sábado, 30 de agosto de 2014

Nota do PSB mostra quem é Marina

Richard Jakubaszko 
Carinho do pastor-pitbull.
Saiu hoje uma nota do PSB, que retira do programa de governo de Marina Silva a ideia de apoiar o desenvolvimento da energia nuclear. Ao mesmo tempo, cedeu a uma ameaça do pastor Malafaia na internet, e retirou também do programa a proposta de apoiar as campanhas dos gays para o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Ou seja, Marina ainda nem chegou lá, e já mostra como seriam suas "decisões presidenciais". Primeiro, ela manda ver. Se alguém critica, ela volta atrás...

Na campanha de 2010 ela se disse contra a energia nuclear (aliás, a única coisa que concordo com ela...), mas parece que seus financiadores pediram, e ela incluiu o apoio a essa aberração no programa. Com críticas que deve ter recebido, agora retirou do programa a proposta.
Para quem não sabe, Roberto Amaral, atual presidente do PSB, é um apoiador do programa de energia nuclear.

Também na campanha de 2010, Marina afirmou que era contra o casamento entre gays. Como foi criticada, incluiu a ideia na proposta de programa, mas aí apareceu o Malafaia, e ela voltou atrás, de novo... 
Êita! Mas se a turma do LGBTs pressionar, a Marina volta atrás, quer apostar?

Abaixo a nota do PSB:

Nota oficial do PSB: (os grifos em negrito são do blogueiro)
Lamentavelmente, por erro de revisão, na página 144, do Programa de Governo da Coligação Unidos pelo Brasil, o programa de energia nuclear foi citado como um dos que merecem atenção para aperfeiçoamento e aumento de sua presença na matriz energética do país.

Os princípios que vão regular a expansão da produção de energia para o desenvolvimento sustentável do país no governo Marina Silva-Beto Albuquerque são os que estão listados na pág. 65, em especial o item 3 -"realinhamento da política energética para focar nas fontes renováveis e sustentáveis, tanto no setor elétrico como na política de combustíveis, com especial ênfase nas fontes renováveis modernas (solar, eólica, de biomassa, geotermal, das marés, dos biocombustíveis de segunda geração)".
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sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Marina: incógnita, ou terceira via eficiente?

Richard Jakubaszko
No velório, selfies para uns e sorrisos mil a todos...
Menos de uma semana depois de ser indicada substituta de Eduardo Campos como candidata a presidente pelo PSB, Marina Silva decolou nas pesquisas e passou por Aécio Campos como um buscapé, chegando ao segundo lugar. Mais do que isso, ainda conforme as mesmas pesquisas, no segundo turno ela ganharia de Dilma Rousseff, agregando para si votos de Aécio e de outros candidatos.

Tem muita coisa mal explicada em todo esse processo, seja nas pesquisas, seja no tabuleiro de xadrez onde se desenrola a disputa eleitoral.

A questão, para mim a mais importante, é que se Marina Silva não conseguiu até o início deste ano agregar 500 mil assinaturas para fundar a Rede de Sustentabilidade, que seria o seu partido, como teria agora obtido mais de 26 milhões de votos, assim, de repente, como um passe de mágica?

A julgar pelas teorias sociológicas e políticas que circulam, Marina recebeu votos "emocionais" dos eleitores de Campos, como decorrência da tragédia ocorrida, e a estes votos agregou os seus votos de 4 anos atrás, além de ter somado votos de eleitores descontentes com Dilma (que perdeu pouco) e mais ainda de Aécio Neves, cujos índices despencaram. Não convence. E por essa ótica de raciocínio as pesquisas estão ou foram distorcidas.

Não acredito nesse sucesso eleitoral supersônico, apesar de acreditar parcialmente no fenômeno emocional de alteração dos votos em virtude da morte de Campos. A razão é simples, em termos de lógica: se Marina não levou para Campos os seus 20 milhões de votos de 2010, por que estes retornariam agora para ela, acrescidos dos votos que Campos já tinha, e ainda tirou votos de Aécio e até de Dilma, além de reduzir os números dos eleitores que iriam votar em branco? Tem macaco manipulando essa estatística malandra!

A conta lógica não fecha. As próximas pesquisas é que deverão apontar a tendência dos eleitores. Em caso positivo de as intenções de votos se confirmarem, Marina estabilizaria dentro da margem de erro, mas para baixo, sem nenhuma chance de crescer ainda mais. A maior possibilidade é de que não apenas o uso mal explicado do avião acidentado, cujo dono ainda não apareceu, mas a enorme ofensiva da grande mídia, que já partiu para desconstruir Marina como a candidata capaz de construir um novo Brasil, acabe por fazer muitos eleitores mudarem de ideia.

Nesse primeiro momento, já ficou claro que as intenções de votos amealhados por Marina nas pesquisas foram destinados para na condição emocional da tragédia, e pelo fato de que ela sempre foi uma estilingue, crítica do governo, e idealista pelo fato de ser uma verde biodesagradável radical.

