Richard Jakubaszko
Agro DBO nº 49, de outubro/13, anda circulando, e firma-se como revista de referência para os agricultores profissionais.
Registrei no "Carta ao leitor":
Mudanças podem ser boas ou ruins. Trazemos informações
consistentes na presente edição da Agro
DBO que podem ser preocupantes para uns e estimulantes para outros.
Trata-se da evolução e entrada no mercado do gás de xisto, a nova e mais barata
fonte de energia fóssil, que já provocou perdas nos preços do carvão, ameaça o
petróleo no médio prazo, e também o etanol de milho nos EUA, além do nosso
etanol de cana. O leitor encontrará detalhes dessas perspectivas no artigo “Descréditos de carbono”, de Evaristo de Miranda e ainda na
entrevista exclusiva com o produtor Walter Horita. No
Como matéria de capa Agro
DBO traz uma interessante e profunda análise sobre a irrigação no Brasil, "Estamos com sede", autoria do jornalista José Maria Tomazela, e de como os ambientalistas e órgãos
de regulação e fiscalização dessa área andam tratando os agricultores.
Na reportagem do jornalista Ariosto Mesquita, “Hora de diversificar” o leitor encontrará
alternativas para o plantio de grãos de inverno, a se pensar na safra em
sequência à próxima safra de verão, pois tudo o que se fizer nesta safra poderá
direcionar novos caminhos na safrinha.
A jornalista Marianna Peres assina a reportagem "Corrida contra o tempo" sobre as
perspectivas de diversos produtores do Brasil Central para a próxima safra de
verão, e quais as estratégias de plantio que cada um tem projetado para
enfrentar as inúmeras dificuldades, como ataques das pragas e os altos custos
de produção.
O jornalista Glauco Meneguethi descobriu e nos reporta que em
Roraima começaram a colher a soja agora em setembro, plantada em abril/maio
deste ano, pois lá eles se encontram no Hemisfério Norte.
Já o engenheiro agrônomo Hélio Casale nos mostra o “Safra
Zero” no café, uma estratégia de poda radical no cafezal para reduzir em termos
definitivos as agruras da bienalidade da rubiácea.
Portanto, informação de qualidade e atualidade para o leitor, análise
abalizada, “escrita por quem é do ramo”. Conteúdo que o leitor não encontrará
em qualquer esquina ou workshop.
Quem desejar ler a revista de forma virtual é só clicar no fac símile da capa, ou ir ao site da revista: www.agrodbo.com.br
No vídeo abaixo dou depoimento de viva-voz e explico didaticamente os problemas que o gás de xisto pode trazer ao agro brasileiro e mundial:
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Richard, bom dia.
ResponderExcluirExcelente matéria...
Você já assitiu esta reportagem? Nunca vi água pegar fogo... me parece que ambientalmente a questão do xisto é um grande problema ambiental!!!
http://g1.globo.com/globo-news/cidades-e-solucoes/platb/2013/05/02/inedito-gas-de-xisto-problema-ou-solucao/
Coloque no blog se julgar interessante.
Abs
Guilherme Landgraf Neto
Guilherme,
Excluira humanidade precisava de alternativas ao petróleo, poluente e caríssimo. O etanol, de cana ou de milho, também é criticado pela "poluição" da "lavoura predominante", ou monocultura. O gás de xisto é uma alternativa que existe há milhares de anos, mas não se sabia como retirá-lo das profundezas. Ele é muito menos poluente que o petróleo. Agora que os americanos descobriram como extrair o gás, os ambientalistas do hemisfério Norte são contra, pq isso derruba os preços do petróleo e inviabiliza as usinas nucleares, mas alavanca o carvão, que ficou mais barato. A Europa tem a hipocrisia ambiental, como enfatizei no vídeo, eles exigem redução das emissões pros outros, mas voltaram a usar carvão. Os ambientalistas brasileiros, como o Trigueiro, dessa matéria que vc enviou, não entenderam nada, e chegam a chamar o gás de xisto de "mineral"!
Se o gás de xisto pode contaminar os lençóis freáticos, que se altere o modo de extração! Que evoluam as tecnologias de extração, mas não se pode anular essa fonte alternativa de energia só porque os verdes são contra. Eles têm enormes interesses econômicos. A hipocrisia é que eles nunca apresentam soluções, só querem proibir. Tampouco discutem as causas dos graves problemas ambientais do planeta, que é o excesso de gente, que vai esgotando todas as fontes de recursos naturais, como um formigueiro imenso. Precisamos reduzir a velocidade do crescimento demográfico, só isso.