terça-feira, 19 de julho de 2011

Sou agro, mas ainda está faltando coisa.

Richard Jakubaszko
Lançada ontem (18/7) a campanha "Sou agro", fruto dos sonhos e ideais de diversas lideranças da cadeia do agronegócio em dar respostas aos repetidos, injustos e insanos ataques que o setor tem sofrido nos últimos anos, a ponto de muitos homens do campo se sentirem incomodados por serem produtores de alimentos.
A campanha é bonita e profissional, deve trazer empatias ao agronegócio.
Envolve o grande público, é profissional e simpática, em minha opinião resgata e dá orgulho aos brasileiros de sermos uma nação agrícola. Mexe com o emocional, pelo menos de quem trabalha no segmento.
Assistam abaixo o comercial que foi ao ar ontem nas principais emissoras de TV, estrelado pelo ator Lima Duarte.

Entretanto, tenho lá minhas dúvidas sobre a conquista dos objetivos pretendidos, através de uma campanha de propaganda, como está sendo feita. Em minha opinião a referida campanha não irá remover as causas das antipatias direcionadas ao agro, pois não aborda e nem ataca as premissas do problema, e tampouco responde às acusações. Os grandes inimigos do agronegócio não foram mencionados: o agronegócio americano e o europeu, originariamente, e ainda os ambientalistas e ONGs, em primeiro lugar, e alguns jornalistas em segundo lugar, especialmente televisivos, que atacam e agridem a produção de alimentos, cuspindo diuturnamente no prato em que comem.

Assim, acredito que a campanha em causa acabe cutucando as onças com vara curta e provocando nova onda de críticas, pois o problema é ideológico e emocional por parte dos ambientalistas e jornalistas.

Evidentemente que não seria função da propaganda atacar os inimigos, até porque, propaganda "comparativa", ou "agressiva", no Brasil, é muito mal vista pelo público. O que falta agregar na campanha do "Sou agro", é um amplo trabalho profissional de Relações Públicas, no sentido de construir uma retaguarda ao agronegócio, com o objetivo de responder e neutralizar as diversas acusações atribuídas aos produtores rurais brasileiros, tratados hoje em dia pela grande mídia como criminosos ambientais.

Tudo isto, como sabemos, em vista do clima emocional reinante, redundou no Código Florestal anacrônico já aprovado pela Câmara dos Deputados e hoje em debate no Senado.

Há uma enorme dicotomia na sociedade brasileira, seja entre o povo ou nas classes dirigentes, na intelectualidade ou nas lideranças rurais, e entre os diversos públicos que debatem, defendem ou criticam o agronegócio, entre os quais jornalistas, legisladores (com exacerbadas críticas da mídia às ações da bancada ruralista, e dizer que esta é mal falada é pouco...), e de ambientalistas, fornecedores de insumos, e até dos grupos do MST e Via Campesina. Isto vem dos tempos dos coronéis de engenho, dos grandes cafeicultores, e tem no contraponto a imagem do Jeca Tatu, deturpada no cinema por Mazzaropi, como amálgama que hoje funde "agricultura familiar" com bóia fria e gente do MST.

A campanha "Sou agro" pode ser acompanhada no  www.souagro.com.br
Há, ainda, no site www.redeagro.org.br
uma série de informações para tratar com alguma profundidade dos chamados temas transversais que permeiam essa guerra dos ambientalistas versus o agronegócio. E é aqui que eu acredito que venha a ser insuficiente como ferramenta de neutralizar e dar respostas às críticas exacerbadas.