Já na condição de candidata, que tem de dar explicações sobre os malfeitos na atual campanha, ou de se justificar como candidata radical, por ser portadora dos votos dos evangélicos - o que a contrapõe contra católicos e todas as outras religiões -, de ser contra o casamento entre homossexuais, de ser contra as pesquisas de células-tronco, e ser líder dos ambientalistas ecochatos, e também por ser messiânica e desagregadora, mas que deseja, mesmo assim, ganhar os votos das classes A e B, prometendo Giannetti e outros como economistas para "resolver" o Brasil economicamente, além de agregar um ruralista gaúcho, ex-militante do PT, mas lobbysta das indústrias de armas, vai chover problemas de todos os lados, e as intenções de votos devem mudar de destino. Neca Setúbal, a herdeira do Itaú, nesse sentido, só tem dinheiro para contribuir, pois em sua condição elitista de apoiadora pode tirar mais votos de Marina do que a de arrumar novos eleitores. Com Marina, viriam aí juros altos, desinvestimento, desemprego, inflação...

A mudança e perda futura de votos de Marina tende a se redistribuir, em minha opinião, mais para Dilma, que começa a fazer uma boa campanha presencial e também pela TV, e menos para Aécio, que ainda não explicou o aeroporto do titio, e cujo partido tenta um rejunte dos cacarecos, perdido e dividido, assim como a mídia, todos em secretas discussões de mea culpa, por si só estéreis, por terem estimulado Campos como terceira via para permitir a realização de um segundo turno na campanha, pois sem Campos ou outro candidato de peso Dilma faturaria a eleição no primeiro turno.
O PSDB vendeu a crise, a ameaça de que o Brasil está quebrando, o não vai ter Copa, vendeu a inflação galopante que se aproximava, do desemprego, do caos iminente, o vai ter apagão, vendeu o medo...

Como o Brasil não vai quebrar, como a Copa do Mundo de Futebol foi um sucesso, apesar de não termos ganho o hexa, como o desemprego não acontece, como a inflação desacelerou, e o caos não chegou, e o medo existe só no discurso, cada dia para a frente e mais próximo das eleições é ponto para Dilma, desânimo para o PSDB de Aécio, e vamos ver para quem serão destinados os votos que Marina terá de descartar em virtude das explicações sobre todo os problemas que a cercam nesse momento.

Já as promessas e propostas de Marina, de um novo jeito de fazer política, "com verdade e transparência", mas ao mesmo tempo agregando para si o que tem de pior na política brasileira, como os Bornhausen, os Serras e Felicianos, e outros, só vai reduzir intenção de voto. Com esses Marina só agrega rejeição. Entretanto, Marina terá ainda de explicar as acusações que pesam sobre seu marido, de quando ela ainda era ministra do Meio Ambiente, que dão conta que ele vendeu muita madeira de origem duvidosa.

Ou seja, o figurino da candidata esforçada e honesta que Marina tenta vender ao eleitor, que se alfabetizou aos 16 anos, mas já contabiliza malfeitos durante a campanha, esses comprometem. Na verdade, Marina ainda não completou o Mobral da política, o que indica que nem aprendeu a ler direito.

Como conclusão, vejo que Marina é a terceira via do desespero tucano, ação desesperada do anti-petismo, assim como foram lançados os terceiras vias Jânio e Collor, eles ganharam, mas não levaram, e deu na merda que foi. São episódios recentes de nossa história contemporânea que se iniciou com D. Pedro I, obrigado pela elite a abdicar, depois a derrubada do império, deportando D. Pedro II, e golpes ou pilantragens repetitivas da nossa politicalha, que se reproduziram inclusive com Getúlio, 60 anos atrás, e foi mais uma entre tantas, e que se repete agora com Marina.

Será que a incógnita Marina, a terceira via, vai colar?
Eu duvido, e muito! 
Falta cacife político, falta proposta, falta projeto de  governo, falta carisma, falta credibilidade, e vai sobrar plumagem tucana, ainda que verde, ainda que os eleitores confirmem Pelé, de que o brasileiro não sabe votar, basta ver nosso histórico, de Tiririca até Cacareco, o rinoceronte eleito vereador de São Paulo nos anos 1960.
Na falta dos olhos azuis, por vingança, vota-se em quem faz o contraponto.
O Brasil não tem esquerda, só direita. Oportunistas, aliam-se tal e qual muletas. Não é possível entender certas alianças, de qualquer um dos principais candidatos.
O Brasil não merece isso, minha gente.
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quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Que as crianças cantem livres!

Richard Jakubaszko 
Parte de um show gravado ao vivo com Taiguara nos anos 1980. Merece ser visto e relembrado. Traz lembranças de tempos que não devem retornar.

