domingo, 29 de junho de 2014

“Não insulto, mas não me dobro!”

Richard Jakubaszko


A presidente Dilma, na Convenção do PT que oficializou sua candidatura, no sábado, 21/6/14, disse, em resumo:
 

Não insulto, mas não me dobro!

Fui eleita para governar de pé e de cabeça erguida.

O Brasil quer seguir mudando pelas mãos dos que já provaram que têm capacidade de mudar o país.

Há onze anos mudamos o país, colocamos o povo como protagonista!

E tudo de forma pacífica!

Em pouco mais de uma década, a maior redução da desigualdade social da nossa História.

Nessa eleição, a verdade deve vencer a mentira e a desinformação!

O nosso projeto de futuro e todas as nossas realizações devem vencer os que querem voltar ao passado.

Quando assumi, o mundo era um e pouco depois era outro.

A crise mundial afetou as economias desenvolvidas, mas boa parte também do sistema político, ao aumentar o desemprego, ao abolir direitos e ao semear uma avassaladora desesperança mundo afora.

Dessa vez, o nosso país não se rendeu, não se abateu nem se ajoelhou como fez diante de todas as crises do passado.

O Brasil soube defender o que é mais importante: o emprego e o salário do trabalhador. Foi o país que melhor venceu essa batalha.

Antes, o Brasil se defendia de uma forma perversa: arrochando o salário dos trabalhadores e aumentando os juros a níveis estratosféricos, com mais desemprego, e vendendo o patrimônio público.
Eles alienavam o nosso futuro.
Não enfrentavam só a crise.
Eles alienavam o nosso futuro.

A partir do Governo Lula e do meu Governo não fizemos isso.
Não aceitamos que essa era a única saída.

60 milhões de empregos foram alienados em todo o mundo.
 

Aqui, criamos 21 milhões de postos de trabalho, só no período da crise.
Nós mantivemos a valorização do salário mínimo.
Consolidamos o maior programa de habitação popular.
E temos os maiores programa de obras de infraestrutura.

Fortaleceu a Petrobras e, com isso, descobriu o pré-sal e implantou o modelo de partilha.

Esse novo Brasil implantou também o maior programa e educação profissional da nossa História.

No Pronatec: as mulheres são mais que a maioria!

A lei de cotas no serviço público e nas universidades.
Mais Médicos a 4 mil municípios.

Não fui eleita para trair a confiança do povo, nem arrochar salário do trabalhador, nem para vender o patrimônio público, para mendigar dinheiro do FMI porque não preciso e não vou colocar o país de joelhos.


Fui eleita para governar de pé e com a cabeça erguida.

O fim da miséria é só um começo.

O povo merece o melhor.

Temos uma oportunidade rara: criamos as condições para defender o que já construímos e acumulamos força.

Um ciclo de desenvolvimento vem correndo com aquele que corria.

Manter os dois pilares básicos de 2003: a solidez econômica e a amplitude das políticas sociais.

Dar qualidade ao emprego com desenvolvimento tecnológico e mais tecnologia.

A transformação da Educação só se consolida com a plena valorização do professor.

Começamos a fazer isso desde o Governo Lula.

E vamos acelerar quando ingressarem os 75% do petróleo do pré-sal!

O salário do trabalhador em 11 anos cresceu 75% acima da inflação.

Nós geramos mais de 20 milhões de empregos com carteira assinada.

A inflação esteve nos menores níveis comparados com qualquer outro período da história recente.

Para realizar avanço na qualidade do nosso emprego.

Para melhorar a formação dos trabalhadores, implantamos o maior programa de ensino técnico da nossa História.

Até o fim desse ano vamos formar 8 milhões de pessoas.

Consolidamos o ENEM, o ProUni e o FIES, novas universidades e escolas técnicas.

Criamos o Ciência sem Fronteiras.

Quarta-feira passada anunciei que o Pronatec vai formar mais 12 milhões – em 2018 teremos capacitado 20 milhões de brasileiros e brasileiras.

Precisamos de uma mudança radical ao mundo digital.

E uma reforma federativa.

Esse novo ciclo histórico está sendo gerado há muitos anos.

O PAC, os investimentos em infraestrutura.

Minha Casa Minha Vida é o pilar de uma grande reforma urbana necessária, como são pilares os projetos de mobilidade.

O que está sendo usado para a Copa foi feito para o povo brasileiro!

Fomos os Governos que mais investiram em saneamento básico!

Depois que a gente pagou o FMI, a gente passou a ter o direito de escolher onde empregar o dinheiro público.

E começamos a investir em saneamento básico para combater e a mortalidade infantil.

Hoje, o Nordeste procura e investe em abastecimento de água e estados ricos como São Paulo não fizeram o dever de casa.

Brasil sem Burocracia: nenhum país do mundo cegou ao desenvolvimento sem resolver as amarras da burocracia.

Lula já dizia: aumentaram as estruturas de fiscalização e encurtaram os meios de realização.

É porque não faziam estradas. Não precisavam fazer estradas.

Para avançar, é necessário tornar o Estado, não um Estado Mínimo, mas um estado eficiente.

Outro programa é o acesso à banda larga para todos. Vamos promover a universalização a todos os brasileiros a internet barata e segura.

O novo Marco Regulatório para Internet foi essencial.

Vamos dar uma participação popular cidadã às decisões de Governo.

A internet e seu uso são instrumentos dessa participação.

A segurança pública é fundamental para se discutir as condições de vida nas grandes cidades brasileiras.

Precisamos de uma ampla reforma!

É preciso reestudar e redefinir novos papéis e novas funções entre os entes federados.

Redefinir o pacto federativo.

Reforma política exige participação popular.

E que isso desague num grande plebiscito!


A palavra chave será “oportunidade”.

Oportunidades especialmente para grupos marginalizados: as mulheres, os negros e os jovens.

As meninas podem, os jovens podem, os negros podem!

O meu desafio foi suceder uma lenda viva!

Eu preciso, sim, de mais quatro anos para poder completar uma obra à altura dos sonhos dos brasileiros.

Campanha é um ato de explicar!

Explicar como vai ser o futuro!

Campanha tem que ser uma festa de paz.

Nunca fiz política com ódio.

Quando tentaram me destruir física e emocionalmente, com o uso de violências, continuei amando o meu país.

Quem se deixa prender no ódio, faz o jogo do adversário.
Foi por isso que nós vencemos a luta pela Democracia.

Não tenho rancor de ninguém.

Não insulto, mas não me dobro.

Não agrido, mas não fico de joelhos.

Nossa campanha tem que ser uma festa do alto astral.

Abaixo o pessimismo, a mediocridade e o baixo astral.

Alegria e otimismo!

Eu estava no pátio do Presidio Tiradentes e escutei “apesar de você, amanhã vai ser outro dia”.

Sempre, a gente tem que se lembrar disso.

Vejam a Copa, a Copa está dando uma goleada nos pessimistas, nos que diziam que ela não ocorreria.

Vamos amar o nosso país, a nossa camiseta verde e amarela e torcer pelo nosso time e não deixar jamais o ódio prosperar.

Vamos recolher as pedras que lançam contra e transformar em tijolos para fazer o Minha Casa Minha Vida.

Vamos recolher os xingamentos, os impropérios, as grosserias e vamos transformar em canções e versos de esperança.

Viva o Brasil, viva o povo brasileiro!

P
ublicado no blog Conversa Afiada:
http://www.conversaafiada.com.br/politica/2014/06/21/nao-insulto-mas-nao-me-dobro/?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+pha+%28Conversa+Afiada%29
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