quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Chega a Era Quântica – Tecnologia Quântica 2.0

D K Matai *
O futuro só é místico porque o desconhecemos.
Estamos iniciando uma nova era nas aplicações da Física Quântica, que será dominada por “efeitos sutis”. Da computação à criptografia e de novos tratamentos medicinais à energia, muitas inovações e invenções bastante significativas da nossa época são manifestações do “nível quântico”. Será que isso anuncia o começo de uma nova Era Quântica? Possivelmente – agora, quando bilhões e bilhões de dólares estão sendo investidos em Tecnologias Quânticas 2.0 (QT2), pelos governos e empresas do G-20, que têm gerado muitos anúncios importantes nos últimos meses. Além disso, muitos investimentos nessa área têm sido feitos em projetos públicos e secretos, em setores dos quais dependem a soberania e a segurança nacional e as vantagens na competitividade industrial.

A mudança de paradigma e os muitos “efeitos sutis” baseados nas Tecnologias Quânticas 2.0 podem prover soluções significativas para os atuais desafios globais, em muitas áreas críticas do esforço humano, e podem também apresentar excelentes oportunidades para investidores, inovadores e investidores pró-ativos, corajosos e tecnologicamente mais experientes.

O entrelaçamento quântico e a coerência quântica
O entrelaçamento quântico ocorre quando duas entidades ou sistemas parecem ser separados, mas, por meio da coerência quântica, trabalham como um sistema, com os seus estados físicos podendo ser transferidos de uma entidade à outra. O entrelaçamento quântico está no cerne da compreensão da maneira como eventos separados por distâncias significativas operam nos níveis micro e macro, de forma correlata, a despeito da considerável distância entre eles.

Ação à distância
Na Mecânica Quântica, a não-localidade se refere à “ação à distância”, que surgem a partir de correlações de medição dos estados quânticos entrelaçados. A linha divisória entre o mundo micro dos processos quânticos e o mundo macro da Física clássica está desaparecendo. Cada vez mais, surgem evidências da relevância das propriedades quânticas e dos processos que incluem o entrelaçamento quântico, na natureza. Pesquisas recentes demonstram que o entrelaçamento e a coerência quântica podem prover uma explicação viável para uma série de mistérios naturais: como funciona a fotossíntese das plantas, como os pássaros mantêm a sua orientação durante as migrações, e muitas outras.

Comunicação instantânea
Foi preciso um longo tempo para se provar que o entrelaçamento quântico, efetivamente, existe. Isto não ocorreu até a década de 1980, quando o fenômeno foi demonstrado claramente. Em 1982, uma equipe de pesquisadores na Universidade de Paris, liderada pelo físico Alain Aspect, realizou um dos mais importantes experimentos do século XX. Ele e seus pesquisadores descobriram que, sob certas circunstâncias, partículas subatômicas, como os fótons, têm a capacidade de se comportar de forma correlata entre si, independentemente da distância que as separe.
A necessidade de pesquisas que produzam inovações e invenções quânticas

A estrada para a inovação segue ambos os caminhos: as tecnologias são inventadas, precisando, então, do suporte dos fundamentos teóricos, enquanto as teorias emergentes da Ciência também podem impulsionar o desenvolvimento tecnológico. O inventor presciente, inovador e investidor precisa ser pró-ativo para sensibilizar em todas as frentes. Quais são os desafios principais? Criar laços com diversos centros de excelência em QT2 ao redor do mundo; trabalhar de forma coordenada com os tomadores de decisões das indústrias globais; definir interesses interligados, para promover uma rápida transferência de tecnologias QT2, por meio da incubação, catálise e aceleração; e a rápida criação de novas empresas start-up, em associação com investidores inteligentes.

