quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Incrível escultura de Nelson Mandela

Richard Jakubaszko 
A extraordinária escultura consiste em 50 placas de aço com 10 metros de altura, cortadas a laser e inseridas na paisagem, representando o 50º aniversário da captura e prisão de Nelson Mandela, em 6 de agosto de 1962, no próprio local onde tal sucedeu, e que lhe custaria 27 longos anos de cárcere.

Num ângulo específico de observação, a visão em perspectiva das colunas surpreende ao assumir a imagem de Nelson Mandela.
O escultor é Marco Cianfanelli, de Johanesburgo, que estudou belas-artes em Wits.
O homenageado é um mito contemporâneo, ainda vivo. (Leia texto, após as fotos)
Nelson Rolihlahla Mandela, 94 anos, 1,93 m de altura, é um advogado, ex-líder rebelde e ex-presidente da África do Sul de 1994 a 1999, considerado como o mais importante líder da África Negra, ganhador do Prêmio Nobel da Paz de 1993, e Pai da Pátria da moderna nação sul-africana.

Até 2009 havia dedicado 67 anos de sua vida a serviço da humanidade - como advogado dos direitos humanos e prisioneiro de consciência, até tornar-se o primeiro presidente da África do Sul livre, razão pela qual em sua homenagem a ONU instituiu o Dia Internacional Nelson Mandela no dia de seu nascimento, como forma de valorizar em todo o mundo a luta pela liberdade, pela justiça e pela democracia.

Nascido numa família de nobreza tribal, numa pequena aldeia do interior, aonde possivelmente viria a ocupar cargo de chefia, abandonou este destino aos 23 anos ao seguir para a capital Joanesburgo e iniciar atuação política.
Passando do interior rural para uma vida rebelde na faculdade, transformou-se em jovem advogado na capital e líder da resistência não-violenta da juventude em luta, acabando como réu em um infame julgamento por traição, foragido da polícia e o prisioneiro mais famoso do mundo, após o qual veio a se tornar o político mais galardoado em vida, responsável pela refundação de seu país - em moldes de aceitar uma sociedade multiétnica.
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2 comentários:

  1. Fernando Penteado Cardoso24 de janeiro de 2013 às 17:32

    Quando andei pela África do Sul em 1994, meses após a entrega do poder a Mandela, perguntei a nativos brancos que achavam da colonização inglesa. Responderam sem ódio ou revolta: os britânicos nos deixaram duas boas instituições, a rede ferroviária e o sistema judiciário. A mesma pergunta feita a um ilustre indiano em outra oportunidade recebeu, para minha surpresa, a mesma resposta. Pergunto-me: teria havido "um infame julgamento por traição" como V. diz? Seria possível conhecer pormenores do julgamento e condenação de Mandela na época e conjuntura política em que ocorreu?

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  2. Dr. Fernando, achei interessante seu comentário. Por já ter trabalhado com pesquisa de mercado, e por ser jornalista, não me basearia em um ou dois comentários para julgar fatos que implicam um conhecimento histórico. No texto que apliquei acima, parte dele retirei da Wikipédia, tenho como "registro da história" a questão da injustiça do julgamento de Mandela, até porque, é o que penso, 27 anos de cadeia, mesmo sob a acusação de "traição", me parece estar carregado de exageros. De outro lado, historiadores têm registrado muitas injustiças, inclusive judiciais, que ocorreram na África do Sul nesse período do appartheid. Dai que, mantive o "infame", registrado na Wikipedia.

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