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terça-feira, 26 de agosto de 2014

Número de eleitores com curso superior completo supera o de analfabetos

Richard Jakubaszko
Notícia como essa você não vai ler nos grandes jornais:
Número de eleitores com curso superior completo supera o de analfabetos
Os investimentos efetuados pelos governos Lula e Dilma em educação nos últimos doze anos estão surtindo efeitos. Os recursos direcionados ao setor saltaram de R$ 18 bilhões, em 2002, para R$ 112 bilhões, em 2014 (crescimento real de 223%). Reflexos desses investimentos já podem ser observados no perfil do eleitor que vai às urnas no dia 5 de outubro próximo. Pela primeira vez na história do Brasil, a quantidade de eleitores com ensino superior completo é maior do que o número de votantes analfabetos.

Balanço do Tribunal Superior Eleitoral constatou que nas eleições deste ano, votarão 8 milhões de graduados frente a 7,4 milhões de analfabetos. Em 2010, 5,1 milhões de eleitores eram formados em universidades, enquanto o número de pessoas que não sabiam ler e escrever era bem maior, de 8 milhões. O número de pessoas com ensino médio completo também subiu: passou de 17,9 milhões, em 2010, para 23,8 milhões, em 2014. Por outro lado, a quantidade de eleitores analfabetos funcionais (com alfabetização precária) diminuiu: de 19,7 milhões, em 2010, para 17,2 milhões, em 2014. São 2,5 milhões de analfabetos funcionais a menos no pleito de 2014.
Ponto de partida
Os governos do PT e aliados também multiplicaram as possibilidades de acesso à universidade. Nos últimos doze anos, foram criados 18 novas universidades federais e 173 campi universitários. Além do crescimento do número de vagas, aumentando as chances de os estudantes entrarem na rede pública, foram criados sistemas que permitem também aos jovens a entrada em universidades privadas. Os estudantes, principalmente de famílias de baixa renda, passaram a contar com bolsas integrais ou parciais do ProUni (Programa Universidade para Todos) e a contar também com empréstimos por meio do FIES (Fundo de Financiamento Estudantil). Desde 2010, foram firmados mais de 1,6 milhões de contratos de financiamento para o ensino superior.

Com essas medidas, o número de matrículas nas universidades brasileiras duplicou entre 2002 e 2013; e 3 milhões de estudantes tiveram oportunidade de fazer um curso superior graças ao ProUni e ao FIES.

“O Exame Nacional do Ensino Médio, o Enem teve 9,5 milhões de inscritos, e não existem todas essas vagas nas universidades públicas. Então, o Prouni (Programa Universidade para Todos) garante, para a pessoa que quer entrar na faculdade privada, uma bolsa. Com o Fies (Fundo de Financiamento Estudantil), se ela quiser fazer a faculdade privada, ela tem um financiamento, e vai pagar ele muito depois de formado: 13 anos, se o curso for de quatro anos; e 16 anos, se o curso for de cinco”, explicou a presidente Dilma Rousseff, durante cerimônia de formatura de alunos do Pronatec em Vitória (ES), no mês passado.

Em quase 100 anos, de 1909 a 2002, o Brasil construiu 140 escolas profissionalizantes. E em apenas 12 anos, os governos Lula e Dilma criaram 422 novas escolas da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. A rede de educação profissional federal saltou de 140 escolas em 119 municípios para 562 em 507 municípios.

Em linha com a expansão da rede federal de escolas técnicas, Dilma Rousseff criou o maior programa de formação profissional da história do Brasil: o Pronatec (Programa Nacional de Ensino Técnico e Emprego). Até o final de 2014, serão 8 milhões de vagas para jovens e trabalhadores em cursos técnicos e de qualificação profissional, feito em parceria com o Sistema S (Senai, Senac, Senar e Senat). “Eu posso dizer para vocês não só que o Pronatec vai continuar, mas que vai ter cada vez melhor qualidade. Nessa segunda fase do Pronatec, nós queremos melhorar os institutos federais de educação”, disse Dilma.

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domingo, 24 de agosto de 2014

Quanto você paga de imposto no Brasil?

Richard Jakubaszko 
O exemplo da gasolina é claro na incidência dos impostos.
Volta e meia aparecem reportagens e estudos mostrando que a carga tributária brasileira é elevada para todos, e a grande maioria dos impostos é "invisível". É o chamada "Custo Brasil".
Há alguns deslizes "políticos" e ideológicos nesses estudos, os quais comento a seguir.

O que não se esclarece nesses estudos é que o vilão dos impostos é o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), um imposto estadual, em média, de 23% sobre os bens de consumo e de serviços (luz, gás, telefone, água), e que representa, em verdade, mais da metade da carga tributária brasileira. O ICMS atinge a todos, ricos e pobres, indistintamente, e chega aos limites da insanidade quando se sabe que, pelo alto valor percentual, é sonegado pelos comerciantes cada vez que um cliente não pede nota fiscal daquilo que comprou. Nos EUA e Europa o ICMS deles chama-se IVA - Imposto de Valor Agregado, e ai de algum comerciante que não emita nota fiscal. Mas os percentuais são bem menores que os brasileiros, variam de 7% a 14%.

