quarta-feira, 31 de julho de 2019

Veículos elétricos na Alemanha emitem mais dióxido de carbono do que veículos a diesel

Richard Jakubaszko   
Reproduzo abaixo artigo que achei interessante dentro do ponto de vista de desmistificar os carros elétricos. O modismo dos elétricos está crescendo e gera enormes expectativas em todos os países. De toda forma, apesar da discussão paralela sobre os níveis de emissão de GEE entre os elétricos versus os movidos a diesel, como esse texto abaixo demonstra, não vi ainda nenhuma projeção de quanto será necessário o volume de crescimento na produção de energia elétrica para abastecer milhões de automóveis elétricos mundo afora.

Veículos elétricos na Alemanha emitem mais dióxido de carbono do que veículos a diesel
Um estudo do instituto de pesquisas IFO, em Munique, descobriu que os veículos elétricos na Alemanha emitem de 11% a 28% mais dióxido de carbono do que seus equivalentes a diesel. O estudo considerou a produção de baterias, assim como o mix de eletricidade da Alemanha, para fazer essa determinação. A Alemanha gastou milhões de euros em subsídios de carros elétricos por veículo para colocar um milhão de veículos elétricos na estrada, mas esses subsídios não fizeram nada para atingir as metas de emissões de gases de efeito estufa do país (GEE). Este é apenas o mais recente exemplo de programas governamentais esperando um resultado e obtendo outro completamente diferente. Para alguns, é irônico; para os outros é engraçado. No IER, acreditamos que seja triste, pois é um desperdício de tempo e dinheiro que poderia ser melhor usado para resolver problemas reais.

Os pesquisadores compararam a produção de dióxido de carbono para um Tesla Model 3 (elétrico) e um Mercedes C220d sedan (diesel). A Mercedes libera cerca de 141 gramas de dióxido de carbono por quilômetro percorrido, incluindo o carbono emitido para perfurar, refinar e transportar seu combustível. O Tesla libera entre 156 e 181 gramas, incluindo a produção de baterias. Mineração e processamento de lítio, cobalto e manganês usados em baterias consomem muita energia. Uma bateria do Tesla Model 3, por exemplo, representa entre 11 e 15 toneladas métricas de dióxido de carbono. Dada uma vida útil da bateria de 10 anos e uma distância de viagem anual de 15.000 quilômetros, 73 a 98 gramas de dióxido de carbono são emitidos por quilômetro.

A crescente confiança da Alemanha no carvão para geração de eletricidade também foi considerada no estudo. O país depende do carvão quando o vento não está soprando e o sol não está brilhando. Como resultado, a cobrança de um Tesla na Bavária libera cerca de 83 gramas de dióxido de carbono por quilômetro rodado.

A União Europeia também oferece benefícios para os fabricantes de veículos elétricos, permitindo-lhes reivindicar emissões zero sob seus rígidos limites de emissões. Nem todos os países europeus podem emitir mais dióxido de carbono de veículos elétricos do que de veículos a diesel ou a gasolina. Na França, por exemplo, os veículos elétricos podem emitir menos dióxido de carbono do que os veículos a diesel porque a França obtém a maior parte de sua eletricidade vem da energia nuclear. Mas em muitos outros países europeus, esse certamente não é o caso.

Outras alternativas
De acordo com os pesquisadores alemães, a meta da União Europeia de 59 gramas de dióxido de carbono por quilômetro até 2030 corresponde a um consumo "tecnicamente irreal" de 2,2 litros de diesel ou 2,6 litros de gasolina por 100 quilômetros. Os pesquisadores acreditam que seria preferível olhar para outras fontes de energia para automóveis - por exemplo, motores de metano, "cujas emissões são um terço menores que as dos motores a diesel".

Outros estudos
Um estudo realizado em 2017 por pesquisadores da Universidade de Michigan descobriu que a quantidade de dióxido de carbono emitido por carros elétricos variava muito de país para país. O estudo descobriu que um carro elétrico recarregado por uma usina a carvão produz tanto dióxido de carbono quanto um carro movido a gasolina que chega a 29 milhas por galão, o que é uma eficiência ligeiramente maior do que as 25,2 milhas por galão que é a média de todos os carros, SUVs, vans e caminhões leves vendidos nos EUA no ano passado. Se a eletricidade vem de uma usina de gás natural, a recarga de um veículo elétrico plug-in é semelhante a dirigir um carro que faz 58 milhas por galão.

