terça-feira, 7 de agosto de 2018

Negócio fechado

Richard Jakubaszko   
A matéria de capa da Agro DBO de agosto 2018 traz a reportagem “Negócio fechado”, em texto do jornalista Ariosto Mesquita, que relata a expansão do cooperativismo, especialmente o paranaense, para outros estados onde a agricultura está se consolidando. Assim, vemos que o cooperativismo mostra a força do seu lado capitalista, investindo em outros mercados para fazer crescer a atividade, seja captando novos cooperados, conquistando novos clientes, e obtendo matéria-prima para alavancar novas agroindústrias processadoras de alimentos. De outro lado, o cooperativismo exerce a força máxima da sua filosofia, o “todos por um”, em que o trabalho de todos reverte para benefícios comuns.

O ex-ministro da Agricultura Luís Carlos Guedes Pinto, em artigo nesta edição, desenha uma proposta inédita ao governo e aos líderes do agro, a ideia de zerar o subsídio ao crédito agrícola destinado aos agricultores chamados de profissionais, e com o montante dessa economia proporcionada ao Tesouro Nacional direcionado para alavancar o sistema de seguro agrícola e de renda agrícola. Sistema que ainda é insignificante no Brasil se comparado a outros países com agricultura profissionalizada, onde o seguro de renda existente garante aos produtores rurais a sobrevivência, mesmo em casos de quebra drástica de safra.

O pioneiro do plantio direto, o holando-brasileiro Franke Dijkstra concedeu entrevista exclusiva para Agro DBO e relatou o que foi a epopeia de descobrir e implantar o sistema de plantio na palha. Dijkstra relata que na época foi chamado de louco, mas enfatiza que não havia opção, era dar certo ou morrer como produtor rural. A entrevista é uma narrativa objetiva e direta, um registro histórico que faltava na imprensa brasileira especializada no agro. E se não tivesse dado certo?

O professor de mecanização agrícola da Universidade Federal do Mato Grosso, o agrônomo Thiago Machado, escreveu artigo sob encomenda da redação da Agro DBO para demonstrar que há maneiras paliativas para driblar a ausência de conectividade e mesmo assim usar algumas das facilidades das novas tecnologias embarcadas e da agricultura de precisão.

No horizonte do agro há uma luz amarela, considerando que a crise econômica ainda não chegou, pois a Organização das Cooperativas do Brasil (OCB) divulgou que o Índice de Confiança do Agronegócio caiu 8,6 pontos percentuais no trimestre, fechando em 98,5 pontos, abaixo do índice de 100, considerado o nível de normalidade.

No vídeo abaixo mostramos uma série de destaques da edição 102 da Agro DBO, vale a pena ler a edição impressa.


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