Na tabela acima o ICMS da gasolina é de 28%, mas no etanol de São Paulo, por exemplo, o ICMS é de 12%, enquanto que no ICMS de Minas Gerais é de 19%, e em outros estados esse percentual é ainda maior. No entanto, os usineiros criticam apenas a incidência da CIDE e do PIS/Pasep, Finsocial no etanol (além de criticar o preço da gasolina, que estaria muito abaixo do mercado internacional, o que não é bem verdade), esquecendo que o elevado ICMS dos estados não produtores é que encarece o etanol e que prejudica o consumo, pois o consumidor não está nem aí para as externalidades positivas do consumo de etanol, como a ambiental... Na relação de 30% do etanol mais baixo que a gasolina, o consumidor completa o tanque com gasolina sempre que essa relação fica no limite. O que é uma dupla imbecilidade!

Nas contas de luz e telefone, água e gás, no estado de São Paulo, por exemplo, a aplicação do ICMS é marota. Dizem - e escrevem isso - que é de 25% para as contas acima de um determinado valor mínimo de consumo, mas se a gente fizer as contas verá que os impostos são de 33% pois incidem pelo valor total da conta, depois de embutir o imposto virtualmente. Ou seja, não é pelo valor do consumo real. É inconstitucional, disso ninguém tem dúvidas. Resta saber quando um advogado ou promotor vai pedir a restituição desse valor cobrado a maior.

O Confaz (Conselho Fazendário) faz de conta que não vê, se finge de morto.
O Governo Federal paga o mico de ser o culpado pela alta tributação no Brasil, e os estudos que saem na mídia não revelam que impostos como IPI e Imposto de Renda (federais), são redistribuídos aos estados de origem das arrecadações pelo Fundo de Participação Estadual.
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sexta-feira, 22 de agosto de 2014

O poder da arte (BBC) - Picasso

Richard Jakubaszko
O poder da arte é também político, altamente crítico, e não possui apenas o objetivo de emocionar ou de nos entreter. Essa poderia ser a sinopse do brilhante documentário da BBC, abaixo em vídeo, em que se registram trechos da vida tempestuosa e da marcante obra de Picasso, especialmente Guernica.

Aqui no blog eu já havia registrado comentários sobre Guernica, e que podem ser lidos no link: http://richardjakubaszko.blogspot.com.br/2010/02/guernica-de-picasso.html 

Tenho a lamentar, de forma enfática, a hipocrisia repetitiva de verificar que a humanidade contemporânea aderiu em definitivo ao deus dinheiro. No Youtube, conforme o leitor poderá constatar no post sobre Guernica, de fevereiro 2010, no vídeo que publiquei por lá, exibe-se um olhar criativo e analítico em 3 D da obra, detalhando os significados de cada figura da tela; entretanto, o vídeo foi retirado do Youtube sob a manjada e esfarrapada desculpa do "direitos autorais".

Também lamentavelmente, aqui no blog, há inúmeros outros exemplos nesse sentido, de vídeos que descobri no Youtube, depois postei no blog, e em seguida foram retirados. Exemplos disso são alguns vídeos da RAI - Rádio e Televisão Italiana, sobre o programa "Ti Lascio una canzone", e que também foram proibidos no Youtube com essa desculpa. Se eu fosse dado a neuroses persecutórias diria que o mundo está contra mim... 
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quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Eleições 2014: cadê as competências?

Richard Jakubaszko 
Começou ontem, 19 de agosto 2014, a campanha nas TVs e rádios das Eleições de 2014, e o PT, em minha modesta opinião, saiu na frente com muita competência. Que julgue o leitor deste blog, comparando os dois vídeos abaixo, um do PT e o outro do PSDB.
Nos dois vídeos há propostas, críticas, explicações, mas é notável a diferença da qualidade das mensagens apresentadas, do visual, do texto, e até da postura de cada partido. O vídeo do PT é profissional, moderno, comunicativo, já o vídeo do PSDB é primário e antigo. Veja o leitor que não estou avaliando as propostas de cunho político, mas a qualidade das apresentações.
Enfim, assista você os dois, e compare.



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quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Teorias conspiratórias

Richard Jakubaszko 
Teorias conspiratórias existem às centenas, e o vídeo abaixo, o "Assassino econômico", é mais uma dessas teorias, com a característica de ser repetitiva, apontando algumas corporações como responsáveis pelas crises econômicas e políticas que lemos nas manchetes dos jornais. Por mais incrível que possa parecer, onde há sempre fumaça pode haver fogo, não é?

Que os visitantes deste blog assistam e julguem por si a fundamentação e lógica dessas teorias críticas. Estranhamente, o Brasil nem é citado como vítima nesse vídeo-denúncia, mas bem que poderíamos estar inclusos, eis que estivemos no centro dessas "guerras" em pelo menos 4 ou 5 momentos nos últimos anos, após as duas grandes guerras, especialmente no golpe militar de 1964. E estamos novamente em meio a uma nova conspiração, onde se tenta implantar o medo econômico e político como argumento para influir nas próximas eleições no Brasil. Ou então, seriam políticos tupiniquins, que teriam aprendido as técnicas da CIA para vencer eleições vendendo medo... 