Usando a mistura de eletricidade dos EUA, que é gerada principalmente por combustíveis fósseis (cerca de 64%), os pesquisadores da Universidade de Michigan descobriram que o veículo plug-in médio produz tanto dióxido de carbono quanto um carro convencional que obtém 55,4 milhas por galão. Na China, que vem impulsionando a adoção generalizada de veículos elétricos, os carros emitem tanto dióxido de carbono quanto um carro que chega a 40 milhas por galão, devido em grande parte à sua forte dependência do carvão.

Observe que as descobertas acima são otimistas para veículos elétricos porque os pesquisadores da Universidade de Michigan não levaram em conta as emissões substanciais adicionais de dióxido de carbono na fabricação de baterias, como fez o estudo alemão.

Um estudo diferente da Union of Concerned Scientists descobriu que, dependendo do tipo de plug-in sendo construído, a fabricação de um carro movido a bateria gera 15% a 68% mais emissões de dióxido de carbono do que um carro movido a gasolina convencional por causa da energia na intensidade de fabricação de baterias.

Conclusão
Os estudos acima indicam que a terminologia "emissão zero" é um equívoco quando se refere a veículos elétricos. Além disso, os legisladores devem ser cautelosos quanto ao subsídio de veículos elétricos quando sua eletricidade é gerada principalmente por combustíveis fósseis, porque eles não estão diminuindo as emissões de dióxido de carbono dos automóveis ao fazê-lo. O velho ditado que diz que "o caminho para o inferno é pavimentado com boas intenções" pode muito bem ser aplicado a muitos dos truques e soluções recomendadas por qualquer grupo que seja popular com uma elite política e da mídia em um dado momento. As lições da Alemanha deveriam ser um estudo de caso para os líderes políticos em todos os lugares.

10/06/19
Fonte: IER


Reproduzido da newsletter da UDOP: https://www.udop.com.br/index.php?cod=1180904&item=noticias&utm_campaign=clipping_diario_-_230719&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

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terça-feira, 30 de julho de 2019

Da natureza, mensagem em Libras pra Bolsonaro

Richard Jakubaszko   
Em nós, seres humanos, dá ânsia de vomitar, e muito nojo, mas imagine a natureza o que sente.
Daí, a mensagem abaixo de cumprimentos, em Libras, para Bolsonaro, bem clara:

segunda-feira, 29 de julho de 2019

Plantas doentes

Richard Jakubaszko  
As plantas também ficam doentes, não apenas pelo ataque de agentes patógenos externos, como fungos, vírus ou bactérias, mas por deficiência de micro elementos, o que se pode avaliar pelas duas fotos abaixo. Os sintomas de deficiências as plantas exibem de forma clara.
 
Os seres humanos, da mesma forma, também apresentam doenças ou problemas físicos por deficiências (ou excessos) dos mesmos micro elementos que faltam nas plantas.

A maneira correta de curar as plantas é através da aplicação de fertilizantes contendo os minerais que se encontram ausentes nas plantas, indicados através de exames laboratoriais, a análise foliar, enquanto os humanos e animais apresentam esses resultados através de exames de sangue, mais conhecidos como Perfil Bioquímico. No caso dos humanos as deficiências são corrigidas através de suplementos vitamínicos, os mesmos que são usados nos fertilizantes foliares para as plantas.

Outra maneira de corrigir nossas deficiências é consumirmos alimentos ricos nos nutrientes apontados nos exames que realizamos, pois os nossos solos são pobres em alguns minerais e nutrientes.
 


Ou seja, é evidente que a química comanda nossa vida no planeta, seja vida animal, humana ou vegetal.

Portanto, ser contra o uso de fertilizantes na agricultura, por exemplo, é um equívoco em comparação ao pensamento lógico e sensato, como fazem alguns críticos do uso de fertilizantes na agricultura. 

