427276447319#
*********This video will be removed on April 29, 2011********

Professor Chris Busby Fukushima Meltdown Could Trigger Atomic Explosion 12 April 2011
http://www.youtube.com/watch?v=EIUqV1e3SYo

Interview - Dr. Alexey Yablokov - 22 books published - Chernobyl: Consequences of the Catastrophe
http://www.youtube.com/watch?v=5-hHTFWXr90

Pr A.Yablokov and Pr C.Busby on Fukushima victim estimations
http://www.youtube.com/watch?v=PYgBgkZCobQ

Chris Busby Explains Why Uranium Is Bad For You (Part 1)  - 2008
http://www.youtube.com/watch?v=42hJR1fX5VU
http://www.youtube.com/watch?v=FfNyZ9Kryb8  (Part 2)


http://www.euradcom.org/publications/chernobylebook.pdf
http://www.euradcom.org/publications/chernobylbook2009.htm

http://www.euradcom.org/2009/lesvostranscript.htm

ECRR Uranium and Health
http://www.euradcom.org/publications/ecrruraniumrept.pdf

ECRR 2010 Recommendations of the European Committee on Radiation Risk
http://www.euradcom.org/2011/ecrr2010.pdf

ECRR Risk Model and radiation from Fukushima
Chris Busby, Scientific Secretary
European Committee on Radiation Risk  March 19th 2011
http://www.euradcom.org/publications/fukushima19032011.pdf

The simple guide to the health consequences of drinking contaminated water or milk in the USA and Europe
Chris Busby, European Committee on Radiation Risk
http://www.euradcom.org/publications/iodinedosecalc15042011.pdf



 

terça-feira, 15 de março de 2011

Medo de radiação: pânico e fuga de Tóquio


Richard Jakubaszko
Despacho da Reuters informa que várias pessoas deixaram Tóquio nesta terça-feira (15) enquanto a maioria dos moradores permaneceu dentro de suas casas em meio a temores de que a radiação de uma usina nuclear atingida pelo terremoto de sexta-feira afete uma das maiores e mais densamente povoadas cidades do mundo.

Apesar das garantias do governo de que os baixos níveis de radioatividade detectados até o momento na capital japonesa "não são um problema", alguns moradores decidiram que permanecer na cidade era simplesmente arriscado demais.

Várias empresas retiraram seus funcionários de Tóquio, visitantes reduziram as férias e companhias aéreas cancelaram voos. A Administração de Aviação dos Estados Unidos informou que está se preparando para redirecionar rotas caso a crise nuclear se agrave.

Os que permanecem na capital japonesa estocam alimentos e outros suprimentos, como água, temendo os efeitos da radiação, que levou pânico à cidade de 12 milhões de habitantes.

No principal aeroporto da cidade, centenas de pessoas se acotovelam nos balcões das companhias aéreas, muitas delas com crianças, para embarcar em voos deixando o país.

"Não estou muito preocupado com outro terremoto. É a radiação que me assusta", disse um japonês, enquanto segurava a filha de cinco anos no aeroporto de Haneda.
A usina nuclear de Fukushima, afetada pelo tremor, está a 240 quilômetros ao norte de Tóquio. Autoridades disseram que a radiação na capital do país estava 10 vezes acima do normal à noite, mas não seria o suficiente para prejudicar a saúde. Mas a confiança no governo está abalada e as pessoas se preparam para o pior.

Muitas lojas não tinham mais arroz, produto essencial no Japão, e as prateleiras que tinham pão e macarrão instantâneo estavam vazias.

Cerca de oito horas depois de novas explosões acontecerem na usina, a agência meteorológica da ONU informou que os ventos estavam dispersando o material radioativo para o oceano Pacífico, distante do Japão e de outros países da Ásia. A Agência Meteorológica Mundial, sediada em Genebra, informou, no entanto, que as condições climáticas podem mudar.

Alguns cientistas fizeram apelos para que a população de Tóquio mantenha a calma. "O material radioativo vai chegar a Tóquio, mas ele é inofensivo ao corpo humano porque ele se dissipará até chegar a Tóquio", afirmou um professor da escola de ciência ambiental da Universidade de Hokkaido.

"Se o vento ficar mais forte, isso significa que o material voará mais rápido, mas também que dispersará ainda mais no ar", disse ele.
E você, o que faria diante desta situação?

Fome também vai causar imigrações
A fome também vai provocar muitas mudanças no planeta. Aliás, a fome já está fazendo muitas mudanças. Ela faz a diferença. Por isso a importância da agricultura. Por isso a importância de se valorizar quem produz alimentos.
Por isso a necessidade de se planejar a velocidade do crescimento demográfico no planeta. Esta é a causa da maioria de nossos problemas.