De toda forma, ouvi falar tanto que estamos na iminência de um golpe das esquerdas e do PT, para a implantação de uma república bolivariana, ou bolchevique, sei lá, o que chega a ser ridículo não fosse uma comédia bufa da direita e das elites na vã esperança de ganhar as próximas eleições.

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terça-feira, 19 de agosto de 2014

JN: entrevista ou interrogatório?

Richard Jakubaszko  
A blogosfera ridicularizou o interrogatório típico de tempos inquisitórios a que assistiu-se ontem no Jornal Nacional.
Mesmo com as limitações impostas pelo exercício do cargo de presidente, a candidata Dilma Rousseff, em minha modesta opinião, saiu-se muito bem.

Com os outros candidatos o JN pergunta o que pretende fazer, questiona superficialmente alguns malfeitos tipo aécioporto, mas abre espaço para críticas ao governo, sem debater as mirabolantes críticas ou propostas.
No caso de Dilma a estratégia não foi ouvir as propostas da candidata, mas de encurralar a presidente, obrigando-a a se explicar sobre os "problemas" atuais, problemas construídos em cima de uma paranoia da classe média alta, devaneios recheados de ódio e críticas improcedentes.

O eleitor? Ora, este não tem qualquer valor, só importa o telespectador.
Até porque, o jornalismo ontem ficou um pouco mais pobre do que já anda, agora beirou a mediocridade.


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domingo, 17 de agosto de 2014

A imbecilidade do consumismo

Richard Jakubaszko 
Barro sintético: imbecilidade consumista.
Como revela o aforismo sobre a imbecilidade dos humanos consumistas: "não há nada que esteja ruim que não se possa piorar". Ou seja, já não bastava os consumidores comprarem calças rasgadas, ou desfiadas, especialmente jeans, pagando muito mais caro por isso, pois agora existe uma nova ameaça para aperfeiçoar essa caminhada humana em busca do ápice e da perfeição da imbecilidade: daqui
Quem usa é "despojado" de inteligência?
pra frente você poderá comprar tênis Adidas que já vêm "sujos" de barro. A novidade foi lançada na Inglaterra este mês, e vai custar a bagatela de R$ 500,00 o par. Devia custar isso por pé...


O problema é que essa turminha vota! Tanto lá na Inglaterra, como nos EUA, e também por aqui...
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sábado, 16 de agosto de 2014

Foto de um arco-íris com 360º graus

Richard Jakubaszko 
Evento raríssimo e lindíssimo, um australiano conseguiu registrar um arco-íris de 360º. A foto foi tirada de um avião, quando sobrevoava Cottesloe Beach, na Austrália.

O fenômeno, que é raríssimo, só pode ser visto de muito alto. É difícil registrar a formação de um círculo perfeito. A imagem, disponibilizada em redes sociais, já foi vista por mais de 2 milhões de pessoas em apenas duas semanas.

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sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Magnus Carlsen, um fenômeno do xadrez

Richard Jakubaszko 
Brilhante partida de Magnus Carlsen, em 17 lances o xeque-mate, com uma simplicidade e objetividade avassaladora, comprovando que o jovem campeão (norueguês) mundial de xadrez, é um fenômeno.

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quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Michelle Obama é homem!

Richard Jakubaszko 
São essas as fantásticas conclusões apresentadas no vídeo abaixo (em inglês), com uma impressionante série de dados científicos comparativos dos organismos de homens e mulheres, que inclui tamanho de dedos anelares com indicativos, ombros, pomos de Adão, e por aí vai... Conclusão direta e objetiva do vídeo e dos estudos? Michelle Obama não é mulher, mas um homem!!!

Ou seja, os EUA não possuem uma primeira dama, mas uma drag queen como esposa de Barack Obama.
Evidentemente que não sou eu quem descobriu isso, o vídeo foi produzido por americanos e já recebeu mais de 1 milhão de visitas desde abril último quando foi postado no Youtube. Ai, ai, ai, e agora Barack?

Durma-se com um barulhão desses...

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quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Este recibo pode ser tóxico para a saúde

Richard Jakubaszko 
Na próxima vez que algum caixa de supermercado ou loja entregar a você um recibo impresso de cartão de débito ou cartão de crédito, você deve pensar duas vezes antes de tocá-lo.

Estudo de 2007 concluiu que esses recibos contêm Bisfenol A (BPA), químico que bloqueia os receptores do hormônio da tireoide e pode causas problemas neurológicos.

Pequenas quantidades são perturbadoras para todo o sistema hormonal.

A informação me foi enviada por Gerson Machado, veio lá da Inglaterra, onde ele se encontra a trabalho, pois é mineiro, apicultor e ambientalista, engenheiro biomédico e empreendedor, com doutorado em microeletrônica aplicada em engenharia biomédica e telecomunicações, e é comentarista contumaz aqui do blog. Como todo mineiro, gosta tanto que se enrosca todo em uma teoria conspiratória bem exótica.

