Apesar de ser ano eleitoral, altamente dividido entre os eleitores pelas posições antagônicas dos principais candidatos, as máquinas estão no campo, plantando a esperança de uma boa safra. A reportagem de capa da Agro DBO registra o que o repórter Ariosto Mesquita andou ouvindo em suas andanças, na matéria “Fé em Deus e pé na tábua”, com opiniões de produtores com estratégias diferenciadas de plantio, e também nos planos de venda da safra. Isto porque, não basta ao agricultor ser um especialista em saber plantar e vender, pois nos tempos modernos há que se saber o que acontece no mundo, com as brigas entre Donald Trump e chineses, que respingam consequências, por enquanto positivas, aqui nas nossas lavouras, sem esquecer as alternativas da eleição brasileira em curso, cujos resultados podem balançar a roseira e provocar repentinas e enormes valorizações do dólar. Se subir o dólar, agora é bom pra vender, mas anuncia que será ruim para comprar insumos na sequência da 2ª safra. E tudo isso sem ignorar as pragas e o clima.
Na entrevista do mês o conhecido empresário Gilson Trennepohl, presidente da Stara Máquinas Agrícolas, comenta os tumultuados tempos que vivemos. Apesar do otimismo, Gilson demonstra alta inconformidade com os processos de judicialização a que assistimos neste nosso Brasil.
Hélio Casale traz nesta edição dois textos: num, reclama, mal humorado, dos preços do café, das falsas estatísticas de produção, e da falta de lideranças. No outro, busca alívio dessas conjunturas para nos revelar texto do brasileiro Luiz de Queiroz, escrito há 100 anos, e que mostra uma atualidade notável.
O engenheiro agrônomo e produtor rural do MT, Rogério Arioli, em seu texto no Ponto de Vista desta edição, faz uma azeda digressão sobre a Ciência desprezada, eis que a judicialização inconsequente quase acaba por decreto com o plantio direto no Brasil, sem nem mesmo ouvir a ciência. A verdade é que a agricultura brasileira correu enorme risco diante da pressão ambientalista junto ao judiciário. A agricultura precisa aprender a se proteger e se defender desse tipo de agressão, movida por interesses pessoais e ou ideológicos. Aguardemos, para dentro em breve, outras ações midiáticas do Ministério Público e da Justiça.
No vídeo abaixo alguns destaques da edição:
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