Comunicações de alta segurança
Os mesmos princípios do entrelaçamento, ressonância e coerência quântica aplicam-se a outros campos, como o das telecomunicações, computação e energia. Imaginem a disponibilidade de dispositivos de comunicação que não precisem de cabos ou, mesmo, de uma infraestrutura convencional de rede sem fios (wireless). Há muitas aplicações reais e fantásticas do entrelaçamento quântico no campo da segurança. Entre elas, é possível o desenvolvimento de criptografias invioláveis. Se enviarmos cada metade de um conjunto de pares entrelaçados a qualquer extremo de um vínculo de comunicação, as propriedades geradas de forma aleatória mas interligada podem ser usadas como uma forma de se encriptar a informação. Se alguém interceptar a informação, irá desfazer o entrelaçamento e a comunicação será interrompida antes que o invasor tenha acesso a qualquer dado.

Ponto Ômega
O filósofo francês Teilhard de Chardin enfatizou o modo como a geografia e a distância são eliminados, quando as mentes humanas se unem para resolver problemas ou para enfrentar inimigos comuns, eventualmente atingindo o “Ponto Ômega”. Chardin afirmou, em certa ocasião: “A era das nações já passou. A tarefa diante de nós agora, se não perecermos, é construir a Terra.”

Manifesto Infinito
O filósofo romano Cícero observou, há mais de dois mil anos: “Tudo está vivo, todas as coisas estão interconectadas! – Omnia vivunt, omnia inter se conexa!“. Estamos começando a ver todo o Universo como uma rede interconectada de energia e informação, um todo orgânico, uma evolução em rápido avanço. O “ponto” da Singularidade é atingido quando todas as tendências de inovações científicas e tecnológicas aparentarem sair de controle no nível humano: por exemplo, eles se movem para além do “evento horizonte”, e não podemos mais continuar seguindo qualquer linha lógica prévia, ou compreender os seus efeitos combinados. Esta mudança tecnológica é instantânea e onipresente, podendo ser definida como a Era Quântica. Na medida em que inauguremos Laboratórios de Inovação Quântica (QIL, na sigla original), estaremos em vias de ingressar na vanguarda das inovações tecnológicas quânticas, para nos levar rumo àquela Singularidade. A visão dos QIL é a de desencadear uma revolução sem precedentes na comercialização das tecnologias quânticas, reunindo centros de excelência internacional, financeiros e industriais, em uma associação transnacional para ajudar a estabelecer uma nova indústria tremendamente próspera, voltada ao desenvolvimento e produção de novas aplicações de QT2, em áreas como:

- relógios quânticos;
- sensores quânticos;
- componentes de precisão quânticos;
- criptografias quânticas;
- telecomunicações quânticas;
- computação quântica;
- novos tratamentos clínicos quânticos; e
- soluções energéticas quânticas.

Bem-vindos ao alvorecer da Era Quântica!


* Fundador e presidente da empresa Quantum Innovation Labs (QIL). Artigo publicado no sítio de análises econômico-financeiras MarketOracle.com, em 7 de outubro de 2014.

COMENTÁRIOS DO BLOGUEIRO:
O leitor entendeu o que o espera no futuro? Não conheço física quântica, e me parece realista, além de honesto, dizer que pouquíssima gente conhece. O artigo acima surpreende, chega a encantar, enquanto está no campo das suposições filosóficas, e desnorteia quando cita exemplos não apenas dos entendimentos sobre mistérios não desvendados que a física quântica traria para a humanidade, assim como eletriza quando prevê alguns usos e aplicações práticas dessa ciência desconhecida.
Enfim, é um artigo intrigante. Ou alguém entendeu alguma outra coisa? Quer um exemplo? É o "entrelaçado", que o autor tanto fala. Lamentavelmente ele não explica que "trem" é esse. Fiquei com a impressão de que pode ser a inter-relação com outras ciências, ou com o próprio ser humano, mas de repente não é só isso, vai saber...

NOTA DO BLOGUEIRO: recebi hoje (30/outubro, 23h00) e-mail do Odo Primavesi, lá de São Paulo, SP, sobre o post acima, e que, na impossibilidades de postar como comentário, publico abaixo:

Oi, Richard!
Ja existe a medicina quântica (tipo de homeopatia, que usa vibrações energéticas de substâncias). Mas entra numa área em que ocorrem outros tipos de energia e fenômenos. Na própria nanotecnologia verifica-se que as substâncias (ions metalicos) têm comportamento diferente da do mundo natural. Não é coisa para entender facilmente.
[]s
Odo

veja
 
 
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Entrelaçamento quântico – Wikipédia, a enciclopédia livr...
· Incerteza Exclusão · Dualidade Decoerência · Teorema de Ehrenfest · Tunelamento

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Quantum entanglement - Wikipedia, the free encyclopedia
Quantum entanglement is a physical phenomenon that occurs when pairs or groups of particles are generated or interact in ways such that the quantum state of each p...