Entretanto, tomara que eu esteja profundamente errado. Só estou dando um pitaco, para não dizerem que cometi omissão. Faltou coisa aí, que pode ser corrigida, na continuidade da campanha.
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16 comentários:

  1. Ana Piemonte, Vacaria19 de julho de 2011 às 16:55

    Richard,
    vi o comercial ontem, concordo com vc na sugestão de se fazer alguma coisa mais em favor do agronegócio, respeito sua opinião, e muito, li seu livro Marketing Rural, como se comunicar com o homem que fala com Deus, mas pelo amor de Deus!!! Relações Públicas? Os caras só sabem fazer coquetel...
    Ana Piemonte

    RESPOSTA DO BLOGUEIRO:
    Ana, então leia o livro de novo, apesar de eu não falar em RP no livro... Mas se a sua opinião é essa sobre RP, quem está precisando de campanha é a classe de RP...
    Saiba que muitas campanhas de imagem, seja para construir imagem, ou para "assassinar reputação", hoje em dia, são feitas pelo pessoal de Relações Públicas.

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  2. Mario Ernesto Humberg19 de julho de 2011 às 17:06

    Caro Richard
    Concordo com sua análise sobre a dificuldade (eu diria impossibilidade) de convencimento da sociedade em relação à importância do agronegócio por meio de uma campanha de propaganda. Nós fizemos junto com o falecido Fernando Brisola um trabalho com essa finalidade na região de Ribeirão Preto no início da década passada, que resultou na criação da ABAG/RP, em que o principal programa foi a visita de estudantes e professores a setores e empresas do agronegócio (plantações e usinas de açúcar, usinas de leite, beneficiamento de soja, produção de suco de laranja, etc.), acompanhado de outras ações inclusive uma campanha de propaganda, que mostrava as cadeias produtivas a partir da agricultura. A Mônika Bergamaschi, atual Secretária de Agricultura foi contratada para tocar profissionalmente a ABAG/RP, deu continuidade e expandiu esse trabalho, que já envolveu mais de 110.000 estudantes e professores da região – isso é que traz resultado
    Abraço
    Mario Ernesto Humberg
    Presidente
    CL-A Comunicações

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  3. 1)Pelas entidades que o compõe, o movimento tem mais a ver com a indústria do que com o sofrido produtor rural do início da cadeia do negócio.
    2)Neste comercial faltou "gente".

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  4. Gerson,
    sou obrigado a discordar de vc. A quantidade de gente não tornaria o comercial mais "rural". O comercial, ou melhor, os comerciais, são bons, bem dirigidos, e com bom texto, altamente profissional. Não esqueça que a campanha não tem dono, são associações e empresas, inclusive associações de produtores quem estão pagando a conta.

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  5. Richard,
    gostei da sua análise e críticas... senti não ter mencionado a ABMRA...
    Abraço
    Mauricio Mendes / ABMR&A

    comentário do blogueiro:
    Caro Maurício,
    não citei ninguém, nem o Roberto Rodrigues, de certa forma para não melindrar ninguém, para não omitir ninguém importante, já que a campanha não tem dono, nem patrão... Mas a ABMR&A assina a campanha toda, isso é verdade.

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  6. Caro Richard,

    Acho que o primeiro passo foi dado, e é importante começar a campanha mostrando que "todos nós somos Agro". Obviamente, as críticas virão dos malas de plantão.

    O segundo passo da campanha é avaliar o teor das críticas e preparar o contra ataque, focando nas dicotomias, como por exemplo, mostrar que o produtor rural é ambientalista, agricultor familiar também é agronegócio e outras afirmações oportunas que são desconhecidas do grande público.

    Suas sugestões são ótimas, mas acho que o enfrentamento direto neste momento seria arriscado demais.

    Um abraço,

    Paulo Henrique Leme

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  7. Caro Richard:
    Não vi ainda a campanha, mas acho que todos temos muito a fazer para incluir na sociedade urbana a solidariedade ao campo. Você pode bem mais pelo poderoso instrumento de mídia que tem.
    Cordial abraço.
    João Lopes Araujo
    Presidente da Assocafé
    Diretor da Aiba

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  8. O comentário da Ana Piemonte mostra um total desconhecimento da profissão de Relações Públicas. Sugiro a leitura de livros como o da Margarida Kunsch PLANEJAMENTO DE RELAÇÕES PÚBLICAS NA COMUNICAÇÃO INTEGRADA.
    Os problemas do agronegócios, como bem dito no texto, remontam de um passado em que a classe dominava a economia brasileira, sendo a principal fonte de dividendos do país. É preciso que o setor esteja aberto a diálogos com a sociedade, o que não vejo acontecer. Muitas vezes só tomamos conhecimento dos fatos pela imprensa, quando o pavio já foi aceso.

