Richard Jakubaszko
Obrigado por suas palavras, Diva Guimarães. Muitos brasileiros precisam ouvir suas doces, mas também amargas palavras.
Sim, muitos brasileiros são racistas. Um racismo dissimulado, e que a elite nega, até mesmo em livros.
Ter a posse de outro ser humano era constitucional. Sempre foi assim.
Agora, mais do que nunca, é a hora de lutar para reverter isso, lutar para que tenhamos escolas públicas com ensino de qualidade, e de valorizar os professores. Quem sabe assim seremos um país de respeito, com cidadãos civilizados.
Que suas palavras não fiquem restritas apenas no âmbito da FLIP/Festa Literária de Paraty, mas repercutam por todo o Brasil, e acabem de vez com a escravidão neste país, dos negros e dos pobres, a quem sempre se negou o ensino.
Em verdade, a vergonhosa escravidão nunca foi abolida deste pobre país.
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segunda-feira, 31 de julho de 2017
domingo, 30 de julho de 2017
Gols inexplicáveis, quase impossíveis...
Richard Jakubaszko
Gols maravilhosos, inexplicáveis, alguns só percebidos pela repetição do vídeo, mas que mostram talento e oportunismo, ou sorte/azar.
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Gols maravilhosos, inexplicáveis, alguns só percebidos pela repetição do vídeo, mas que mostram talento e oportunismo, ou sorte/azar.
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quinta-feira, 27 de julho de 2017
Temer, faz um PDV...
Richard Jakubaszko
A nação brasileira vai agradecer se Temer fizer um PDV.
Um PDV daria, pelo menos, um bom exemplo a outros funcionários públicos federais graduados, inclusive a seus ministros.
Caso contrário, em breve, a Papuda vai passar o camburão na esplanada dos ministérios...
Temer, faz um PDV, pelo amor-de-Deus!
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A nação brasileira vai agradecer se Temer fizer um PDV.
Um PDV daria, pelo menos, um bom exemplo a outros funcionários públicos federais graduados, inclusive a seus ministros.
Caso contrário, em breve, a Papuda vai passar o camburão na esplanada dos ministérios...
Temer, faz um PDV, pelo amor-de-Deus!
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terça-feira, 25 de julho de 2017
O que temos agora e para 2018
Fernando Brito *
Estamos a 14 meses de um processo eleitoral – se é que este processo, a esta altura, se possa considerar fora de riscos – e com o país em frangalhos.
Na economia, o único projeto imaginado, discutido e nitidamente fracassado – é como tapar os buracos fiscais. Primeiro cortando tudo, depois aumentando impostos sobre o consumo.
Nos investimentos em infraestrutura, a discussão é apenas o que eliminar de projetos, o que paralisar e o que vender.
Em matéria de serviços públicos, o que desmanchar, o que precarizar e o que, simplesmente, deixar á míngua de recursos mínimos.
Direitos sociais? Bem, neste caso o projeto é cortá-los, mutila-los e, fora de questão, negá-los às novas gerações, porque, afinal, isto aqui é uma Dinamarca tropical, onde aposentados, pessoas com deficiência e com invalidez vivam à tripa forra.
E o mesmo com os trabalhistas, com estes indolentes que chacoalham hora e meia para ir e outra para voltar do trabalho, onde fingem que fazem alguma coisa? Corte-lhes a hora de almoço, as garantias, ponham-se num banco para trabalhar (e receber) só naqueles momentos em que se precisar deles!
O povo brasileiro terá de olhar estas eleições como a continuidade ou a reversão deste quadro.
E quem são os nomes postos ao desafio de fazer frente a esta situação, além de Lula?
Jair Bolsonaro, um elemento tão primário que é capaz de dizer, em entrevista á Veja, que a crise econômica é fruto da crise de violência, porque “muitas pessoas compram relógio e tênis nas feiras do Paraguai porque serão assaltadas”?
Pois “seu” Jair nem sequer percebe que o desvio “ostentação” é tão ao contrário que centenas de jovens passam a noite numa calçada para comprar um tênis “de grife”, a R$ 1.200, ali pertinho dos moradores de rua? Nem que a banalização das armas, que generalizou o uso de fuzis em detrimento das ações de inteligência e a cumplicidade policial com o crime nos levou ao que estamos vivendo no Rio de Janeiro, em outras partes do país e logo, por toda parte?
