Que delícia de crise, gente! Assim, o Brasil vai quebrar! |
Reinaldo Azevedo escreve que o racionamento de água em São Paulo vai ocorrer por causa de Alexandre Padilha e do Ministério Público Federal, embora quem o diga necessário sejam os especialistas da Unicamp.
O Santander lucra aqui R$ 1,2 bilhão (líquidos, já sem os impostos que quase não pagam) em seis meses, quase 30% do que ganha em todo o mundo, mas se acha no direito de dizer que o Brasil vai de mal a pior.
Só de abril a junho, o Santander no Brasil teve lucro líquido de R$ 527,5 milhões no segundo trimestre, alta de 5,35% em relação ao mesmo período do ano passado.
A coisa anda “tão ruim” para os bancos que o Bradesco divulgou hoje um lucro líquido de R$ 3,8 bilhões no 2° trimestre, quase 30% maior que o do ano passado. E sem emprestar mais, o que deveria ser a origem dos lucros de um banco.
A Argentina vinha pagando religiosamente sua dívida, mas um juiz de bairro decide que os que especularam com seus títulos, os fundos abutres, devem ter prioridade para receber o fruto de sua esperteza. E, em lugar de uma indignação contra isso, dizem que Cristina Kirchner “dá o calote” nos credores.
As empresas se queixam da demanda fraca mas contabilizam lucros recordes “vendendo menos”.
Estão todos “indignados”, os pobres coitados. E nada disso é polemizado, porque são verdades absolutas, imperiais. Reproduzo aí em cima um trecho da homepage do Valor Econômico.
Nunca se viu um caos econômico tão lucrativo assim.
* o autor é jornalista, editor do blog Tijolaço: www.tijolaco.com.br
COMENTÁRIOS ADICIONAIS DO BLOGUEIRO:
Fernando Brito, gostei da sua mensagem e a reproduzi aqui no blog. Lembro que você esqueceu de duas ou três coisinhas importantíssimas, alardeados por essa mesma turma que culpa a vítima:
1 – O Brasil é o país do pleno emprego, menos de 5%, enquanto alguns países da velha Europa, andam desbeiçando desemprego com índices por perto dos 20% e os EUA andam perto dos 10% em alguns estados, e todos eles com pibinhos inferiores a 1%...
2 – Tem um coleguinha da TV Globo que cunhou a frase “a turma do nem-nem”, ou seja, “nem trabalha, e nem procura emprego”, e dá culpa ao Governo Federal que tem de arrumar emprego também pra essa turminha de classe média que hoje pode se dedicar ao ócio de apenas estudar, sem precisar trabalhar.
3 – Alguém precisa fazer um estudo comparativo para mostrar que algumas multinacionais hoje presentes com plantas industriais no Brasil, são maiores aqui do que suas matrizes, sejam elas empresas americanas ou, especialmente, algumas europeias. Tem gente que ficaria de queixo caído por saber o nome dessas empresas. Algumas fábricas delas são maiores aqui no Brasil em termos de produção fabril e em faturamento, e não são só as que atuam no agronegócio, não, onde isso é comum, pois tem bancos, automobilísticas, serviços, na área alimentícia etc., nessa relação tropicalizada.
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