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  9. Acho que se está, em alguns momentos, desviando o foco da discussão sobre a questão. Aqui não se quer macular ou endeusar o RP. O foco está bem explícito no comentário de Richard. Respeito ao que vem se debatendo, mas se faz necessária a discussão mais ampla da produção agrícola deste País. Na minha modesta opinião - e bote modesta nisso -, a própria agropecuária brasileira ficou numa redoma, não quis ser discutida nem mostrou sua cara ao longo de muito tempo. Aí acredito residir parte do problema.

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  10. Fernando Penteado Cardoso21 de julho de 2011 às 11:19

    Caro Richard:
    Enviei comentário no site www.souagro.com.br
    Dizia, sobre o movimento SOU AGRO:

    “A campanha tem cunho elitista e seu site (www.souagro.com.br) é promocional de seus mantenedores. Mereceu meu reparo como abaixo pelo aspecto preconceituoso:
    Meu comentário:18 de julho de 2011 às 21:45-F.Cardoso disse: Vocês afirmam em esclarecimento a um leitor:“Condenamos qualquer desrespeito às leis e à ética, como o desmatamento e…”. As restrições éticas ou legais às aberturas de floresta podem levar à condenação do que fizeram os desbravadores do passado para plantar café, cana e cereais. Onde encontrar uma civilização debaixo da sombra arbórea? A nova campanha não pode se limitar ao que se diz “politicamente correto”, cuja definição ganhadora na Univ.Texas A&M fica para outra oportunidade. Abraço.”
    Do jeito que vai neste início, acho que não vai pegar, é mais um site noticioso”
    Fernando Penteado Cardoso
    Em tempo: Prefiro www.codigoflorestal.com

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  11. Salve, Richard.
    Não vou comentar o programa agora, estou irritado. Não com ele, mas com o comercial de tv, que é bonito, bem produzido e coisa e tal, mas comete um pecado capital: não mostra uma vaquinha de leite (vá lá, não precisa ser uma Jersey, pode ser uma Holandesa ou Girolando... hehehe), não mostra uma galinha ou um frango ou um porco... Tem uma única cena de gado bovino, por sinal, das mais infelizes, na minha opinião.
    Por que pode ter lindas lavouras ao por-do-sol e outros cenários clichês - mas bonitos, nunca cansei-me de usá-los nas minhas três centenas de vídeos para clientes da área agrícola - e não pode ter a nelorada solta num pastão imenso com a luz dourada do por-de-sol amazônico?
    Aqui no Sítio das Macaúbas, onde de produtor de vídeos virei produtor de leite, meus 11 (onze) hectares e minhas - por enquanto, é duro crescer... - vinte vaquinhas Jersey e mestiças, trabalham duro 4 pessoas: o Zé Divino, o Dito (tempo parcial), a Rosa e eu. Vivemos do sítio, assim como a família do Zé (mais três pessoas) e do Dito (mais uma, ele é aposentado e já tem a "vida" resolvida).
    Em todo o Brasil, a cadeia do leite é a terceira maior empregadora de mão-de-obra!
    A terceira, pombas!
    Nem vou falar da importância dos dólares e euros dos bifes e peitos de frango e costelinhas de porco.
    Então, de forma egoísta, não gostei do bonito comercial, não me vejo nele representado.
    E já fiquei com "os córno virado", como diria minha avó, e sem vontade de ler mais a respeito do programa. Ainda vou fazer isso, mas não agora, porque acabou meu coffee break e tenho que "bater" (manualmente) a ração para hoje e amanhã, para amanhã "bater" a do domingão e no propriamente dito descansar um bocadinho entre uma ordenha e outra.
    Sem ver as vaquinhas no "Sou agro".