Marina Silva, que nunca administrou coisa alguma senão a própria vaidade, que pratica a política com o some-aparece-some da conveniência e com o ódio e a inveja que a falsa candura não esconde? Para quem todos devem explicações e tratamento duro por suas alianças, menos ela, metida numa desastrosa aventura aeronáutica abastecida com o dinheiro fedorento da corrupção?
Geraldo Alckmin – agora que aparentemente enquadrada a gula de seu pupilo Doria – com o seu marcante sabor de chuchu, seus sombrios negócios metroferroviários e sua luzidia obra de implantar pedágios? Um homem cuja visão nacional é tão grande quanto a dos seus heróis de 1932 e cujo olhar mal passa das divisas do estado e dos subdomínios ideológicos da elite paulista no Paraná e no Mato Grosso do Sul?
Como diria Fernando Henrique Cardoso, “é o que temos”.
Exceto Lula e por isso é imprescindível que ele não possa concorrer.
Para que o povo não acabe respondendo à pergunta sobre o que de bom lhe veio dos doutores engomadinhos de Curitiba, senão crise, recessão, desemprego, carências…
O povão, apesar de toda a máquina de propaganda, não é tolo como certa parcela da classe média, a quem sobraram o “Santo” da lista da Odebrecht, a “Santinha” na Natura e o “São Jorge” que bufa como dragão e é um capadócio?
* o autor é jornalista, editor do Tijolaço
Publicado no Tijolaço: http://www.tijolaco.com.br/blog/o-que-temos-agora-e-para-2018/
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Estamos a 14 meses de um processo eleitoral – se é que este processo, a esta altura, se possa considerar fora de riscos – e com o país em frangalhos.
Na economia, o único projeto imaginado, discutido e nitidamente fracassado – é como tapar os buracos fiscais. Primeiro cortando tudo, depois aumentando impostos sobre o consumo.
Nos investimentos em infraestrutura, a discussão é apenas o que eliminar de projetos, o que paralisar e o que vender.
Em matéria de serviços públicos, o que desmanchar, o que precarizar e o que, simplesmente, deixar á míngua de recursos mínimos.
Direitos sociais? Bem, neste caso o projeto é cortá-los, mutila-los e, fora de questão, negá-los às novas gerações, porque, afinal, isto aqui é uma Dinamarca tropical, onde aposentados, pessoas com deficiência e com invalidez vivam à tripa forra.
E o mesmo com os trabalhistas, com estes indolentes que chacoalham hora e meia para ir e outra para voltar do trabalho, onde fingem que fazem alguma coisa? Corte-lhes a hora de almoço, as garantias, ponham-se num banco para trabalhar (e receber) só naqueles momentos em que se precisar deles!
O povo brasileiro terá de olhar estas eleições como a continuidade ou a reversão deste quadro.
E quem são os nomes postos ao desafio de fazer frente a esta situação, além de Lula?
Jair Bolsonaro, um elemento tão primário que é capaz de dizer, em entrevista á Veja, que a crise econômica é fruto da crise de violência, porque “muitas pessoas compram relógio e tênis nas feiras do Paraguai porque serão assaltadas”?
Pois “seu” Jair nem sequer percebe que o desvio “ostentação” é tão ao contrário que centenas de jovens passam a noite numa calçada para comprar um tênis “de grife”, a R$ 1.200, ali pertinho dos moradores de rua? Nem que a banalização das armas, que generalizou o uso de fuzis em detrimento das ações de inteligência e a cumplicidade policial com o crime nos levou ao que estamos vivendo no Rio de Janeiro, em outras partes do país e logo, por toda parte?
Marina Silva, que nunca administrou coisa alguma senão a própria vaidade, que pratica a política com o some-aparece-some da conveniência e com o ódio e a inveja que a falsa candura não esconde? Para quem todos devem explicações e tratamento duro por suas alianças, menos ela, metida numa desastrosa aventura aeronáutica abastecida com o dinheiro fedorento da corrupção?
Geraldo Alckmin – agora que aparentemente enquadrada a gula de seu pupilo Doria – com o seu marcante sabor de chuchu, seus sombrios negócios metroferroviários e sua luzidia obra de implantar pedágios? Um homem cuja visão nacional é tão grande quanto a dos seus heróis de 1932 e cujo olhar mal passa das divisas do estado e dos subdomínios ideológicos da elite paulista no Paraná e no Mato Grosso do Sul?