Diz ele que, em estudo realizado, o EWG - Environmental Working Group, encontrou em 40% dos recibos de máquinas registradoras, impressos no calor-consumidor Spendingactivated (papel) o perigoso produto químico Bisfenol A. O risco alegado para caixas, que lidam com centenas de recibos por dia, o perigo é ainda maior.

Aqui, um guia rápido para entender este perigo invisível:

O que é BPA? – É um estrogênio sintético, o Bisfenol A é uma substância comprovadamente cancerígena que é considerada tóxica para o sistema endócrino e sistema nervoso. É amplamente utilizado na fabricação de papel térmico (em que muitos recibos são impressos) e plástico. O BPA já está proibido em muitos países, como Canadá, Dinamarca e em alguns estados americanos.


Por que o BPA nos recibos? - O papel térmico em que os recibos (bem como bilhetes de avião, bilhetes de cinema e de loteria) muitas vezes são impressos é revestido com um corante e BPA ou semelhante "desenvolvedor químico." Quando o calor desencadeia uma reação entre o BPA e a tinta, a impressão preta é revelada.


Problemas de saúde que o BPA pode causar - Em estudos com animais, o BPA foi detectado e responsabilizado por causar reprodução anormal, provocou problemas de comportamento, reduziu capacidade intelectual, e também contribuiu para o desenvolvimento de câncer, diabetes, asma e distúrbios cardiovasculares. Pouco se conhece sobre os efeitos do produto químico em humanos.


Como é que o BPA entra no corpo? - Testes de laboratório mostram que o poderoso produto químico contido no recibo é transportado para a pele. Em seguida, fixa-se de modo profundo na epiderme e, mesmo quando esta é lavada, penetra na corrente sanguínea.


Como evitar a contaminação de BPA em recibos? - Guarde os recibos separadamente em uma carteira ou bolsa; lave as mãos após manusear os mesmos, especialmente antes de comer ou manusear alimentos. O EWG também diz que é importante "nunca dar a uma criança um recibo para segurar ou brincar".
Mais informações (em inglês
): http://drparviz.WordPress.com/2014/01/28/could-this-Receipt-be-toxic-to-your-Health/

Comentários adicionais do blogueiro:
1 - Dentro do capítulo de "teorias conspiratórias", a denúncia acima bem que poderia ser de grande utilidade comercial aos fabricantes de produtos alternativos para substituir o BPA, e, neste caso, a denúncia "viral" que reproduzi aqui no blog, seria uma autêntica tentativa de "assassinato de reputação", prática "moderna" de marketing muito difundida em todos os quadrantes do planeta. Pelo sim, pelo não, dou divulgação com mais esse alerta.
2 - Não sei se os leitores perceberam, mas o BPA é um hormônio sintético (o estrogênio, comum nas mulheres, é até considerado hormônio feminino), conforme informei acima. Pelo sim, e também pelo não, só pago minhas contas com dinheiro vivo, ou pela internet... O BPA bem que pode ser a explicação científica para a ampliação demográfica da população gay, responsabilidade do estrogênio difundido pelo consumismo... 
Dá pra dormir bem com o barulho dessas teorias conspiratórias? Eita!
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segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Paradigmas e desafios da segurança alimentar e da agricultura


Eduardo Leduc *

A crescente demanda, o desperdício e o mau aproveitamento dos alimentos formam um paradigma de difícil resolução para se garantir uma segurança alimentar adequada para a população mundial. De um lado, temos 870 milhões de pessoas sem acesso às quantidades mínimas de alimentação. De outro, 1,5 bilhão com sobrepeso ou obesos no mundo. Até 2050, o mundo precisa aumentar em 60% a produção agrícola, mas hoje perdemos por volta de 50% do alimento produzido. Os dados são da Food Agriculture Organization (FAO) da Organização das Nações Unidas (ONU). Um recente estudo do Instituto Akatu mostra que no Brasil, depois que os agricultores trabalham intensamente para produzir alimentos, perdemos 44% da produção pela falta de eficiência e educação fora da porteira. Se ainda adicionarmos mais 15% a 30% de perdas devido ao ataque de pragas e doenças durante o processo de produção, podemos concluir que o que mais precisamos fazer para garantir a segurança alimentar é evitar as perdas e os desperdícios.

Os dados acima demonstram que erramos em focar no pilar ambiental como ponto crucial da sustentabilidade na agricultura. Atualmente tornou-se evidente que temos um problema social muito mais grave e que necessita de investimentos consistentes em acesso a alimentos, redução de perdas e educação alimentar. Isso fica evidente ao observarmos o quanto perdemos de alimentos no transporte, no armazenamento, na indústria de processamento, nos supermercados, restaurantes e dentro de nossas próprias cozinhas e geladeiras.