O equilíbrio natural da vida seria os humanos alimentarem-se de plantas saudáveis, que contenham os elementos minerais e vitamínicos disponíveis, para repor as necessidades, de humanos e de animais, o que tornaria desnecessário o uso de vitaminas sintéticas produzidas em laboratórios farmacêuticos e vendidos nas farmácias a preços exorbitantes. 

De outro lado, essa reposição de vitaminas é quase impossível de ser feita por alimentos rotulados como "orgânicos", pois não recebem suplementação de vitaminas e micro elementos, ou melhor, aplicação de fertilizantes, e são adubados por restos orgânicos das mais diversas fontes, inclusive resíduos animais, através de compostagens nem sempre feitas de forma correta para que não venham a contaminar humanos e animais com patógenos indesejáveis. Resultado: as plantas apresentam deficiências vitamínicas e de micro elementos. E podem trazer problemas.

Nos EUA, em 2018, por exemplo, centenas de pessoas foram contaminadas pela bactéria E.coli presente em espinafre orgânico vendido nas embalagens em latas, sendo que a E.Coli era proveniente de adubações feitas com resíduos de bovinos cuja compostagem foi mal feita em alguma fazenda que plantou espinafre, e sem usar fertilizantes minerais.

Antes disso, em 2016, milhares de pessoas foram contaminadas por Salmonela e também pela maledeta da Escherichia coli na Europa inteira, por contaminação encontrada em broto de feijão produzido numa fazenda de produtos orgânicos na Holanda. Dezenas de pessoas morreram.

É importante esclarecer que essas duas bactérias vivem nos intestinos de humanos e animais, mas se elas "escapam" desse meio ambiente para outros órgãos, como rins, fígado, pulmões, ou quando presentes no sangue humano e animal, tornam-se patógenos extremamente agressivos, invariavelmente levando à morte os seres que contaminam. A razão disso está no uso indiscriminado e incorreto de antibióticos de todos os tipos utilizados para combater infecções simples como ferimentos na pele, dores de garganta ou gripes e resfriados. O uso contínuo dos antibióticos alcança as salmonelas e as E. coli nos intestinos de humanos e animais, porém com doses insuficientes para matá-las, mas tornam essas bactérias resistentes a quase todos os antibióticos, e que se transformam então em agentes letais quando escapam de seu habitat para outros órgão.


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sábado, 27 de julho de 2019

Moro desmancha

Fernando Brito *

A gula pecuniária de Deltan Dallagnol, já é uma certeza, derrubou o procurador e é só uma questão de tempo e de grau o seu afastamento de suas funções. 

A gula política de Sérgio Moro, mais cedo ou mais tarde, também o levará à ruína e, já agora, o transformou num personagem em desagregação.

Sua maneira arbitrária e abusiva em conduzir-se na função pública, para os que não o percebiam ou fingiam não ver, por conveniência, aflorou de tal maneira neste caso Vaza Jato/hackers que o reduziu – assim mesmo a contragosto de alguns – apenas ao campo do bolsonarismo mais incondicional.

O pavão de toga agora tem pouco mais que os “pavões misteriosos” da internet.
Do futuro brilhante de potencial candidato a presidente ou a cátedra “garantida” no Supremo Tribunal Federal restam apenas saudades, talvez apenas nele próprio e nos grupos que ele reuniu em seu projeto de poder, no Ministério Público, na Justiça e na Polícia Federal.


Cevado pela mídia para construir a derrocada da esquerda, perdeu a unanimidade e só é herói nacional para os grupelhos minguantes dos camisas amarelas.

Era previsível, sendo ele a bananeira que já deu cacho – e que cacho, a prisão de Lula e a absurda eleição de Bolsonaro! – e não tem perspectivas adiante, senão a de murchar.

Moro já não é mais algo que agregue na política: um projeto de poder.
Ao contrário, virou um apêndice do bolsonarismo que pretendeu suceder.

Pior: perdeu a blindagem perdeu a capa de herói que tinha na opinião pública e na imprensa e tudo o que faz, agora, se evidencia como desespero de quem luta pela sobrevivência.


“Moro está encurralado. E homens encurralados e afoitos sempre fazem besteira. Ele está fazendo uma atrás da outra”, diz dele hoje no Painel da Folha o deputado Marcelo Ramos, do Centrão.