Como diria Fernando Henrique Cardoso, “é o que temos”.
Exceto Lula e por isso é imprescindível que ele não possa concorrer.
Para que o povo não acabe respondendo à pergunta sobre o que de bom lhe veio dos doutores engomadinhos de Curitiba, senão crise, recessão, desemprego, carências…
O povão, apesar de toda a máquina de propaganda, não é tolo como certa parcela da classe média, a quem sobraram o “Santo” da lista da Odebrecht, a “Santinha” na Natura e o “São Jorge” que bufa como dragão e é um capadócio?
* o autor é jornalista, editor do Tijolaço
Publicado no Tijolaço: http://www.tijolaco.com.br/blog/o-que-temos-agora-e-para-2018/
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domingo, 23 de julho de 2017
Tudo a saber sobre a farsa do aquecimento global (compilação das mitagens)
Vinicius Cesar
No vídeo uma compilação dos melhores momentos de entrevistas de vários céticos da questão ambiental, como Luis Carlos Molion, Ricardo Augusto Felício e Richard Jakubaszko.
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Mamíferos em atividades
Richard Jakubaszko
Maravilhosas fotos de mamíferos, de todos os tipos.Em flagrantes antológicos.
Maravilhosas fotos de mamíferos, de todos os tipos.Em flagrantes antológicos.
Bebê de 6 kg nascido nos EUA. |
Mulher feliz, com 106 anos, na Índia. |
Fofura de mamífero, traçando um broto de bambu |
Filhotes de tigre asiático. |
Fernando Penteado Cardoso, 103, em visita recente à DBO Editores. |
Mamíferos americanos se alimentando inadequadamente. |
Marina, mamífera política indecisa. |
Muçulmanos também são mamíferos |
Orangotango, mamífero em ação de caca. |
Mamíferas poliafetivas |
Mamíferos votam, certos ou erráticos. |
Justa homenagem aos mamíferos leiteiros. |
Mamífero humano salva mamífero felino de morrer afogado. |
Mamífero isolado a ser descartado em breve. Depois, preso? |
sexta-feira, 21 de julho de 2017
Dorme criança, que o papo desse cara é muito chato...
Richard Jakubaszko
Vendo o peixe do jeito que me passaram... O ministro Meireles, na reunião do Mercosul, tirou soneca enquanto o chefe dele dava um lero-lero muito chato...
Vai pra casa Temer...
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Vendo o peixe do jeito que me passaram... O ministro Meireles, na reunião do Mercosul, tirou soneca enquanto o chefe dele dava um lero-lero muito chato...
Vai pra casa Temer...
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quinta-feira, 20 de julho de 2017
Lula entrevistado, fala de condenação, eleições, futebol e política.
Richard Jakubaszko
Conversa informal do Lula com José Trajano, Antero Greco, Juca Kfouri e Carlinhos Vergueiro, na casa de Trajano. Falaram de tudo.
Seja contra ou a favor do Lula, assista a entrevista, vale a pena.
(a conversa inicia-se aos 7 minutos e 30 segundos do counter)
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Conversa informal do Lula com José Trajano, Antero Greco, Juca Kfouri e Carlinhos Vergueiro, na casa de Trajano. Falaram de tudo.
Seja contra ou a favor do Lula, assista a entrevista, vale a pena.
(a conversa inicia-se aos 7 minutos e 30 segundos do counter)
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quarta-feira, 19 de julho de 2017
10 regras para ser feliz até os 100 anos de idade
Richard Jakubaszko
Quem é que não deseja chegar até os 100 anos de idade, feliz e com saúde?
Pois o vídeo abaixo mostra os exemplos de uma comunidade japonesa que tem a maioria de seus habitantes na faixa de 100 anos de idade, felizes e com saúde.
Evidentemente que não precisamos ir tão longe. Aqui no Brasil convivo com o amigo Fernando Penteado Cardoso, engenheiro agrônomo e produtor rural que fará 103 anos em 19 de setembro próximo. Ele viveu feliz toda a sua vida, e continua lúcido e ativo até hoje. Seus frequentes comentários aqui no blog, sobre os mais variados assuntos, confirmam o que estou escrevendo.
