Abaixo reproduzo nota de repúdio do Conselho Federal da OAB
– Ordem dos Advogados
do Brasil, contra o ministro Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal, que
nesta quarta-feira (11) expulsou do plenário da Suprema Corte, com uso de
segurança, o advogado Luiz Fernando Pacheco, defensor do apenado José Genoíno;
Pacheco usou a tribuna para requerer que entrasse na pauta do STF julgamento
sobre pedido de prisão domiciliar para seu cliente.
Nota de repúdio da OAB:
"A diretoria do Conselho Federal da OAB repudia de forma veemente a atitude do presidente do STF, ministro
Joaquim Barbosa, que expulsou da tribuna do tribunal e pôs para fora da sessão
mediante coação por segurança o advogado Luiz Fernando Pacheco, que apresentava
uma questão de ordem, no limite da sua atuação profissional, nos termos da Lei
8.906.
O advogado é inviolável no exercício da profissão. O presidente do STF, que jurou cumprir a Carta Federal,
traiu seu compromisso ao desrespeitar o advogado na tribuna da Suprema Corte.
Sequer a ditadura militar chegou tão longe no que se refere ao exercício da
advocacia. A OAB Nacional estudará as diversas formas de obter a reparação por
essa agressão ao Estado de Direito e ao livre exercício profissional. O presidente
do STF não é intocável e deve dar as devidas explicações à advocacia
brasileira."
Diretoria do Conselho Federal da OAB
Brasília, 11 de junho de 2014
VÍDEO
Abaixo o vídeo que mostra o advogado no púlpito, usando toga, que é de uso obrigatório em plenário, ao ser expulso pelo presidente do STF, que chama os seguranças para cumprir suas ordens. Não me pareceu que o advogado se encontrava "visivelmente" embriagado, como alegaram depois os seguranças do STF. A expulsão do advogado demonstra um ato de abuso de autoridade, e a acusação posterior, feita pelos seguranças, cheira a uma trama de baixaria inaudita, atípica de um STF.
VÍDEO
Abaixo o vídeo que mostra o advogado no púlpito, usando toga, que é de uso obrigatório em plenário, ao ser expulso pelo presidente do STF, que chama os seguranças para cumprir suas ordens. Não me pareceu que o advogado se encontrava "visivelmente" embriagado, como alegaram depois os seguranças do STF. A expulsão do advogado demonstra um ato de abuso de autoridade, e a acusação posterior, feita pelos seguranças, cheira a uma trama de baixaria inaudita, atípica de um STF.
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