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  12. Emerson,
    delícia de comentário...
    Fiquei sabendo ontem que a UBA União Brasileira de Avicultura, aderiu ao pool do movimento, e parece que exigiu a exibição de algumas penosas... Será que não entrou nenhuma vaquinha pq nenhuma associação de produtor de leite entrou no pool? Ou nenhum fornecedor de insumos do leite? Vai saber...

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  13. Não há nenhuma entidade leiteira entre os parceiros, é fato. Mas lá estão a Nestlé (que tem significativa fatia de seu faturamento com laticínios) e o Sindirações, sem falar de outras empresas que fornecem produtos que a cadeia do leite consome avidamente.
    Esse é um ponto.

    Outro é que, na minha concepção de comunicação, ao texto, tanto o que está explícito como o que está implícito, devem corresponder imagens. Se o texto é "eu sou agro", entendemos esse agro como o todo do agronegócio, e não como "eu sou soja" ou "eu sou cana".
    O mundo agrícola (e o pecuário, na prática do dia-a-dia, é parte do agrícola) é vasto.
    Se eu precisasse mostrá-lo em imagens, em 15, 30 ou 60 segundos ou minutos, jamais deixaria de ilustrá-lo com as atividades mais comuns, de maior peso e impacto. Dessa forma, mesclaria a soja com a laranja, o café com o algodão, a cana com o milho, o arroz do Rio Grande com a uva do Nordeste, as vacas de leite e a nelorada no pasto, os frangos no galpão e também os porquinhos, sem falar nas batatas ao vencedor.
    Porque tudo isso é decisivo e importante no mundo agro brasileiro. E porque tudo isso é, felizmente, o nosso mundo agro.
    Como produtor de leite, sou ávido consumidor de milho em grão e farelo de soja, sem falar de outros insumos.

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  14. A ideia da campanha é boa, mas, infelizmente, não acredito que mude alguma coisa.
    O buraco é mais embaixo e mais largo e fundo.
    Eu tenho um baita orgulho de produzir leite, mas muitos de meus vizinhos sonham com seus filhos sendo, sei lá, analistas de sistemas, "doutores", funcionários do Banco do Brasil e outras profissões, de preferência que funcionem com pessoas movidas a ar condicionado e a salários de 5 dígitos mais benefícios.
    Até sonham com essas coisas para os filhos porque eles próprios se diminuem diante dos povos urbanos, com seus carros brilhantes e sábados, domingos, feriados, pontos facultativos e coisa e tal.

    As visões dos povos urbanos (e uso isso em sentido irônico, em contraposição aos "povos das florestas" das ongs e ongueiros) são muitas e misturadas.
    Somos o jeca-tatu e o matuto otário/esperto mazzaropiano, simultaneamente com o fazendeirão e senhor de engenho. Essas imagens antigas misturam-se hoje com o destruidor do ambiente e escravizador de mão-de-obra, montado em poderosa e reluzente cabine-dupla.

    Qualquer sem-terra é "mocinho" e vítima, assim como todo produtor rural é bandido e explorador.
    Quando mecanizamos uma operação, estamos lançando na miséria e na rua da amargura milhares de pobres-coitados sem emprego. Ignoram que a mecanização chega porque não existe mão-de-obra.

    Mudar essa imagem multifacetada e negativa não é impossível, mas duvido que venha a acontecer em uma geração.

    De minha parte, acharia mais proveitoso que o dinheiro da campanha fosse investido no apoio a alguns filmes de grande apelo popular e algumas novelas.
    Apesar da internet e das tvs pagas, é a novela, ainda, o maior agente cultural desse país. Acho mais interessante e produtivo injetar dinheiro numa coisa ridícula como esse reality show "A Fazenda", para eliminar alguns estereótipos tão falsos como tolos e promover situações mais condizentes com a realidade rural.
    Objetarão os produtores que não daria audiência, mas tenho cá minhas dúvidas. Além do que, todo produtor adora e curva-se facilmente ao deus Dindin.

    Paro por aqui, fim da pausa para o almoço e ainda tenho que trabalhar no meu blog global.
    Pois é, daqui do sítio escrevo sobre o futebol tupiniquim, em especial sobre os negócios, o marketing, a gestão...
    A roça não é tão grotão como muitos pensam.