O vídeo me foi enviado pela Rosana Minante, a ativa gerente de marketing da DBO, que pretende chegar feliz e passar dos 100 com muita saúde, aliás, tem genética para isso, pois ela ainda tem avó materna viva, a vovó Mariana, que já está com 95 primaveras, e é esperta que só vendo... Volta e meia a Rosana tem de esconder o skate da vovó... Na foto, abaixo do vídeo, a vovó Mariana estava tendo aulas de dança do ventre...
E viva a vovó Mariana!
Da esq. p/dir.: Rosana, vovó Mariana e a professora-dançarina.
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Quem é que não deseja chegar até os 100 anos de idade, feliz e com saúde?
Pois o vídeo abaixo mostra os exemplos de uma comunidade japonesa que tem a maioria de seus habitantes na faixa de 100 anos de idade, felizes e com saúde.
Evidentemente que não precisamos ir tão longe. Aqui no Brasil convivo com o amigo Fernando Penteado Cardoso, engenheiro agrônomo e produtor rural que fará 103 anos em 19 de setembro próximo. Ele viveu feliz toda a sua vida, e continua lúcido e ativo até hoje. Seus frequentes comentários aqui no blog, sobre os mais variados assuntos, confirmam o que estou escrevendo.
O vídeo me foi enviado pela Rosana Minante, a ativa gerente de marketing da DBO, que pretende chegar feliz e passar dos 100 com muita saúde, aliás, tem genética para isso, pois ela ainda tem avó materna viva, a vovó Mariana, que já está com 95 primaveras, e é esperta que só vendo... Volta e meia a Rosana tem de esconder o skate da vovó... Na foto, abaixo do vídeo, a vovó Mariana estava tendo aulas de dança do ventre...
E viva a vovó Mariana!
Da esq. p/dir.: Rosana, vovó Mariana e a professora-dançarina.
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terça-feira, 18 de julho de 2017
Xadrez da guerra final entre Temer e a Globo
Luis Nassif
O Xadrez do Golpe
A ópera do impeachment vai chegando a uma segunda onda decisiva, com o vale-tudo que se instaurou envolvendo os dois principais personagens da trama: a organização comandada por Michel Temer; e a organização influenciada pela Rede Globo.
Do lado da Globo alinha-se a Procuradoria Geral da República e a Lava Jato. Do lado de Temer, o centrão, o Ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), alguns grupos de mídia, como a Rede Record, e provavelmente políticos jogados no fogo do inferno, como Aécio Neves.
No pano de fundo, o agravamento da crise, com um plano econômico inviável aplicado por economistas radicais valendo-se do vácuo político. E, fora das fronteiras, ventos complicados ameaçando botar mais lenha na fogueira.
O caos – que irá se ampliar nos próximos dias – é resultado direto da quebra da institucionalidade, com a Lava Jato e o impeachment. No mínimo servirá para que cabeças superficiais, como o Ministro Luís Roberto Barroso, se deem conta da imprudência que cometeram ao cederam às pressões especialmente da Rede Globo.
Aliás, quando os pecados da Globo estiverem à mostra, não se espere do bravo Barroso nenhuma declaração de fé irrestrita no combate à corrupção e de apuração até o final, doa a quem doer. Voltaremos a conviver com um garantista, cuja sensibilidade em defesa dos direitos será enaltecida pela Globonews, o espelho, espelho, seu.
Os próximos capítulos contêm pólvora pura:
Peça 1 – a Globo sob pressão
Pela primeira vez, desde a redemocratização, a Globo encontra um poder à sua altura, isto é, sem nenhum prurido, disposto a se valer de todas as armas à mão para encará-la. Uma coisa foi aliar-se ao Ministério Público Federal (MPF) para conspirar contra Lula e Dilma e sua incapacidade crônica de se valer dos instrumentos de poder. Outra coisa é enfrentar pesos-pesados, pessoas do calibre e da falta de escrúpulos de um Eliseu Padilha, Aécio Neves.
Temer e sua quadrilha tem a força da presidência. E quem os colocou lá foram justamente a Globo, a Lava Jato e a PGR. Agora, a mão e as verbas do Planalto estão por trás dos ataques da TV Record à Globo. Ou julgaram que o pior grupo político da história aceitaria ir para o patíbulo sem se defender?
Não apenas isso.
