Na Conferência Internacional pelo Equilíbrio do Mundo, Lula falou, conforme o vídeo abaixo. Mostrou que "a revolução nas comunicações está nas redes sociais".
Lula registrou que “Não existe mais nenhuma razão de se manter o bloqueio [de Cuba] a não ser a teimosia de quem não reconhece que perdeu a guerra, e perdeu a guerra para Cuba”, disse hoje, dia 30 de janeiro 2013, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao discursar no encerramento da 3ª Conferência Internacional pelo Equilíbrio do Mundo, patrocinada pela Unesco.
Ele conclamou Obama "ter a mesma ousadia que levou seu povo a votar nele" e mudar os rumos da política externa para Cuba e América Latina.
Lula abriu o seu discurso pedindo um minuto de silêncio para as vítimas do incêndio em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, e fez uma homenagem a Hugo Chavez, que se encontra internado em Havana, em tratamento de saúde.
Com relação aos assuntos do continente, Lula disse que o desafio dos presidentes e líderes não é só promover a qualidade de vida e bem-estar, mas a integração latino-americana.
“Vocês não podem voltar para suas casas e simplesmente colocar isso [a participação no evento] nas suas biografias. É necessário que vocês saiam daqui cúmplices e parceiros de uma coisa maior, de uma vontade de fazer alguma coisa juntos mesmo não estando reunidos [fisicamente]”, afirmou Lula, dizendo que a tecnologia atual permite maior integração.
Lula propôs uma “revolução na comunicação” radicalizando o uso das redes sociais para contrapor a velha mídia do contra. O recado foi: nós não podemos depender dos outros para publicar o que nós mesmos devemos publicar.
“Nem reclamo, porque no Brasil a imprensa gosta muito de mim”, ironizou o ex-presidente. E deu a sua opinião sobre a razão pela qual a mídia tradicional tem resistência a ele: “Eu nasci assim, eu cresci assim e vou continuar assim, e isso os deixa [os órgãos de imprensa] muito nervosos”. O mesmo se aplicaria aos outros governos progressistas da América Latina: “Eles não gostam da esquerda, não gostam de [Hugo] Chávez, não gostam de [Rafael] Correa, não gostam de Mujica, não gostam de Cristina [Kirchner],não gostam de Evo Morales, e não gostam não pelos nossos erros, mas pelos nossos acertos”, disse. Para Lula, as elites não gostam que pobre ande de avião, compre um carro novo ou tenha uma conta bancária.
“Quem imaginava que um índio, com cara de índio, jeito de índio, comportamento de índio, governaria um país e, mais do que isso, seu governo daria certo?”, indagou Lula, referindo-se a Evo Morales, presidente da Bolívia. Ele contou que a direita brasileira queria que ele brigasse com Evo, quando ele estatizou a empresa de gás boliviana, que era de propriedade da Petrobras.
“Aí eu pensei: eu não consigo entender como um ex-metalúrgico vai brigar com um índio da Bolívia”, contou o ex-presidente, sob os aplausos da plateia.
* Saiu no blog dos "AMIGOS DO PRESIDENTE LULA": http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com.br/2013/01/lula-video-na-integra-revolucao-nas.html
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Richard,
ResponderExcluirteu blog é ótimo, criativo, sensível e muito inteligente, aborda temas em profundidade, mas faz favor, tira esse molusco daí, ele não sabe do que fala, é só discurso inútil...
Agostim,
Excluircomo vc se identificou, publiquei seu comentário, contrariando normas que sigo à risca para este blog, um espaço de debate. Seu comentário, depreciativo ao ex-presidente Lula, além de injusto, está, portanto, publicado, mas me permite uma resposta:
Assim, o tom e o clima de sua sugestão demonstra ser político-partidário, radical e raivoso, emocional e infantil.
Você lembra alguns líderes tucanos, tipo cachorro vira-lata que ao ver um gringo falando inglês sai abanando o rabinho... Nada do que se faz no Brasil é bom, né? Menas, Agostim, menas, mas critique a incompetência dos tucanos em ser oposição de fato, coisa de que hoje em dia, nem isso eles não são capazes...
Você tem direito de criticar Lula, mas seja específico e direto, e no campo das ideias, não no campo pessoal.
Lula pode ser o que for, mas que é um excelente orador, mesmo ferrando a gramática, isso ninguém pode negar. E mais: mesmo acreditando que ele teve de se sujar para ser eleito e, mais tarde, para não passar pelo impeachement, não posso negar que ele falou muitas verdades nesse pronunciamento, verdades que precisavam e continuam precisando se ditas. E mais ainda: acho um índio na presidência de um país cuja população, não maioria, é indígena, uma coisa justíssima - mesmo reconhecendo que índio também faz bobagem. Todos fazemos, uai!
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