As mudanças climáticas, com chuvas regionais a mais ou de menos, acirram as necessidades, provocam imigrações. Isso é consequência do egoísmo e do preconceito. Da má distribuição de riquezas.
Consequência do desequilíbrio sem volta, da bestialidade consentida.
A pobreza é a pior de todas as formas de racismo e de preconceito social.
Os imigrantes são rejeitados, escorraçados.

A Europa e os países ricos tentam defender-se, votam em líderes conservadores, neoliberais da direita, alguns deles fascistas, que prometem “soluções” e pioram ainda mais as condições de milhões de inocentes. Esses seres humanos, tais e quais formigas esfomeadas, fogem do que está muito ruim. Buscam a sobrevivência, mas adentram em outros infernos dantescos.

Para onde irão os imigrantes? Os ricos japoneses, com medo da radioatividade, muito provavelmente terão destino certo e serão acolhidos em outros países. Viajam de avião. Eles possuem passaportes, cartões de crédito.
E os mais pobres? Esperam pela nuvem radioativa?
E os fugitivos da fome? Nem passaportes têm, apenas levam a roupa do corpo, carregam crianças como bagagens, fogem da fome.
Tem diferença?
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segunda-feira, 14 de março de 2011

Os significados das expressões femininas, quando dizem...

Richard Jakubaszko
Aqui estão algumas das expressões mais usadas pelas mulheres e seus respectivos significados:

"Certo": esta é a palavra que as mulheres usam para encerrar uma discussão quando elas estão certas e você deve se calar.
 
"Cinco minutos": se ela está se arrumando, "cinco minutos" significa meia hora. "Cinco minutos" só são cinco minutos se esse for o prazo que ela te deu para ver o futebol antes de ajudar nas tarefas domésticas.
 
"Nada": esta é a calmaria antes da tempestade. Significa que ALGO está acontecendo e que você deve ficar atento. Discussões que começam com "Nada" normalmente terminam em "Certo".
 
"Você que sabe": essa expressão é um desafio, não uma permissão. Ela está te desafiando e, nessa hora, você tem que saber o que ela quer... e não diga que também não sabe!
 
Suspiro ALTO: o suspiro não é realmente uma palavra, mas uma expressão. É uma declaração não-verbal que frequentemente confunde os homens. Um suspiro alto significa que ela pensa que você é um completo idiota e, em silêncio, fica imaginando por que ela está perdendo tempo com você, parada ali, discutindo sobre "Nada".
 
"Tudo bem": essa é uma das mais perigosas expressões ditas por uma mulher. "Tudo bem" significa que ela quer pensar muito bem antes de decidir como e quando você vai pagar (muito caro) pela sua mancada.
 
"Obrigada": quando uma mulher diz "Obrigada" quase sempre está, de fato, agradecendo. Portanto, não questione, nem desmaie. Apenas sorria e diga "por nada". (Uma colocação pessoal: o agradecimento é sincero, a menos que ela diga "MUITO obrigada". Nesse caso, ela não está agradecendo por coisa nenhuma, mas sim, está sendo SARCÁSTICA. Nesse caso, NÃO DIGA "por nada". Aliás, cale-se por, no mínimo 2 horas, pois se você disser "por nada" isso provocará o "Esquece").

"Esquece": essa expressão significa "FODA-SE!!" e se você sabe rezar, essa é uma boa hora para começar!

"Deixa pra lá, EU resolvo": outra expressão perigosa! Significa que a mulher já perdeu a paciência com você. É muito usada quando a mulher já lhe pediu (várias e várias vezes) para fazer uma determinada coisa e você ainda não fez. Significa que ela percebeu que não precisa mais de você e que ela mesma pode fazer o que era para você fazer. Normalmente o "Deixa pra lá, EU resolvo" resulta no homem perguntando "o que aconteceu?". Para a resposta da mulher, consulte o item NADA.
 
"Precisamos conversar!": fodeu! Saiba que você está a 30 segundos de levar um pé na bunda...
 
"Sabe, eu estive pensando...": essa é a mais perigosa das expressões! Parece inofensiva, mas tome muito cuidado, porque quase sempre essa expressão precede os Quatro Cavaleiros do Apocalipse.

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sábado, 12 de março de 2011

Comparato, uma aula magna sobre democracia.

Richard Jakubaszko
Uma autêntica aula de democracia é dada pelo jurista Fábio Konder Comparato, 74, na entrevista concedida ao jornal O Estado de São Paulo, nesta série antológica sobre os "Decanos Brasileiros".
Tenho profunda admiração por este brasileiro contemporâneo, que é advogado, escritor, Professor Emérito da Faculdade de Direito São Francisco, da USP.

Há entrevistas memoráveis na versão on line do Estadão, assista em www.estadao.com.br
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