Ontem, a Justiça espanhola emitiu uma ordem de prisão e captura contra Ricardo Teixeira, ex-presidente de CBF, por corrupção praticada no Brasil. E, no centro da corrupção, a compra dos direitos de transmissão da Copa Brasil pela Globo, com pagamento de propina.
O carnaval feito pela Globo, com a delação da JBS, visou justamente abafar a divulgação de seu envolvimento com o escândalo, levantado pelo Ministério Público Espanhol e pelo FBI.
No “Xadrez de como a Globo caiu nas mãos do FBI” detalhamos esse caso, mostrando como, no início da Lava Jato, já havia indícios de que o FBI já tinha a Globo nas mãos, a partir da delação de J.Hawila, o parceiro da emissora na criação do know-how de corrupção de compra de direitos de transmissão, posteriormente levado por João Havelange para a FIFA.
Peça 2 – o nó da cooperação internacional e o PGR
Encrenca grande também aguarda o PGR Rodrigo Janot, em visita aos Estados Unidos.
Nos próximos dias deverão aparecer pistas de operações de cooperação com o FBI onde ficará mais claro a montagem de uma parceria supranacional que afronta explicitamente a noção de soberania nacional. É possível que o PGR tenha pedido ajuda do FBI contra um presidente da República. Se confirmado, cria-se uma crise aguda, com o atropelo inédito à soberania nacional, mesmo que na ponta investigada esteja um político desqualificado como Temer.
Além disso, exporá ainda mais a cumplicidade da PGR com a Globo, especialmente se nada for feito em relação a Ricardo Teixeira. Poderia um PGR entregar um brasileiro para ser julgado pela Justiça de outro país, por crimes cometidos aqui? Pelos princípios de soberania nacional, de modo algum.
Mas como se explicaria o fato dos crimes jamais terem sido apurados no Brasil, nem no âmbito da cooperação internacional? Ou de se ter se valido da cooperação internacional contra presidentes da República?
Como se explicaria a enorme blindagem de Ricardo Teixeira que, no fundo, significa a blindagem às Organizações Globo?
Quando começou a ficar claro a falta de regras e de limites para a cooperação internacional, prenunciamos aqui que mais cedo ou mais tarde o PGR seria submetido a um julgamento por crime de lesa-pátria. O exemplo maior foi trazer dos Estados Unidos documentos destinados a torpedear o programa nuclear brasileiro.
Peça 3 – a desmoralização final da República
E, agora, como ficará a PGR ante a exposição da Globo a diversas acusações? Do lado da Espanha e do FBI, o caso CBF-Copa Brasil. Do lado de Temer, os ataques às jogadas fiscais da Globo. E, de sobra, as suspeitas de que a Lava Jato estaria impedindo a delação do ex-Ministro da Fazenda Antônio Palocci, justamente por poder atingir a aliada Globo.
A impunidade da Globo significará a desmoralização final do MPF, da Justiça e de qualquer veleidade de se ter uma nação civilizada, na qual nenhum poder é intocável. O enfrentamento da Globo, mesmo por uma quadrilha como a de Temer, trinca a imagem de intocabilidade da empresa. Finalmente, quebrou-se o tabu.
Por outro lado, uma eventual vitória de Temer significará a entronização, no poder, de uma organização criminosa.
Finalmente, um acordão significaria um pacto espúrio que não passaria pela garganta da opinião pública.
Não há saída boa.
Todo esse lamaçal foi ocultado, até agora, pelo estratagema de construção de um inimigo geral, Lula e o PT. Foi a repetição de um golpe utilizado em vários momentos ultrajantes da história, do incêndio de Reichstag ao macarthismo, dos processos de Moscou ao golpe de 1964: a criação de um grande inimigo externo, para justificar todos os abusos do grupo vencedor.
Agora o álibi se desgastou como um balão furado, com o nível do rio baixando e expondo todos os dejetos.
A sentença de Sérgio Moro condenando Lula não foi endossada publicamente por ninguém.
Na Folha, o corajoso Elio Gaspari precisou colocar uma enorme ressalva - de que nos Estados Unidos Lula estaria condenado – para admitir que o Código Penal brasileiro não autoriza a condenação de Lula. Esqueceu de lembrar que nos EUA as estripulias de Moro e do MPF não teriam passado da primeira rodada.
