sábado, 25 de outubro de 2014

Veja e as fontes do submundo

Richard Jakubaszko
Aqui se faz jornalismo de esgoto.
As formas de atuação e manipulação da revista Veja, em suas reportagens "investigativas", e "denúncias" bombásticas para "derrubar a república" são conhecidas por todos os meus colegas jornalistas. Essas práticas de manipular a opinião pública, por vezes, nos fazem perder a fé no jornalismo e até mesmo no ser humano.

No vídeo abaixo, a TV Record fez em 2012, se não me engano, uma ampla reportagem, incluindo gravações telefônicas da Veja com Carlinhos Cachoeira, corruptores, o "insuspeito" mosqueteiro da moral, senador Demóstenes Torres, hoje cassado de seu cargo, e diversos outros agentes da corrupção, mostrando que a Veja é instrumento de interesses para afastar dirigentes públicos do caminho dos corruptos.
O que se sucedeu a esta e outras denúncias? Nada, nadica de nada, os esquemas continuam em vigor. Como diz a presidente Dilma: "todos soltos!".
Espero que a ação judicial de Dilma Roussef diante da nova anti-matéria da Veja tenha sucesso ante a essa cafajestice.

A publicação desse vídeo é apenas para "refrescar" e atualizar a memória dos coxinhas tucanos que nos barzinhos da vida adoram falar na corrupção dos petistas, as deles eles escondem pra debaixo do tapete. Não sou petista, muito menos hipócrita, e tampouco ingênuo.

Hoje ainda, véspera das eleições, vamos assistir em alguns telejornais, as derradeiras tentativas de reverter a vantagem de Dilma nas intenções de votos apontadas nas pesquisas. A reportagem da Veja desta semana afirma que "o doleiro criminoso e ex-condenado ouviu o ex-diretor da Petrobras comentar"...
Até parece que é sério, bandido dando entrevista e jogando merda no ventilador pra obter redução na sua pena.

Por enquanto, reveja esse clássico da TV Record:

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2 comentários:

  1. Jose Carlos Arruda Corazza, BH26 de outubro de 2014 às 11:00

    Richard,
    olha só o que o jornalista Jânio de Freitas, da Folha de São Paulo, escreveu:
    Os enganados e o mentiroso, por Jânio de Freitas
    "A última investida originada na imprensa para interferir na disputa eleitoral --última, bem entendido, até a hora em que escrevo-- é feita com o nome do doleiro Alberto Youssef, com abuso do condicional ("teria dito", "teria feito"), com um hipotético delegado sem nome e com um tal depoimento de cujo teor nem o advogado do depoente ouviu falar.
    Dado apenas como doleiro, Alberto Youssef é mentiroso profissional. E negócio são importações mentirosas para exportar dólares como pagamentos. Sua atual busca de delação premiada, em troca de liberdade apesar de criminoso confesso e comprovado, não é a primeira. Voltou a ser preso, há seis meses, porque, desfrutando de liberdade concedida pela Justiça como prêmio por antigas delações, dedicou-se aos mesmos crimes que se comprometera a não repetir. A delação premiada e o acordo com um juiz foram ambos mentirosos.
    A investida e seus instrumentos são componentes que se mostram, como em outras eleições, da velha divisão do país."
    É isso, a elite tenta enganar o povo. O meu povo, de Minas Gerais não vota em Aécio!!!!
    José Carlos Arruda Corazza

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  2. Carlos Raimundo Recker, advogado26 de outubro de 2014 às 16:09

    É mais do que evidente a intenção de Veja em influenciar o resultado eleitoral.
    Nos termos em que foi publicada a reportagem, recheada de verbos condicionais (teria dito... supostamente afirmou...), ficou clara a hipocrisia, a falsa moral.
    Ao mesmo tempo, Veja não tem autoridade moral, nunca possuiu credibilidade jornalística para dar suporte a essas mentiras. Em qualquer país civilizado os diretores de Veja seriam presos, pela leviandade cometida, pelas acusações sem provas.
    Carlos Raimundo Recker, advogado
    São Paulo

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