Richard Jakubaszko
Depois de discursar na última quarta-feira (20) falando que esperava que o documento
final da Rio+20 fosse mais ambicioso, o secretário-geral das Nações
Unidas, Ban Ki-moon, convocou a imprensa na quinta-feira (21) para dizer
que o texto conclusivo já era sim "ambicioso", além de "amplo e
prático".
Ban Ki-Moon aproveitou para cobrir a
presidente Dilma Rousseff e sua equipe diplomática de elogios.
"Seria justo para a
população brasileira saber qual foi a contribuição que o Brasil teve
para o sucesso da Rio+20", disse o secretário-geral, acrescentando que
"este é um documento final contendo pacotes amplos, ambiciosos e
práticos para o desenvolvimento sustentável, garantindo os três pilares
dos nossos objetivos - equidade social, desenvolvimento econômico e
sustentabilidade ambiental".
Na visão de Aroeira / O Dia, foi assim:
Mesmo com a aura de "quase fracasso", proclamada por alguns ambientalistas, há uma questão que avançou, e que passa desapercebida do grande público, pois a imprensa não dá grande destaque. Trata-se da WEO, a World Environmental Organization, agência a ser criada e que teria, em termos de organograma, dentro da ONU, o mesmo peso da FAO ou da OMS, porém com verbas significativamente maiores, pois os interesses comerciais e econômicos na área ambiental são, neste momento, muito maiores do que os da alimentação ou da saúde. A WEO é o principal objetivo da agenda política dos grupos ambientalistas dominantes. Não há nenhuma preocupação com a segurança alimentar, atual ou futura, da superpopulação planetária. Muito menos com a saúde.
Apesar das críticas cada vez mais contundentes nos últimos meses, provenientes dos cientistas e céticos, que demonstram a falácia das mudanças climáticas, e também do aquecimento, a neurose ambientalista não perdeu força, mesmo com o desembarque de vozes importantes da área, entre eles James Lovelock. A patuleia verde, armada até os dentes de um arsenal de interesses difusos, e apoiada pela grande mídia, queria muito mais. Obteve um "acordo do possível", politicamente correto, que posterga decisões e responsabilidades ao futuro. De minha parte, continuo de olho no imbróglio...
.
Na visão de Aroeira / O Dia, foi assim:
Mesmo com a aura de "quase fracasso", proclamada por alguns ambientalistas, há uma questão que avançou, e que passa desapercebida do grande público, pois a imprensa não dá grande destaque. Trata-se da WEO, a World Environmental Organization, agência a ser criada e que teria, em termos de organograma, dentro da ONU, o mesmo peso da FAO ou da OMS, porém com verbas significativamente maiores, pois os interesses comerciais e econômicos na área ambiental são, neste momento, muito maiores do que os da alimentação ou da saúde. A WEO é o principal objetivo da agenda política dos grupos ambientalistas dominantes. Não há nenhuma preocupação com a segurança alimentar, atual ou futura, da superpopulação planetária. Muito menos com a saúde.
Apesar das críticas cada vez mais contundentes nos últimos meses, provenientes dos cientistas e céticos, que demonstram a falácia das mudanças climáticas, e também do aquecimento, a neurose ambientalista não perdeu força, mesmo com o desembarque de vozes importantes da área, entre eles James Lovelock. A patuleia verde, armada até os dentes de um arsenal de interesses difusos, e apoiada pela grande mídia, queria muito mais. Obteve um "acordo do possível", politicamente correto, que posterga decisões e responsabilidades ao futuro. De minha parte, continuo de olho no imbróglio...
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