Já o advogado Luiz Francisco Carvalho competente penalista, admitiu que não há nenhuma prova sustentando a sentença de Moro, aceitou que Lula não é corrupto. Em vez da condenação dos abusos de Moro, preferiu concentrar-se nas críticas às reações de Lula. Ou então a demonstração de equilibrismo de Carlos Ari Sundfeld, que não é nem contra, nem a favor, muito pelo contrário.
Todas as deformações trazidas pelo golpe ficarão claras, agora.
As ondas trazidas pela quebra da institucionalidade criaram movimentos incontroláveis.
O grupo do impeachment esfacelou-se em mil pedaços, o grupo de Temer, o grupo da Globo, um PSDB partido ao meio, um PGR que enfiou o MPF em uma aventura irresponsável, a Lava Jato esvaindo-se nos seus próprios exageros.
E agora, José? No inferno, Eduardo Cunha dá boas gargalhadas e prepara seu tridente.
Publicado no Jornal GGN: http://jornalggn.com.br/noticia/xadrez-da-guerra-final-entre-temer-e-a-globo
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O Xadrez do Golpe
A ópera do impeachment vai chegando a uma segunda onda decisiva, com o vale-tudo que se instaurou envolvendo os dois principais personagens da trama: a organização comandada por Michel Temer; e a organização influenciada pela Rede Globo.
Do lado da Globo alinha-se a Procuradoria Geral da República e a Lava Jato. Do lado de Temer, o centrão, o Ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), alguns grupos de mídia, como a Rede Record, e provavelmente políticos jogados no fogo do inferno, como Aécio Neves.
No pano de fundo, o agravamento da crise, com um plano econômico inviável aplicado por economistas radicais valendo-se do vácuo político. E, fora das fronteiras, ventos complicados ameaçando botar mais lenha na fogueira.
O caos – que irá se ampliar nos próximos dias – é resultado direto da quebra da institucionalidade, com a Lava Jato e o impeachment. No mínimo servirá para que cabeças superficiais, como o Ministro Luís Roberto Barroso, se deem conta da imprudência que cometeram ao cederam às pressões especialmente da Rede Globo.
Aliás, quando os pecados da Globo estiverem à mostra, não se espere do bravo Barroso nenhuma declaração de fé irrestrita no combate à corrupção e de apuração até o final, doa a quem doer. Voltaremos a conviver com um garantista, cuja sensibilidade em defesa dos direitos será enaltecida pela Globonews, o espelho, espelho, seu.
Os próximos capítulos contêm pólvora pura:
Peça 1 – a Globo sob pressão
Pela primeira vez, desde a redemocratização, a Globo encontra um poder à sua altura, isto é, sem nenhum prurido, disposto a se valer de todas as armas à mão para encará-la. Uma coisa foi aliar-se ao Ministério Público Federal (MPF) para conspirar contra Lula e Dilma e sua incapacidade crônica de se valer dos instrumentos de poder. Outra coisa é enfrentar pesos-pesados, pessoas do calibre e da falta de escrúpulos de um Eliseu Padilha, Aécio Neves.
Temer e sua quadrilha tem a força da presidência. E quem os colocou lá foram justamente a Globo, a Lava Jato e a PGR. Agora, a mão e as verbas do Planalto estão por trás dos ataques da TV Record à Globo. Ou julgaram que o pior grupo político da história aceitaria ir para o patíbulo sem se defender?
Não apenas isso.
Ontem, a Justiça espanhola emitiu uma ordem de prisão e captura contra Ricardo Teixeira, ex-presidente de CBF, por corrupção praticada no Brasil. E, no centro da corrupção, a compra dos direitos de transmissão da Copa Brasil pela Globo, com pagamento de propina.
O carnaval feito pela Globo, com a delação da JBS, visou justamente abafar a divulgação de seu envolvimento com o escândalo, levantado pelo Ministério Público Espanhol e pelo FBI.
No “Xadrez de como a Globo caiu nas mãos do FBI” detalhamos esse caso, mostrando como, no início da Lava Jato, já havia indícios de que o FBI já tinha a Globo nas mãos, a partir da delação de J.Hawila, o parceiro da emissora na criação do know-how de corrupção de compra de direitos de transmissão, posteriormente levado por João Havelange para a FIFA.
Peça 2 – o nó da cooperação internacional e o PGR
Encrenca grande também aguarda o PGR Rodrigo Janot, em visita aos Estados Unidos.