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terça-feira, 28 de outubro de 2014

Produção Agrovegetal Base Seca

Richard Jakubaszko
Prédio da Esalq, Piracicaba, onde o Dr. Cardoso estudou; não é a sede da fazenda do Lulinha, não.
Recebo e-mail do Dr. Fernando Penteado Cardoso, o esalqueano e uspiano mais antigo em atividade, mostrando a evolução da produção vegetal brasileira comparada ao consumo de fertilizantes.
O texto abaixo e a tabela são explícitos:

Caro Richard:
No final da década de 1960 tivemos ideia de estabelecer um valor que expressasse a produção agrícola total a fim de comparar com o uso de fertilizantes.

A somatória inicial mostrou-se um tanto artificial pelas quantidades apresentadas de cana e de frutas, desproporcionais em t/ha.

Foi então que nos ocorreu a ideia de ajustar esses produtos à sua matéria seca, estendendo esse critério aos tubérculos e raízes, com o que a somatória se mostrava mais palatável.

Criamos então a expressão “Produção Agrovegetal Base Seca” para representar os volumes de grão somados aos dos demais produtos igualmente importantes, sob responsabilidade do Sindicato da Indústria de Adubos do estado de SP.
Aumento da produção / produtividade consistentes face ao uso de fertilizantes.
Do atual banco de dados com mais de 2.000 informações cobrindo os 43 anos decorridos, extraímos a tabela acima que submeto a você. Se o critério não é o melhor, os dados valem pela consistência.

Recentemente esse banco de dados foi transmitido ao Eng. Agr. Ricardo Shirota, do Dep. Economia Agrícola da Esalq. Está a disposição dos interessados.
Grande abraço e boa semana.
FC
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domingo, 26 de outubro de 2014

Dilma vence, e o Brasil ganha!

Richard Jakubaszko
O que parecia impossível, a partir de uma visão de São Paulo, tornou-se real, Dilma Rousseff foi reeleita pelos brasileiros para mais 4 anos como Presidente da República.

Foi a vitória da garra, de uma luta gigantesca, pois uma reeleição é sempre problemática, torna o governante que tenta se reeleger uma vitrine, seja com os projetos não executados, seja com problemas da economia, do clima, e especialmente com os malfeitos.

Com os ânimos exaltados Brasil adentro, Dilma ganhou em Minas Gerais e no Rio de Janeiro, além de Pernambuco, e o Nordeste fez diferença, deu vitória esmagadora, voto de quem soube reconhecer os benefícios recebidos, a melhoria de vida da população, mas com São Paulo na proa da oposição, e assim a vitória chegou para Dilma.

Espero que o ódio seja transformado em energia positiva para construirmos o crescimento do Brasil. Mais do que tudo, Dilma ganhou as eleições contra o capital internacional, contra a grande mídia nacional, e venceu a disputa entre ricos e pobres.

Pelo menos teremos algumas pequenas alegrias, pois o Lobão deve ir embora do Brasil, Mainardi deve atirar-se pela janela, Roger vai entrar para algum seminário, e espero que Jabour, Reinaldo Azevedo e Merval se aposentem, e que o Brasil inicie um amplo debate para uma Lei de Imprensa: é vital que a mídia seja ética e tenha alguma responsabilidade daqui pra frente.


Fora isso, brasileiros, devemos rezar para chover, a safra está no limite, cada dia de atraso no plantio, daqui pra frente é prejuízo na produção e na produtividade. É prejuízo para o Brasil. Perverso para os brasileiros.
E que São Paulo não precise entrar em racionamento de água, seria dramático e cruel para mais de 20 milhões de pessoas.