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  15. Eu sou agro ou eu sou agrotóxico ? No pais que mais se consome agrotóxico 5,2 litros por habitante, dos quais boa parte são proibidos a comercialização na Europa e nos Estados Unidos, paises que produzem estes venenos e regulam o nivel de toxicidade de todos alimentos que importam, claro o veneno é bom no bucho dos outros. Somos o paraiso da Bayer, monsanto, Dupont,etc. que recebem incentivos fiscais do governo e garantias de comercilização de seus venenos quando os bancos financiadores da safra obrigam os produtores apresentar notas de compra de agrotóxicos, fertilizantes e sementes trangênicas como garantia de grande safra. Não seria mais coerente dizermos que somos agrotóxico ?
    Antes que eu esqueça assistam o filme do genial Silvio Tendler "o veneno está na mesa".

    Paulo Barcelos.

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  16. Restaurarte,
    veja só como vc é mal informado. O país que mais consome agrotóxico é pq tem uma das maiores extensões de terras plantadas. E nessas terras planta-se 2 safras por ano, em algumas até 2,5 safras por ano, enquanto nos EUA é uma safra, essa é a razão de usarmos mais agrotóxicos do que eles, em termos absolutos. Deveria ser uma honra sermos campeões mundiais, mas gente mal informada, como vc, acha isso ruim. Somos campeões mundiais pq aqui é um país tropical, pq nasce mais insetos do que em país temperado, entendeu? Somos ainda campeões mundiais pq nos EUA eles usam OGMs, enquanto nós ficamos travados por mais de 10 anos pela ação de gente mal informada, como vc. Porque OGMs obrigam o menor uso de agrotóxicos.
    Mas nós usamos menos tonelada de agrotóxico por ha de área produzida do que o Japão, Europa e EUA, que chegam a usar de 4 a 10 vezes mais toneladas por ha do que nós.
    Agora, esse negócio de dividir a população pelo total de toneladas usadas é cálculo de analfabeto em matemática e estatística. Vc consome 5,2 litros ou kg de agrotóxico por ano? Onde? Só se for de cocaína e maconha, cara pálida!
    Saiba que agrotóxico se calcula em gr por hectare. Usa-se, em média, grosso modo, de 8 a 10 kg, ou litros, por cada ha, de todos os agrotóxicos somados. Traduzidos em gr, são 10 mil gr, entendeu? Pois um ha tem 10 mil m2, ou seja, é 100 x 100 metros. Divida, que vc encontra 1 gr por m2. Boa parte disso vai para o solo e se degrada. E vc vem repetir, como afirma o MST, que consumimos 5,2 kg ou litros per capita? Pára de ser papagaio, cara, aprenda a pensar pela sua cabeça!!!
    Outra mentira é essa tal de proibição dos agrotóxicos na Europa, mas usados aqui. Eles fiscalizam tudo que importam, e nada encontraram até hoje. E hoje a Europa importa de tudo daqui do Brasil, principalmente frutas, além de grãos. O que tem de agrotóxico não usado lá, mas usado aqui, é que lá os fabricantes perderam interesse comercial e não renovaram registro, e o produto não pode ser comercializado, mas não por ter sido proibido, o que é muito diferente.
    Aqui no Brasil agrotóxico é liberado depois de passar por análises e estudos do Minist. da Agricultura, pelo Ibama e pela Anvisa. Na Europa só ministérios da agricultura fazem isso.
    Outra coisa, senhor mal informado: no Brasil não tem incentivo fiscal pra ninguém na agricultura, fora a agricultura familiar. Isso acabou faz 20 anos. Nos EUA e Europa tem de sobra.
    Informe-se melhor, e venha debater aqui no blog com ideias, e não com chavões do MST.
    Outra sugestão: não cuspa no prato em que come todo dia. É feio, senhor mal agradecido! Depois de toda refeição agradeça a Deus e a um agricultor por lhe proporcionar a comida.

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