Nos próximos dias deverão aparecer pistas de operações de cooperação com o FBI onde ficará mais claro a montagem de uma parceria supranacional que afronta explicitamente a noção de soberania nacional. É possível que o PGR tenha pedido ajuda do FBI contra um presidente da República. Se confirmado, cria-se uma crise aguda, com o atropelo inédito à soberania nacional, mesmo que na ponta investigada esteja um político desqualificado como Temer.
Além disso, exporá ainda mais a cumplicidade da PGR com a Globo, especialmente se nada for feito em relação a Ricardo Teixeira. Poderia um PGR entregar um brasileiro para ser julgado pela Justiça de outro país, por crimes cometidos aqui? Pelos princípios de soberania nacional, de modo algum.
Mas como se explicaria o fato dos crimes jamais terem sido apurados no Brasil, nem no âmbito da cooperação internacional? Ou de se ter se valido da cooperação internacional contra presidentes da República?
Como se explicaria a enorme blindagem de Ricardo Teixeira que, no fundo, significa a blindagem às Organizações Globo?
Quando começou a ficar claro a falta de regras e de limites para a cooperação internacional, prenunciamos aqui que mais cedo ou mais tarde o PGR seria submetido a um julgamento por crime de lesa-pátria. O exemplo maior foi trazer dos Estados Unidos documentos destinados a torpedear o programa nuclear brasileiro.
Peça 3 – a desmoralização final da República
E, agora, como ficará a PGR ante a exposição da Globo a diversas acusações? Do lado da Espanha e do FBI, o caso CBF-Copa Brasil. Do lado de Temer, os ataques às jogadas fiscais da Globo. E, de sobra, as suspeitas de que a Lava Jato estaria impedindo a delação do ex-Ministro da Fazenda Antônio Palocci, justamente por poder atingir a aliada Globo.
A impunidade da Globo significará a desmoralização final do MPF, da Justiça e de qualquer veleidade de se ter uma nação civilizada, na qual nenhum poder é intocável. O enfrentamento da Globo, mesmo por uma quadrilha como a de Temer, trinca a imagem de intocabilidade da empresa. Finalmente, quebrou-se o tabu.
Por outro lado, uma eventual vitória de Temer significará a entronização, no poder, de uma organização criminosa.
Finalmente, um acordão significaria um pacto espúrio que não passaria pela garganta da opinião pública.
Não há saída boa.
Todo esse lamaçal foi ocultado, até agora, pelo estratagema de construção de um inimigo geral, Lula e o PT. Foi a repetição de um golpe utilizado em vários momentos ultrajantes da história, do incêndio de Reichstag ao macarthismo, dos processos de Moscou ao golpe de 1964: a criação de um grande inimigo externo, para justificar todos os abusos do grupo vencedor.
Agora o álibi se desgastou como um balão furado, com o nível do rio baixando e expondo todos os dejetos.
A sentença de Sérgio Moro condenando Lula não foi endossada publicamente por ninguém.
Na Folha, o corajoso Elio Gaspari precisou colocar uma enorme ressalva - de que nos Estados Unidos Lula estaria condenado – para admitir que o Código Penal brasileiro não autoriza a condenação de Lula. Esqueceu de lembrar que nos EUA as estripulias de Moro e do MPF não teriam passado da primeira rodada.
Já o advogado Luiz Francisco Carvalho competente penalista, admitiu que não há nenhuma prova sustentando a sentença de Moro, aceitou que Lula não é corrupto. Em vez da condenação dos abusos de Moro, preferiu concentrar-se nas críticas às reações de Lula. Ou então a demonstração de equilibrismo de Carlos Ari Sundfeld, que não é nem contra, nem a favor, muito pelo contrário.
Todas as deformações trazidas pelo golpe ficarão claras, agora.
As ondas trazidas pela quebra da institucionalidade criaram movimentos incontroláveis.
O grupo do impeachment esfacelou-se em mil pedaços, o grupo de Temer, o grupo da Globo, um PSDB partido ao meio, um PGR que enfiou o MPF em uma aventura irresponsável, a Lava Jato esvaindo-se nos seus próprios exageros.
E agora, José? No inferno, Eduardo Cunha dá boas gargalhadas e prepara seu tridente.
Publicado no Jornal GGN: http://jornalggn.com.br/noticia/xadrez-da-guerra-final-entre-temer-e-a-globo
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