Pensando no pilar econômico da segurança alimentar, no mundo temos 2,5 bilhões de pessoas que sofrem de deficiência de nutrientes. De acordo também com a FAO, o custo dessa deficiência representa 5% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial ou US$ 3,5 trilhões. Crianças com deficiência nutricional apresentam problemas de aprendizagem crônicos, o que limita sua contribuição para a sociedade na fase adulta. Ainda não se tem dados precisos do custo social da obesidade adulta e infantil, porém alguns estudos já apontam também para 5% do PIB devido aos graves problemas de saúde, dificuldade no trabalho e de mobilidade. É assustador observar que em países emergentes e com problemas sociais e econômicos graves como no México e na própria China, a obesidade infantil evolui de forma acelerada mostrando a urgência de investimentos em educação ou reeducação alimentar, uma vez que o problema não é mais o acesso, e sim, o tipo ou excesso de consumo.
 

Se levarmos em conta que em 2050 seremos 9,3 bilhões de pessoas no planeta, com mais longevidade, urbanização, maior poder aquisitivo e mudanças de hábitos alimentares, isso impactará consideravelmente o agronegócio. De acordo com um estudo de 2012 do International Prevention Research Institute (iPRI), haverá um aumento de cerca de 160% no consumo de carne na Ásia comparando os dados de 2010 versus 2050. Os grãos produzidos no Brasil alimentarão grande parte dos suínos e aves que os asiáticos vão consumir e aumentará também o consumo mundial de fibras e cereais.

Os agricultores brasileiros estão, a cada ano, produzindo alimentos em maior quantidade e qualidade e o incremento de produtividade foi muito superior ao aumento da área plantada. Embora geneticamente as sementes atuais apresentem maior potencial de produtividade do que os alcançados no momento, as grandes culturas mostram dificuldade em continuar aumentando a produtividade na mesma velocidade devido aos fatores externos não controlados pelo agricultor.

Para que tenhamos maior disponibilidade e segurança alimentar nas próximas décadas será fundamental focarmos também na eficiência “fora da porteira”, bem como fomentar o uso de tecnologia pelos pequenos e médios produtores, que ainda produzem muito pouco por unidade de área por falta de acesso a tecnologia e financiamento. Este cenário os torna ainda menos competitivos gerando novamente um problema social. Hoje fica claro que a pequena propriedade só será sustentável se tiver alta produtividade e qualidade diferenciada, o que também é um paradigma aos que imaginavam que o pequeno produtor deveria se manter alienado da realidade e da tecnologia para produzir de forma “romântica”, como se fazia há 50 anos. Aqui o conhecimento técnico e financeiro do cooperativismo é a forma mais viável e pragmática de acelerar este processo.

Outro ponto relevante para reflexão é um estudo do NOAA - National Oceanic and Atmospheric Administration - United States Department of Commerce, que observa o aumento da frequência de adversidades climáticas, como o El Niño. Isso requer ainda maior investimento em pesquisa e inovação para não diminuir a produtividade agrícola e torna o cenário mais desafiador do que temos hoje em dia. Isto significa que precisaremos de uma agricultura e agricultores mais resilientes para enfrentar os problemas climáticos cada vez frequentes. O seguro agrícola, por exemplo, torna-se uma ferramenta indispensável para a estabilidade econômica do produtor e para uma oferta menos oscilante de alimentos e seus preços.

Com todo este cenário, o Brasil passa a ter um papel estratégico ainda maior já que as terras verdes e amarelas serão responsáveis por 40% dos 20% adicionais de alimento que o mundo deverá produzir, segundo a FAO, até 2050.

Porém, isto desperta outro paradigma pouco abordado na segurança alimentar dos brasileiros que é que o fato do agricultor depender quase que totalmente de insumos importados, pois não houve nenhuma preocupação em atrair ou estimular nossa indústria a investir na produção de insumos agrícolas localmente e sim um estímulo à importação e investimentos fora do País, o que contribui para a nossa dependência e insegurança alimentar.

O ponto positivo de todas estas questões e paradigmas é que no caso do Brasil, todos os temas abordados acima têm soluções e dependem quase que exclusivamente das decisões dos próprios brasileiros para solucioná-los. Basta um plano de 10 anos feito de forma técnica e pragmática com foco e competência na sua implementação. Quando a eleição se aproxima é um ótimo momento para se cobrar dos que prometeram, garantindo assim que estes temas estejam na prioridade do novo governo.



* o autor é vice-presidente Sênior da Unidade de Proteção de Cultivos da BASF para a América Latina e de Sustentabilidade para a América do Sul.
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sábado, 9 de agosto de 2014

Lua cheia na Austrália! Emocionante!

Richard Jakubaszko 
O nascer da lua cheia na Austrália, é belíssimo e emocionante! 
É uma senhora lua cheia! Com doutorado!
Você nunca viu nada parecido...
Vale a pena ver e rever.

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quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Vídeo do aécioporto

Richard Jakubaszko 
Definitivamente, começou a campanha presidencial, e a pancadaria já é generalizada. O aeroporto de Cláudio (MG), construído pelo candidato Aécio Neves (PSDB-MG) durante seu governo no estado, e que até hoje serve para uso familiar, está em destaque no vídeo abaixo.
Imaginem se fosse gente do PT que tivesse feito o aeroporto, o escândalo que a mídia iria fazer...