Moro as fez e perdeu o campo de força da quase unanimidade que o protegia.
Está sem suas vestes de herói, sem o manto que o protegia.


Não tem mais como resistir a dois ou três fatos que venham à tona, preparando o que, inevitavelmente, será o golpe de misericórdia.
 
* o autor é jornalista, editor do blog Tijolaço.
Publicado em http://www.tijolaco.net/blog/moro-desmancha/


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quarta-feira, 24 de julho de 2019

Bolsonaro não é um líder de massas, é um líder de turba

Fernando Brito *
Helena Chagas, n’Os Divergentes, indaga a razão de Bolsonaro não se calar e seguir produzindo declarações que lhe arranjam adversários em quase tudo.

Bernardo Mello Franco, em O Globo, escreve sobre a compulsão bolsonariana pela mentira, à moda de seu guru Donald Trump.

Ótimos artigos, à altura do vigor corajoso de seus autores.

Mas, modestamente, acho que não “chegaram ao ponto”.

Bolsonaro funciona de outra maneira e é isso o que explica porque age assim e fala asneiras às catadupas.

O atual presidente alimenta-se da divisão, da radicalização, da acusação.

A ele, de nada adiantam opiniões com as quais se possa racionalmente concordar.

Não é racionalidade o que ele persegue: o que visa alcançar são sentimentos irracionais: ódios, ressentimentos, a saída por culpar alguém pelos problemas, as frustrações, os recalques por existências que, embora materialmente razoáveis, do ponto de vista das ideias e do desenvolvimento intelectual são desgraçadamente miseráveis.

Bolsonaro não é apenas filho da mediocridade, é seu herói, seu líder, seu “rei”. É o que tem razão porque tem e terá sempre (claro, até que desmorone) razão e quem disso discordar será comunista, vagabundo, gay, drogado, bandido ou “protetor” destas categorias abjetas. Ou “melancia” se for um general da reserva que ouse dizer que é injusto discriminar os nordestinos.

Ele não pode, simplesmente por ser impossível, defender seu governo por desempenho administrativo – pois não administra – ou por bons sucessos econômicos – pois não há política econômica – ou por avanços sociais e civilizatórios – pois anda na contramão disto.

Justifica-se pelo “inimigo”, a quem cabem todas as responsabilidades pelo que se vive, passadas ou atuais. E, portanto, não tem nenhuma prioridade que não seja a destruição do que existe, não a construção de qualquer coisa.

Não é assim em matéria de previdência, de proteção ao emprego, ao meio ambiente, às relações com todos os povos do mundo, ao papel regulador do estado, à Universidade e, agora, até ao ressurgido cinema nacional?

O presidente, reconheça-se, não o esconde ou dissimula.

Jair Bolsonaro não pretendeu nem pretende ser um líder de massas, nos sentido de liderá-las em um processo de crescimento ou redenção.

Ele é um líder de turbas, a quem incita à destruição.

* o autor é jornalista, editor do blog Tijolaço
Publicado em http://www.tijolaco.net/blog/bolsonaro-nao-e-um-lider-de-massas-e-um-lider-de-turba/


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terça-feira, 23 de julho de 2019

Bloqueio de navios do Irã é por termos comprado fertilizante de Teerã

Fernando Brito *
Reportagem de O Globo, assinada por Eliane Oliveira, Filipe Barini e por Claudia Antunes – amiga que é competentíssima na cobertura de relações internacionais – mostra que não é verdadeira a alegação brasileira – já de si sabuja, pois é a de obedecer mesmo sem ter sido mandado – de que não houve orientação norte-americana para que o Brasil se negasse a abastecer dois navios iranianos que estão aqui para levar uma carga de milho para aquele país.

O milho não é mercadoria que esteja sujeita às sanções norte-americanas sobre o Irã, por se tratar de alimento, mas a matéria indica que a pressão dos EUA havia chegado antes, com a remessa de ureia trazida por estas naves do Oriente Médio.