Para Dilma Roussef, nossa presidente reeleita, peço que não aceite as chantagens do PMDB, e que faça um governo para todos os brasileiros, espero que a grana do pré-sal possa ajudar muito.
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O que pode — e deve — vir depois da capa da Veja.



Paulo Nogueira *Quando soube da capa da Veja, me ocorreu uma passagem que, algum tempo atrás, testemunhei em Londres.

Os tabloides foram avançando cada vez mais em métodos indignos, desonestos e criminosos na busca de furos – e com eles leitores e anunciantes.

 

Até que se soube que um tabloide de Murdoch, o News of the World, invadira a caixa postal de uma garota de treze anos sequestrada e morta.
Acabou ali a festa.
Em menos de uma semana, em meio a uma torrencial comoção espalhada entre os britânicos, o centenário News of the World estava fechado.

Logo, repórteres, editores e altos executivos de empresas jornalísticas delinquentes começaram a ser investigados, processados e, em muitos casos, presos.

Não demorou muito e se estabeleceu um consenso na sociedade britânica: a imprensa tinha que ser submetida a novas regras. O regime de auto-regulação, como mostrou espetacularmente o caso do News of the World, fracassara.

Agora, os arranjos finais das novas regras estão em debate. Os tabloides nunca mais voltaram a fazer o que faziam impunemente.

Enxergo no jornal de Murdoch na cobertura do sequestro e morte da garota inglesa a Veja nesta capa às vésperas das eleições.

Certas passagens trágicas, e este é o lado positivo delas, têm o poder de transformar coisas ruins que de algum modo vão se acumulando.

Uma hora um limite é rompido – e a opinião pública berra um basta do qual não existe retorno.

Veja não vai deixar de circular imediatamente como o News of the World.

Mas, como ficou claro na reação de Dilma, uma história de muitos anos acabou com a capa desta sexta e outra história só não vai se iniciar caso Aécio vença.

O que chegará ao fim, se Dilma ganhar, é um pacto não escrito entre a imprensa e sucessivos governos.

Este pacto estabelece, basicamente, o seguinte. A mídia dá uma cobertura amiga. Não investiga corrupção, por exemplo. Projeta uma imagem de bem-aventurança generalizada. Protege o poder.

Em troca, as grandes empresas recebem dinheiro público em doses avassaladoras. É publicidade, é compra de livros didáticos, é aquisição de lotes de revistas, é financiamento facilitado em bancos públicos.

É, enfim, uma coleção interminável de mamatas que levaram os donos das empresas a terem algumas das maiores fortunas do país.

Com FHC, o pacto funcionou esplendidamente. Tanto que a compra de votos para a emenda da reeleição jamais foi investigada com seriedade.

Os problemas começaram com Lula.
É curioso notar que a ruptura do pacto foi unilateral: partiu da imprensa. Talvez em dose não tão grande, mas ainda assim absurdamente elevada, a bilionária publicidade governamental continuou a fluir para as maiores companhias jornalísticas.

A Globo, como passamos a saber depois que a Secom decidiu divulgar seus gastos, recebe anualmente 600 milhões de reais em verbas publicitárias federais.

Quando você acrescenta a aquilo tudo recursos de governos estaduais e municipais, não é exagero dizer que as grandes empresas de mídia são virtualmente financiadas com dinheiro público.

A novidade que surgiu na era PT é que a mídia descobriu que poderia continuar a mamar sem dar as contrapartidas que sempre ofereceu aos governos amigos.

Foi então que começaram a brotar colunistas dedicados exclusivamente a atacar Lula em todas as mídias: jornais, revistas, rádios, televisão, internet.

Para a mídia, era o melhor dos mundos. O que era uma guerra fria no começo se tornou logo uma batalha aberta. Não raro, denúncias sem nenhum fundamento passaram a ser publicadas como se fossem verdades indiscutíveis.

Colaborou para isso a Justiça brasileira, complacente com os crimes da imprensa, ao contrário do que ocorre em sociedades avançadas.