Ainda bem que estamos numa democracia, e que existe a internet...

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quarta-feira, 6 de agosto de 2014

A Esalq, em documentário de 1959

Richard Jakubaszko 
Abaixo um documentário notável, feito pelo Instituto Histórico e Geográfico de Piracicaba (SP), mostrando a gloriosa Esalq em 1959. Conta sobre as diversas especialidades então aprendidas no curso de agronomia, que incluía até mesmo a cadeira de zootecnia, que ainda não era curso superior como é hoje em dia.


O vídeo é um registro, histórico e nostálgico, e o maior desafio, e também diversão, é tentar identificar alguns dos alunos de então, hoje todos septuagenários, o que não deve ser difícil, porque a agronomia é uma profissão que parece conceder longevidade aos seus adeptos, fato que o Dr. Fernando Penteado Cardoso (e muitos outros) comprova, eis que seu centenário está prestes a acontecer em setembro próximo.

Divulgo o vídeo enviando um abraço a todos os meus amigos agrônomos, formados pela Esalq. Este vídeo foi liberado para divulgação apenas em julho último, portanto, é "inédito" em termos de internet, e me foi enviado pelo amigo e agrônomo Hélio Casale, formado por lá pouco depois desse documentário ser realizado. 
Aos saudosistas, boa diversão!

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domingo, 3 de agosto de 2014

Teu sonho não acabou...

Richard Jakubaszko 
O cantor  e compositor Taiguara foi um grande talento musical dos anos 1970 e 1980 no Brasil, como compositor e como cantor.
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sexta-feira, 1 de agosto de 2014

No Brasil da direita, a culpa é da vítima.

Fernando Brito *
Que delícia de crise, gente! Assim, o Brasil vai quebrar!
Aécio Neves diz que o Aeroporto de Cláudio só é usado por ele porque a ANAC não o homologou, mesmo que isso tenha ocorrido por falta de documentos e porque a pista fica sob o controle de sua família.

Reinaldo Azevedo escreve que o racionamento de água em São Paulo vai ocorrer por causa de Alexandre Padilha e do Ministério Público Federal, embora quem o diga necessário sejam os especialistas da Unicamp.

O Santander lucra aqui R$ 1,2 bilhão (líquidos, já sem os impostos que quase não pagam) em seis meses, quase 30% do que ganha em todo o mundo, mas se acha no direito de dizer que o Brasil vai de mal a pior.

Só de abril a junho, o Santander no Brasil teve lucro líquido de R$ 527,5 milhões no segundo trimestre, alta de 5,35% em relação ao mesmo período do ano passado.

A coisa anda “tão ruim” para os bancos que o Bradesco divulgou hoje um lucro líquido de R$ 3,8 bilhões no 2° trimestre, quase 30% maior que o do ano passado. E sem emprestar mais, o que deveria ser a origem dos lucros de um banco.

A Argentina vinha pagando religiosamente sua dívida, mas um juiz de bairro decide que os que especularam com seus títulos, os fundos abutres, devem ter prioridade para receber o fruto de sua esperteza. E, em lugar de uma indignação contra isso, dizem que Cristina Kirchner “dá o calote” nos credores.
As empresas se queixam da demanda fraca mas contabilizam lucros recordes “vendendo menos”.

Estão todos “indignados”, os pobres coitados. E nada disso é polemizado, porque são verdades absolutas, imperiais. Reproduzo aí em cima um trecho da homepage do Valor Econômico.

Nunca se viu um caos econômico tão lucrativo assim.

* o autor é jornalista, editor do blog Tijolaço: www.tijolaco.com.br

COMENTÁRIOS ADICIONAIS DO BLOGUEIRO:
Fernando Brito, gostei da sua mensagem e a reproduzi aqui no blog. Lembro que você esqueceu de duas ou três coisinhas importantíssimas, alardeados por essa mesma turma que culpa a vítima:

1 – O Brasil é o país do pleno emprego, menos de 5%, enquanto alguns países da velha Europa, andam desbeiçando desemprego com índices por perto dos 20% e os EUA andam perto dos 10% em alguns estados, e todos eles com pibinhos inferiores a 1%...

2 – Tem um coleguinha da TV Globo que cunhou a frase “a turma do nem-nem”, ou seja, “nem trabalha, e nem procura emprego”, e dá culpa ao Governo Federal que tem de arrumar emprego também pra essa turminha de classe média que hoje pode se dedicar ao ócio de apenas estudar, sem precisar trabalhar.

3 – Alguém precisa fazer um estudo comparativo para mostrar que algumas multinacionais hoje presentes com plantas industriais no Brasil, são maiores aqui do que suas matrizes, sejam elas empresas americanas ou, especialmente, algumas europeias. Tem gente que ficaria de queixo caído por saber o nome dessas empresas. Algumas fábricas delas são maiores aqui no Brasil em termos de produção fabril e em faturamento, e não são só as que atuam no agronegócio, não, onde isso é comum, pois tem bancos, automobilísticas, serviços, na área alimentícia etc., nessa relação tropicalizada.

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