sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Aratacas e meandros

Carlos Eduardo Florence
Abriu tiro tanto de não sustentar lugar desperigoso. Acudei-me senhor, gritei nos sovados, mas desprocedeu. Des-houve de haver um desvolteio sem aprumos ou desfecho, pois arribou tristeza pelos desempertigados das solidões e restiou só os andamentos sem explicados devidos nas manobras. Anotei nas providências o que deu para atentar das partes entrevadas nos arreliados das diferenças e das brigas, bala azucrinando minhas metodologias de reportador nas falas que digo agora para salvar o que alembro.
 
E assim mesmo se deu o que por porfiados arremedos agora nas palavras repico embasbacado no pavor dos tiros e reproduzo nos instintivos o que presumi das salvas relembradas, desfazendo por riba o que não vi direito e não escutei de longe. Me confundi nas manobras de escapar das aratacas armadas, mas com o medo que me carcomia afundado nas desimportâncias não consegui desmerecer, mas sobrevivi eu entramado com os arremates dos pontuados. E bala comia pelas estrituras das restingas e pelas sobrevalências dos arrepios. Deus me acuda, aparvado de medo estarreciei. Adismerecia até cismas de porventuras desarribadas, se os bandidos viriam das canhotas das quebradas mais escondidas entre as piçarras ruins das naturezas bravas ou pelas pedras das trilhas des-abençoadas de intrincadas, por onde a catinga ajudava as tramoias dos pestes esconderem suas malvadezas.

 
Os cachorros latiram assombrados nos lamentos para avisarem que as ressalvas estavam sendo retomadas por quem procedia nas desforras. Eram os ultimatos para cada um: fugidias formas ou as mortes matadas. Se dariam se os aperregos não fossem acarenciados nos imediatos e nos prontos. A polícia desapareceu nos motes dos medos e só se puseram os bandos transversos de opiniões contrárias, de quem carecia, por profissão de matador, e se fez que na verdade, ou assumiria os riscos de desalmar matado ou se desarvoraria vivente atirando até quando a sorte não melasse.

 
Se fez no desafogo, atestemunhe parceiro o que falo, e nem despenitenciou ninguém antes das assombrações mascando ódios e fungando despautérios se acalorassem nas manobras dos tiroteios e das saraivadas amedonhadas. Os aforados nos intentos de invadir foram cercando pelos lados mais descobertos e acharam que as vazas estavam desmerecidas de provimentos, com gentes assimesmadas, indecentemente desprovidas nas incapacidades de se defenderem e chamuscaram lamparinas acesas nas embocaduras para escorvarem de sapecados quem des-procedesse de ficar mambando quedado. Artimanha negada, pois os desconformados das atitudes desmereceram as medidas mesmando silêncios por trás das venturas e não só apagaram os querosenes como devolveram em saraivadas periódicas de balas estremadas e certeiras nos retrancados desarvorados. Sucedaneamente ocorreu certo.

 
Os mais afoitados preferiram se intinerar pelos socavãos das nuances indestinadas. Eu, porfiado no indefinido, me desfiz destransmitido, pois apavorado dos sucedidos, sai regurgitando os verbos e as certezas para contar enrodilhado agorinha os procedidos. Aperreei nos medos, mas sobrevali com vida das desafeitas feias.


* o autor é economista, blogueiro, escrevinhador, e diretor-executivo da AMA – Associação dos Misturadores de Adubos.
Publicado no https://carloseduardoflorence.blogspot.com.br/



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