Ureia é matéria prima para a produção de adubo – é rica em Nitrogênio, o “N” da conhecida fórmula NPK dos fertilizantes – é derivado de petróleo. Mais precisamente, do gás natural associado ao petróleo e o Brasil é dependente dela. As fábricas brasileiras, pertencentes à Petrobras – Fafen de Sergipe e da Bahia e a UFN de Três Lagoas (MS) e a Araucária Nitrogenados, no Paraná – estão sendo vendidas pela Petrobras, as duas últimas para os russos.

Por ser subproduto da extração petrolífera, a ureia, ao contrário do milho, está na lista de embargos norte americanos.

Então, a verdadeira história não é a de que estamos sendo aconselhados a deixar de vender grãos para o Irã, é a de que estamos sendo proibidos de comprar onde quisermos matéria-prima para fertilizar nossa agricultura.

O governo brasileiro foi alertado há cerca de três semanas pelo governo americano de que a importação do fertilizante ureia do Irã está sob restrições impostas pelos Estados Unidos , e que empresas brasileiras, incluindo portos, que ajudem a viabilizar o comércio do produto estarão sujeitas a sanções, diz o jornal.

O Brasil, recorde-se, não tem nenhuma pendência diplomática com o Irã e sequer há ordem ou recomendação da ONU para restringir o comércio com os iranianos.

Trata-se de uma ordem norte-americana cobre relações comerciais de terceiros, o que não existe do Direito Internacional.

A qual estamos cumprindo com, na prática, o que é um sequestro de embarcações estrangeiras, porque negar que comprem combustível significa, na prática, manter os navios prisioneiros.

A declaração ao jornal do presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, é tragicômica:

(,,,) o Brasil é um país neutro (…) Mas o Brasil não pode adotar sua neutralidade, porque os EUA não permitem.

Somos neutros se o chefe deixar?

* o autor é jornalista e editor do blog Tijolaço
Publicado em http://www.tijolaco.net/blog/bloqueio-de-navios-do-ira-e-por-termos-combrado-fertilizante-de-teera/


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segunda-feira, 22 de julho de 2019

Memes do Brasil bolsonariano

Richard Jakubaszko   
O Brasil parece caminhar para o caos, mas o povo se diverte com os memes, cuja característica maior é o fino e inteligente humor, com algumas escorregadelas, evidentemente.
Senão vejamos:
 



domingo, 21 de julho de 2019

A reforma da previdência

Richard Jakubaszko   
É polêmica  a reforma. Nem os especialistas sabem como está a situação. A professora Laura Carvalho, neste vídeo, explica algumas coisas, e avisa, ainda tem muita coisa que vai rolar no Senado.




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sábado, 20 de julho de 2019

Bolsonaro: a Amazônia é do Brasil, não é de vocês.

Richard Jakubaszko 


Não votei em Bolsonaro para Presidente do Brasil, não concordo com a maioria das opiniões dele e de seus ministros. Quem me conhece sabe disso, aqui mesmo no blog tenho feito inúmeras críticas a ele e ao seu governo.


Bolsonaro é tosco, despreparado para as funções que exerce, racista, grosseiro, e tem fixação ideológica absolutamente incoerente.

Hoje, porém, ele merece meu mais entusiasmado aplauso só pela resposta dada ao jornalista estrangeiro, engajado na questão ambiental, que queria encurralar Bolsonaro com a questão da Amazônia, durante conversa do presidente com a imprensa internacional. O jornalista levou uma inesperada chapuletada na orelha. Bolsonaro não foi submisso com a imprensa, apesar de saber que a questão ambiental é um dogma de toda a mídia, especialmente a nossa mídia nativa.

Assistam para ver como foi, e, depois, se desejarem saber as razões de Bolsonaro nessa questão, se preparem para comprar e ler o “CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?”, de minha autoria, pois vem aí a 2ª edição dessa obra, ampliada e revista.


Nesse ponto, na questão ambiental e da Amazônia, com alguns senões, é evidente, concordo plenamente com Bolsonaro. Aliás, saibam que fui o pioneiro em falar sobre o ponto levantado por Bolsonaro, de que ONGs e diversos países se preparam para tornar boa parte da Amazônia área internacional, ou seja, vão tentar tomar a Amazônia de todos nós.

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