quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Este recibo pode ser tóxico para a saúde

Richard Jakubaszko 
Na próxima vez que algum caixa de supermercado ou loja entregar a você um recibo impresso de cartão de débito ou cartão de crédito, você deve pensar duas vezes antes de tocá-lo.

Estudo de 2007 concluiu que esses recibos contêm Bisfenol A (BPA), químico que bloqueia os receptores do hormônio da tireoide e pode causas problemas neurológicos.

Pequenas quantidades são perturbadoras para todo o sistema hormonal.

A informação me foi enviada por Gerson Machado, veio lá da Inglaterra, onde ele se encontra a trabalho, pois é mineiro, apicultor e ambientalista, engenheiro biomédico e empreendedor, com doutorado em microeletrônica aplicada em engenharia biomédica e telecomunicações, e é comentarista contumaz aqui do blog. Como todo mineiro, gosta tanto que se enrosca todo em uma teoria conspiratória bem exótica.

Diz ele que, em estudo realizado, o EWG - Environmental Working Group, encontrou em 40% dos recibos de máquinas registradoras, impressos no calor-consumidor Spendingactivated (papel) o perigoso produto químico Bisfenol A. O risco alegado para caixas, que lidam com centenas de recibos por dia, o perigo é ainda maior.

Aqui, um guia rápido para entender este perigo invisível:

O que é BPA? – É um estrogênio sintético, o Bisfenol A é uma substância comprovadamente cancerígena que é considerada tóxica para o sistema endócrino e sistema nervoso. É amplamente utilizado na fabricação de papel térmico (em que muitos recibos são impressos) e plástico. O BPA já está proibido em muitos países, como Canadá, Dinamarca e em alguns estados americanos.


Por que o BPA nos recibos? - O papel térmico em que os recibos (bem como bilhetes de avião, bilhetes de cinema e de loteria) muitas vezes são impressos é revestido com um corante e BPA ou semelhante "desenvolvedor químico." Quando o calor desencadeia uma reação entre o BPA e a tinta, a impressão preta é revelada.


Problemas de saúde que o BPA pode causar - Em estudos com animais, o BPA foi detectado e responsabilizado por causar reprodução anormal, provocou problemas de comportamento, reduziu capacidade intelectual, e também contribuiu para o desenvolvimento de câncer, diabetes, asma e distúrbios cardiovasculares. Pouco se conhece sobre os efeitos do produto químico em humanos.


Como é que o BPA entra no corpo? - Testes de laboratório mostram que o poderoso produto químico contido no recibo é transportado para a pele. Em seguida, fixa-se de modo profundo na epiderme e, mesmo quando esta é lavada, penetra na corrente sanguínea.


Como evitar a contaminação de BPA em recibos? - Guarde os recibos separadamente em uma carteira ou bolsa; lave as mãos após manusear os mesmos, especialmente antes de comer ou manusear alimentos. O EWG também diz que é importante "nunca dar a uma criança um recibo para segurar ou brincar".
Mais informações (em inglês
): http://drparviz.WordPress.com/2014/01/28/could-this-Receipt-be-toxic-to-your-Health/

Comentários adicionais do blogueiro:
1 - Dentro do capítulo de "teorias conspiratórias", a denúncia acima bem que poderia ser de grande utilidade comercial aos fabricantes de produtos alternativos para substituir o BPA, e, neste caso, a denúncia "viral" que reproduzi aqui no blog, seria uma autêntica tentativa de "assassinato de reputação", prática "moderna" de marketing muito difundida em todos os quadrantes do planeta. Pelo sim, pelo não, dou divulgação com mais esse alerta.
2 - Não sei se os leitores perceberam, mas o BPA é um hormônio sintético (o estrogênio, comum nas mulheres, é até considerado hormônio feminino), conforme informei acima. Pelo sim, e também pelo não, só pago minhas contas com dinheiro vivo, ou pela internet... O BPA bem que pode ser a explicação científica para a ampliação demográfica da população gay, responsabilidade do estrogênio difundido pelo consumismo... 
Dá pra dormir bem com o barulho dessas teorias conspiratórias? Eita!
.

2 comentários:

  1. Dizem também que o celular será a doença do futuro próximo, substituindo o cigarro.
    Câncer na cabeça!!!
    CV

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  2. Segundo o médico Lair Ribeiro (vídeos no You Tube), esse BPA também está nos plásticos em que é vendida a água mineral (e talvez outras bebidas, imagino), sendo liberado com a exposição das garrafas ou bombonas plásticas à luz solar. Segundo a Wikipedia, o BPA, antes existente até nos plásticos de mamadeiras (!) estaria proibido desde 2012, e os estoques existentes deveriam ser eliminados até fins de 2013. Tendo em vista o alto nível de credibilidade da fiscalização desse tipo de produto de grandes conglometados, é de pelo menos se duvidar que o BPA já tenha de fato sido totalmente eliminado das garrafas etc plásticas. Seguro morreu de velho, e não de câncer.

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