sexta-feira, 14 de julho de 2017

Nota do Observatório do Clima sobre saída dos EUA do Acordo de Paris

Richard Jakubaszko

Agora é guerra! O chororô dos ambientalistas brasileiros contra a decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, de sair do Acordo do Clima atinge o clímax. Agora só falta fazer passeata na avenida Paulista e praticar um quebra-quebra generalizado.
Leiam o que os sites ambientalistas andam publicando:
Dal Marcondes *

1 de junho de 2017 – Numa lamentável demonstração de irresponsabilidade, cegueira ideológica e inépcia estratégica, o presidente Donald J. Trump anunciou nesta quinta-feira que os Estados Unidos sairão do acordo do clima de Paris. A decisão é um erro histórico, que terá repercussões gravíssimas para toda a humanidade e para a população e a economia dos EUA.


O ato desta quinta-feira (1º/6) praticamente sepulta a chance da humanidade de atingir a meta de estabilizar o aquecimento global em 1,5oC neste século, objetivo mais ambicioso do Acordo de Paris e medida de segurança para evitar a extinção de pequenas nações insulares. Também traz riscos para o objetivo de limitar o aquecimento a menos de 2oC, ao eliminar da mesa de negociações o maior emissor histórico de gases de efeito estufa e uma das principais fontes de financiamento climático – potencialmente
levando outras nações a repensar os próprios compromissos.

Na geopolítica global, o dia 1o de junho de 2017 ficará conhecido como a data em que os Estados Unidos claramente abandonaram a ordem mundial construída no pós-Segunda Guerra e voltaram ao seu isolacionismo.

Ao sair do Acordo de Paris, Donald Trump também faz o oposto da sua
promessa de botar “a América em primeiro lugar” e de proteger a população e os empregos americanos, como repetiu à exaustão em seu discurso na quinta-feira. Ao virar as costas para o setor de energias renováveis – que gera empregos 12 vezes mais rápido que o restante da economia – e ao dobrar a aposta em setores moribundos, como o de carvão, o governo federal americano entrega a competitividade da indústria à China, que já investe mais que os EUA em energia eólica e solar.

Além de prejudicar as empresas e a geração de empregos, expõe toda a população dos Estados Unidos (e do restante do mundo) a impactos cada vez mais graves da mudança do clima. O aquecimento “pequenininho” do qual o presidente fez troça terá um efeito grande sobre cidades como Nova York, terra natal de Trump. Infelizmente, o clima não liga para ideologia ou “fatos alternativos”; ele simplesmente aquece.

O
recuo imoral do governo americano não é o fim do Acordo de Paris, nem da ação climática global. É, ao contrário, um chamado à ação. Cabe agora ao resto do mundo, inclusive a Estados e empresas dos EUA, aumentar sua ambição para fazer frente a Trump e cumprir os objetivos do tratado de garantir um planeta habitável neste século. (#Envolverde)

Publicado
no site Envolverde: http://www.envolverde.com.br/nota-do-observatorio-do-clima-sobre-saida-dos-eua-do-acordo-de-paris/

Dias depois, mais precisamente em 4 de julho último, o mesmo site Envolverde voltou a publicar outro ataque a Trump e aos EUA: 


ECO21 – O dragão da maldade quer queimar o mundo 
(Negritos por conta deste blogueiro)

Dal Marcondes 04/07/2017



Num indignado testemunho logo depois que Donald Trump abandonara o Acordo de Paris, o ex-vice-Presidente Al Gore escreveu: “Remover os Estados Unidos do Acordo de Paris é uma ação imprudente e indefensável. Isso prejudica a posição dos EUA no mundo e ameaça danificar a capacidade da humanidade de resolver a crise climática no tempo”.



A fúria ensandecida de Trump contra todas as iniciativas ambientais e de saúde do Governo Obama não foi uma surpresa. Ele já tinha prometido acabar com a “invenção chinesa” do aquecimento global. Nesse sentido, nunca foi mais explícita a profecia de Glauber Rocha ao criar o personagem Antônio das Mortes, o dragão da maldade, o matador de cangaceiros, uma figura detentora de seu próprio misticismo, que acreditava ser necessário livrar o mundo dos males e que somente ele poderia ser esse justiceiro predestinado capaz de negar todas suas faltas.