E o melhor, para as grandes empresas: ao mesmo tempo em que atacavam ferozmente o governo, sempre recolheram, no final de cada mês, o Mensalão das verbas publicitárias desse mesmo governo.

Para a sociedade, esse esquema é uma calamidade. É como se ela mesma pagasse para ser enganada e manipulada por jornais e revistas.

O objetivo é perpetuar uma situação em que uns poucos – a começar pelos donos da mídia – tenham privilégios assombrosos. Você não consegue entender a desigualdade brasileira se não entender este pacto entre mídia e governos.

Por que o PT não rompeu um contrato tão sinistro para o país?

Esta é uma grande pergunta.
Numa visão benévola, defendida por alguns petistas, por “republicanismo” – expresso numa expressão de consequências funestas para os brasileiros: “mídia técnica”. É como se a mensagem fosse a seguinte: “Sou tão correto que encho a Globo de dinheiro mesmo sabendo que esse dinheiro vai dar em Mervais, Jabores, Sardenbergs etc.”

Numa visão menos benévola, por medo. Por insegurança. Por temer que a retaliação dos barões da imprensa.

Deu no que deu: nesta capa da Veja.
Se essa capa representar o fim de um pacto tenebroso para os brasileiros, teremos, paradoxalmente, que ser gratos a ela.


Publicado no blog Diário do Centro do Mundo: http://www.diariodocentrodomundo.com.br/o-que-pode-e-deve-vir-depois-da-capa-da-veja/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=o-que-pode-e-deve-vir-depois-da-capa-da-veja
* O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.
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sábado, 25 de outubro de 2014

Veja e as fontes do submundo

Richard Jakubaszko
Aqui se faz jornalismo de esgoto.
As formas de atuação e manipulação da revista Veja, em suas reportagens "investigativas", e "denúncias" bombásticas para "derrubar a república" são conhecidas por todos os meus colegas jornalistas. Essas práticas de manipular a opinião pública, por vezes, nos fazem perder a fé no jornalismo e até mesmo no ser humano.

No vídeo abaixo, a TV Record fez em 2012, se não me engano, uma ampla reportagem, incluindo gravações telefônicas da Veja com Carlinhos Cachoeira, corruptores, o "insuspeito" mosqueteiro da moral, senador Demóstenes Torres, hoje cassado de seu cargo, e diversos outros agentes da corrupção, mostrando que a Veja é instrumento de interesses para afastar dirigentes públicos do caminho dos corruptos.
O que se sucedeu a esta e outras denúncias? Nada, nadica de nada, os esquemas continuam em vigor. Como diz a presidente Dilma: "todos soltos!".
Espero que a ação judicial de Dilma Roussef diante da nova anti-matéria da Veja tenha sucesso ante a essa cafajestice.

A publicação desse vídeo é apenas para "refrescar" e atualizar a memória dos coxinhas tucanos que nos barzinhos da vida adoram falar na corrupção dos petistas, as deles eles escondem pra debaixo do tapete. Não sou petista, muito menos hipócrita, e tampouco ingênuo.

Hoje ainda, véspera das eleições, vamos assistir em alguns telejornais, as derradeiras tentativas de reverter a vantagem de Dilma nas intenções de votos apontadas nas pesquisas. A reportagem da Veja desta semana afirma que "o doleiro criminoso e ex-condenado ouviu o ex-diretor da Petrobras comentar"...
Até parece que é sério, bandido dando entrevista e jogando merda no ventilador pra obter redução na sua pena.

Por enquanto, reveja esse clássico da TV Record:

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sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Dilma vai processar a Veja

Richard Jakubaszko
A presidente Dilma Roussef vai processar a revista Veja pela matéria de capa da edição desta semana, que começa a circular hoje, mas desde ontem está sendo divulgada como "a bala de prata". Tudo a ver com a a declaração da Fenaj - Federação Nacional dos Jornalistas (ver abaixo), que publiquei hoje aqui no blog, de que boa parte da grande imprensa faz proselitismo eleitoral com falsas denúncias.

