"O feijão colocado à venda nesta manhã acabou rápido nas feiras livres de São Paulo. Com preço tabelado a Cr$ 38,00 pela Coap, Comissão de Abastecimentos e Preços, a venda do produto foi limitada a 2 kg por pessoa. A falta de feijão, e o conseqüente aumento de preços no último mês, obrigaram o governo a expropriar os estoques do produto na Ceagesp e nos armazéns da Companhia Santos-Jundiaí. Instituições de caridade e hospitalares solicitaram prioridade na aquisição do produto."
A atividade agropecuária é provedora da extensa cadeia de alimentos que temos em nossas mesas; fornece, ainda, a infinidade de bens imprescindíveis no nosso dia a dia e de bilhões de pessoas em todo o mundo -do papel deste jornal que lemos à roupa que nos veste. Responde por 23,7% do PIB nacional; movimenta 38,5% das exportações e emprega cerca de 40 milhões de pessoas. A pesquisa e a adoção de tecnologias de base genética (sementes) e química (fertilizantes e defensivos) estão diretamente associadas à competitividade agrícola brasileira. Por mais que esse fato tire o humor dos seus adversários.
Na luta contra a ciência genética, que antes já revolucionara a medicina e hoje aprimora os cultivos, tais lideranças renegam até o sucesso dos pequenos produtores que dizem defender. Foi o que narrou a Folha de S. Paulo, em 23/1/2009, em reportagem sobre o assentamento gaúcho Novo Sarandi: agricultores que adotaram a soja geneticamente modificada foram ameaçados de expulsão da área por dirigentes do movimento. 'Não é um assentamento modelo por causa da contradição da soja transgênica', afirmou um líder.
Perdida a batalha contra os organismos geneticamente modificados (OGMs) junto à opinião pública, que, superado o receio inicial, se mostra mais compreensiva em relação aos transgênicos, aqueles líderes se voltam contra os defensivos agrícolas, ou agrotóxicos. Uma luta insensata, já que a defesa fitossanitária é imprescindível no combate às pragas que devoram cerca de 40% dos alimentos nas plantações no Brasil. 'As alterações do clima acarretam modificações na incidência de pragas agrícolas, com sérias consequências econômicas, sociais e ambientais', explica o engenheiro agrônomo Décio Gazzoni, pesquisador da Embrapa.
Diferentemente, com o olhar num futuro de paz, o que milhões de produtores rurais e, afinal, toda a sociedade almejam é um novo tempo no campo, que vem já se realizando, aqui e agora, mas capaz de impulsionar ainda mais um virtuoso ciclo de prosperidade para todos os brasileiros.
Eduardo Daher , 60, é economista pela FEA-USP, pós-graduado em administração de empresas pela FGV-SP e diretor-executivo da Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef).
Da outra vez que vim comentar aqui vc me deu porrada, mas não tem problema. Volto pra dizer que o pessoal do MST não precisa nem levar cassetada, é só aplicar neles o rigor da lei, mas nosso governo não faz nada...
ResponderExcluirPedro Irineu Caboverde, Curitiba
COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO:
Pedro Irineu, acho que da outra vez vc mereceu levar uma na orelha... Mereceria agora outra porradas, mas vou deixar passar, pra vc não ficar traumatizado...
Obrigado pela visita e pelo comentário, é democrático manifestar opiniões, sem nazi-fascismos...
Já está mais do que provado que o MST é um movimento político que pretende tomar o poder à força, nunca pelo voto. Ninguém deveria dar importância às opiniões deles.
ResponderExcluirValdir Bellini
Passo Fundo, RS
Também quando Secretário da Agricultura me empenhei em campanha para aumento da produção de feijão. Hoje, graças á tecnologia e à eficiência dos produtores, não mais acontece tal escassez. O uso de defensivos é oneroso e só ocorre porque é preciso para proteger as lavouras e garantir a produção. O produtor não joga dinheiro fora: gasta em químicos porque precisa obter colheita. O produtor trabalha mais que a turba de antigos comunistóides que se transformaram em ambientalistas e ecologistas. Gente barulhenta e idiota sempre houve e haverá. É parte da sortida comunidade humana. Pode até serem divertidos enquanto não agridem a propriedade alheia tornando-se criminosos. O caso é que são espertos em permanecer nas manchetes. Isso temos que reconhecer. Parabéns ao Daher por se ocupar em esclarecer nossa massa de urbanóides mistificados
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