Trump é esse dragão da maldade que pode levar o mundo para uma hecatombe nuclear. A retirada de Trump do Acordo de Paris não foi incoerente. Ele simplesmente deu ênfase a uma política tradicional que levou os EUA a subverter as iniciativas multilaterais que conduziam a enfrentar os problemas globais, entre eles o aquecimento.


É bom lembrar que os EUA não são parte do Protocolo de Kyoto que dispõe de compromissos vinculantes para a redução da emissão dos gases de Efeito Estufa; nem de muitos outros instrumentos mundiais como a Convenção sobre Biodiversidade; o Protocolo de Cartagena sobre Biossegurança, que protege a biodiversidade e a saúde humana de potenciais riscos causados pela transferência, manipulação e uso de organismos geneticamente modificados; o Protocolo de Nagoya, que regulamenta o acesso a recursos genéticos e a repartição justa e equitativa dos benefícios advindos de sua utilização; nem da Convenção de Basileia, sobre o movimento transfronteiriço de resíduos perigosos, etc. O governo estadunidense sempre alegou que esses instrumentos jurídicos prejudicam seus interesses econômicos.



Robert Hutchison, ativista ambiental, ao fazer uma relação entre Trump e o Brexit, disse: “o surgimento do nacionalismo econômico e do populismo anticientífico criou um contexto inquietante no qual as mudanças climáticas devem ser pensadas e enfrentadas. Enquanto para a maioria das pessoas que estudam o assunto, a ciência das mudanças climáticas é complexa, mas clara o suficiente para não nos paralisar, e a economia da transformação de energia sem os combustíveis fósseis é convincente, a política permanece enganosa e difícil: temos a tecnologia dos deuses e a política das pessoas narcisistas”.

Ao mesmo tempo, as forças progressistas avançam por caminhos inesperados. O presidente francês Emmanuel Macron participou de uma iniciativa que vai além do Acordo de Paris, o projeto de um pacto mundial pelo meio ambiente que num futuro próximo seria um Tratado internacional adotado pela Assembleia-Geral da ONU. A ideia é reunir num único texto todos os grandes princípios internacionais do direito ambiental e lhe conferir um caráter obrigatório, passível de ser controlado pela justiça internacional. Este acordo completaria o arcabouço jurídico constituído por tratados, acordos e convenções adotados pela ONU, além de um sobre os diretos civis e políticos e, outro sobre os diretos econômicos, sociais e culturais. A iniciativa quer acabar com o uso das fontes fósseis e nucleares de energia, além de controlar radicalmente os agrotóxicos e os OGMs.

Depois que Trump anunciou que os EUA abandonariam o Acordo de Paris, vários Estados, cidades e empresas reiteraram seus compromissos para reduzir as emissões. Nesse caminho, uma iniciativa de Michael Bloomberg apresentada na COP-21, criou uma Força-tarefa para incentivar empresas a quantificarem os riscos climáticos do ponto de vista financeiro. O relatório final será apresentado aos líderes do G20 no encontro de cúpula marcado para Julho em Hamburgo.

A iniciativa já recebeu o apoio de empresas que, juntas, somam um capital de US$ 3,5 trilhões, e de instituições financeiras responsáveis por ativos de cerca de US$ 25 trilhões. Essas mais de 100 corporações se comprometeram publicamente a apoiar as recomendações da Força-tarefa, um ato que comprova a importância da divulgação dos riscos e oportunidades relacionados ao clima.

Fica então evidente que o dragão da maldade terá, como no filme de Glauber, um professor que é um santo guerreiro opositor vindo da ciência, que anulará a visão de um mundo dominado pela política da destruição.

Trump não conseguirá queimar o mundo.
Lúcia Chayb e René Capriles
* o autor é jornalista, editor do site Envolverde.
 