Só faz isso o jornalismo de esgoto.
Desta feita, 4 horas depois de a revista ser divulgada, com supostas declarações dos dois corruptos presos pela Polícia Federal no caso Petrobras, em processo de "delação premiada", o próprio advogado declarou que seu cliente, o doleiro Youssef, nada havia afirmado de tudo o que a revista mostrava em suas páginas. O desmentido matou as repercussões nos demais órgãos da mídia, TVs e jornais, resta apenas saber o que o Jornal Nacional irá "repercutir", como sempre faz sobre as mentiras da Veja.
Me segurem, senão em mordo eles!

Em minha opinião, estava em tempo de Dilma, Lula e o PT, reagirem contra as falsas denúncias da mídia, especialmente dessa publicação da Editora Abril, que faz um jornalismo de esgoto. Desta vez o tiro saiu pela culatra.
Agora, a Veja terá de responder na Justiça pelas suas mentiras. Fico apenas com a curiosidade em saber o tamanho da indenização a ser exigida, pois é inegável que a honra de uma presidente e de um ex-presidente devem valer mais do que a honra de jornalistas mentirosos.

A verdade sempre prevalece
"Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta, formará um público tão vil como ela mesma."
Joseph Pulitzer


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Vergonha: Proselitismo eleitoral disfarçado de jornalismo.

Richard Jakubaszko
Proselitismo eleitoral disfarçado de jornalismo

Jornalismo parcial.
Diante da cobertura jornalística realizada neste segundo turno das eleições presidenciais e de casos de censura e pressões a jornalistas, a Federação Nacional do Jornalistas (FENAJ) vem a público alertar a sociedade brasileira sobre a farsa praticada por muitos veículos de comunicação, que fazem proselitismo eleitoral disfarçado de Jornalismo.

Estamos num momento importante de consolidação da democracia brasileira, em que a informação é um bem público indispensável aos cidadãos e cidadãs para a definição do voto. Infelizmente, com o objetivo indisfarçável de beneficiar um dos candidatos, muitos veículos de comunicação – entre eles os principais jornais e revistas de circulação nacional e os principais grupos de rádio e TV – abdicaram do Jornalismo como atividade de produção e veiculação de informação isenta, plural e ética.

Jornalismo de esgoto!
Como entidade maior de representação dos jornalistas brasileiros, a FENAJ alerta para o perigo das notícias tendenciosas, das denúncias sem provas, das análises esvaziadas de dados e cheias de opiniões, das reportagens que buscam nexos inexistentes e das pesquisas eleitorais que, lembramos, tiveram sua credibilidade abalada pelos resultados do 1º turno das eleições.
Reafirmamos, mais uma vez, a importância do Jornalismo e sua possibilidade de realização tendo em vista o interesse público. Ressaltamos que os veículos de comunicação poderiam fazer a opção de declarar apoio a uma candidatura, o que é prática comum em outros países do mundo. Ainda assim, não deveriam abdicar dos princípios teóricos, técnicos e éticos do Jornalismo para beneficiar um candidato. A opção, entretanto, é por afirmar uma falsa neutralidade e por abrir mão do Jornalismo para enganar a sociedade.

Sempre alerta!
Por fim, a FENAJ repudia as ações de pressão, intimidação e repressão aos jornalistas, que são penalizados justamente por defenderem o Jornalismo como atividade garantidora do direito da sociedade à informação. Igualmente, esta Federação repudia a postura dos que não diferenciam a prática e linha editorial das empresas de comunicação do exercício profissional e responsável do jornalismo.

Conclamamos os jornalistas e o conjunto da sociedade brasileira a dizer não ao autoritarismo e a todas as formas de cerceamento à liberdade de expressão e à liberdade do voto.

Diretoria da Federação Nacional dos Jornalistas.

Brasília, 20 de outubro de 2014.

Reproduzido do site Comunique-se:  http://portal.comunique-se.com.br/index.php/destaque-home/75488-fenaj-acusa-muitos-veiculos-de-fazerem-proselitismo-eleitoral-disfarcado-de-jornalismo-info

A verdade sempre prevalece
"Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta, formará um público tão vil como ela mesma."
Joseph Pulitzer

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