Richard Jakubaszko
O Brasileirão deste ano, assim como o de 2020, não vai deixar saudades. Foram os 2 campeonatos mais malucos e medíocres a que assisti como torcedor e observador. A tônica foi a inconstância de todos os times. O menos inconstante, o Atlético de MG, acabou como campeão, com larga vantagem sobre o segundo lugar, o Flamengo, que tinha outra enorme vantagem sobre o terceiro lugar, o Palmeiras que, apesar de campeão da Libertadores foi muito irregular no Brasileirão.
Os times que começaram bem, surpreendendo os demais, como o Bragantino, o Fortaleza, e até mesmo o Ceará, América de MG e Fluminense, nas derrapadas que tiveram, garantiram boas posições e alguns deles classificações para a Libertadores.
Sofrível a atuação de meu time, o Internacional, depois de ganhar o Gre-Nal desandou a perder, e perdeu o rumo. Poderia ter sido um dos 4 melhores colocados pelo que apresentou no primeiro turno e início do segundo, mas as conhecidas decisões erráticas de diretoria, eleições politizadas, com trocas inexplicáveis de técnicos, afetaram o desempenho, e o Internacional vai disputar a Sulamericana, o que está de bom tamanho para um time que só mostrou mediocridade dos técnicos no campeonato inteiro. Nisso está o famoso faz 1 gol e leva o time pra trás pra se defender. Com isso levou algumas viradas vergonhosas, fruto do trabalho de técnicos que querem preservar empregos e bons salários, com muita sofrência dos torcedores.
Até a pé os gremistas vão para B |
Mas o futebol brasileiro, A ou B, está cada vez mais medíocre. Enquanto vigorar a lei Pelé, que incentiva os clubes a vender seus melhores jogadores, nosso futebol não vai melhorar. Suspeito, como sempre, de altos processos de lavagem de dinheiro, e trambiques dos mais escusos com parcerias altamente suspeitas entre agentes e treinadores, que escalam jogadores para valorizar seus passes.
Duas coisas deveriam mudar no futebol, para melhorar as competições. Uma, o VAR tem de parar com o tecnicismo, que tem legislação imbecilizada aprovada pela Fifa, como poder anular um gol feito por um atacante de um time, com pontapé certeiro, só porque o VAR mostrou que o mesmo estava impedido, por milímetros, pois o nariz do coitado estava dentro da zona de impedimento. Se o pé estivesse impedido, vá lá, o resto é palhaçada. Outra imbecilidade é a tal bola na mão dentro da área. Há toques de bola na mão ou no braço que geram pênaltis inexplicáveis e injustos, neste campeonato assisti a pelo menos uns 5 que mostravam certa cumplicidade entre VAR e juiz de campo que só a suspeita de jogo comprado poderia explicar a penalidade máxima aplicada.
A segundo coisa é a lei do impedimento. Acabe-se com essa regra que o futebol voltará a ter mais gols e menos polêmicas.
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