COMENTÁRIOS DESTE BLOGUEIRO:
Mentiras e mais mentiras, velhos argumentos absolutamente fúteis e vazios:
Vejamos porque:
1 - não existe aquecimento planetário, conforme apregoam. Só esta questão anula todos os outros possíveis argumentos contra a catilinária ambientalista. O IPCC não provou cientificamente a existência do aquecimento. Não há uma única prova nesse sentido, e existem mais cientistas céticos do que cientistas ambientalistas. Mas isso a grande mídia esconde. Entre os cientistas aquecimentistas, são raros os climatologistas, gente que entende de clima, e a maioria deles nega o aquecimento e as mudanças climáticas.
2 - o acordo de Paris é uma agenda política, financiada por interesses escusos de vender produção de energia elétrica tendo como fontes a energia eólica, a solar e, especialmente, a energia nuclear.
3 - em paralelo, há os interesses de bancos e seguradoras, pois a neurose ambientalista propiciou milhões de empregos mundo afora, através de ONGs e dos serviços de usos de satélites, como os que permitem a rastreabilidade de alimentos e de produtos. Desde o início dessa campanha ambientalista, em 2007, ficou claro que o interesse financeiro apoiava a causa, por isso provocaram as especulações com os projetos de carbono negociados nas bolsas de valores, o tal Protocolo de Kyoto.
4 - há o interesse político e estratégico dos chamados países desenvolvidos, de frear o crescimento dos países em desenvolvimento, como Brasil, Índia, África do Sul, e ainda Rússia e China.
5 - não esqueçam das falcatruas da Universidade de East Anglia, na Inglaterra, que fraudaram dados estatísticos de temperatura do mundo inteiro, para que os números apresentassem o que eles queriam provar. Tudo resulta em média de médias para afirmar falaciosamente que o planeta está esquentando.
6 - sem os EUA o acordo fica quase possível de ser aprovado. De um lado, porque os EUA são o maior poluidor, junto com a China. A China iria entrar no acordo, porque foram pressionados por Obama, mas sem compromisso de reduzir emissões, e sem pagar multas por eventuais insucessos nas reduções de emissões. Da mesma maneira a Índia. Já os EUA seriam o principal financiador da causa ambientalista, e Trump brecou essa possibilidade, porque tem outras prioridades.
7 - particularmente, desejo que os ambientalistas abracem uma causa efetivamente social e justa, a de lutar por um planeta menos poluído, de um lado, através da conscientização, e de outro, por menos consumismo. Adicionalmente, e tão importante quanto a poluição, os ambientalistas deveriam conscientizar os governos e as pessoas dos países em desenvolvimento, a reduzirem a velocidade do crescimento demográfico. Só com esses objetivos atingidos conseguiremos mitigar as misérias da humanidade, que anda a esgotar a capacidade do planeta de nos fornecer alimentos e minérios essenciais, como os fertilizantes, e causa muita poluição com seu consumismo.
8 - Trump merece aplausos pela coragem e honestidade de retirar os EUA do fajuto Acordo do Clima de Paris. 
9 - Recordem o acordo do Protocolo de Montreal (o da "camada" de ozônio), outra mentira deslavada, que trouxe lucros bilionários para os fabricantes dos gases CFC e para a indústria farmacêutica, que até hoje vendem os bloqueadores solares, estes sim, prejudiciais à saúde, e que são caríssimos.
10 - Que se termine a perseguição aos cientistas céticos, ciência não é feita pela opinião publicada na mídia, ciência é feita através de pesquisas, estudos e muito debate, sendo o contraditório a questão mais relevante, porque ciência não tem consenso. A questão do aquecimento e das mudanças climáticas é uma hipótese, um delírio, e que já foi desmentida pelo mais conhecido dos ambientalistas, James Lovelock, que pediu perdão pelo seu erro. A hipótese aquecimentista tem sido desmentida por inúmeros cientistas, mundo afora, e por estudiosos do assunto, entre os quais me incluo, com pequeníssima repercussão na grande mídia, porque a mídia prefere vender desgraças nas suas manchetes. Portanto, aquecimento e mudanças climáticas é simplesmente uma hipótese, nem alcançou sequer o status de teoria, e jamais será lei.

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