sexta-feira, 16 de outubro de 2015

A COP21 vem aí, e com ela a Agência Internacional Ambiental.

Richard Jakubaszko  
Esta é uma das denúncias que faço no vídeo abaixo, resumindo um dos temas abordados no livro "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?".

A Agência Internacional Ambiental (AIA), se vier a se concretizar, e tudo indica que sim, trará dissabores enormes a todos os segmentos da sociedade humana, e às atividades produtivas, que têm sido atacadas e acusadas pelos ambientalistas, especialmente o agronegócio.

É fácil projetar situações dentro de perspectivas concretas, pois os ambientalistas do IPCC estabelecerão as regras do que se poderá e do que não se poderá fazer, e uma agência da ONU, como a AIA, é que criará essas regras próprias, com poderes supranacionais, de determinar punições e sanções aos países que não cumprirem os parâmetros estabelecidos por eles.
Vai haver um estupro da humanidade.
Com a bênção do Papa e do Vaticano.
Com o silêncio da mídia.
Com a omissão dos pseudo líderes políticos e empresariais
Uma coisa é certa: os ambientalistas não irão até Paris para comer churrasco.

Assistam o vídeo e me digam se estou enganado.


Parafraseando um gênio anônimo: "Tá todo mundo louco, menos eu!".


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11 comentários:

  1. Caro Richard, o calor de 43 graus em Copacabana está ajudando os ambientalistas de plantão a convencer os brasileiros de que o agronegócio é uma tragédia ambiental. Esquecem que se o proálccol não estivesse enterrado pelo PT nossa emissão de CO2 já teria colocado o Brasil entre os cumpridores dos compromissos assumidos.
    Carlos Viacava

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    1. Mas o modelo convencional do agronegócio é uma tragédia ambiental. Espaços enormes pra produzir comida sem biodiversidade alguma inserida. Não tem como não ser trágico. O problema é a perda e degradação de habitats, mas não o AGA.

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    2. O agronegócio é sim trágico para o meio ambiente, mas não por conta do AGA e sim porque produz sem comprometimento com os recursos naturais e biodiversidade. Solo, água, fauna e flora nada importa para eles.

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    3. Ecoando e Ramon,
      e como poderia ser feito? Temos 7,4 bilhões de bocas no planeta para alimentar, e olha que 1 bilhão passa fome! Agricultura é poluição, não dá para contestar isso, mas não seria com plantios orgânicos que resolveríamos o problema da poluição ambiental. Nas grandes cidades a poluição é muito maior, e pior do que no campo. Por que os ambientalistas não propoem redução do crescimento demográfico? Seria a única forma de amenizar a poluição nas cidades e nos campos.
      Saibam que no Brasil temos, ainda, mais de 60% das matas originais de quando os portugueses aqui chegaram, em 1500. Temos a nossa biodiversidade, quem não tem mais é a Europa, onde vigora a hipocrisia: levam nossas madeiras, compram carne e soja, nos acusam de queimadas, mas eles agora voltaram a usar carvão para gerar eletricidade, porque o carvão está 30% mais barato e não podem comprar gás natural da Ucrânia, pois os EUA não permitem... Viva a hipocrisia!

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    4. Sistemas diversificados e integrados de produção. Totalmente viável para a sociedade, mas não tão interessante para os negócios. Seu dado genérico de 60% de mata conservada não diz nada a respeito de proteção da biodiversidade de fato. Assim como o dado de 1bilhão que passa fome não explica que se produz comida suficiente no globo, mas não se distribui. Países com altos níveis de consumo ficam com quase tudo. Desperdiçam em altos níveis também. As pessoas não precisam de agronegócio para comer. O agronegócio que precisa de cada vez mais mercado e consumismo de poucos para lucrar em taxas crescentes.

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    5. Agricultura não precisa ser poluição. Ou mesmo ter impactos significantemente deletérios. Qual sua opinião sobre sistemas agroflorestais? A história nos mostra que o homem inclusive incrementou a biodiversidade em certos locais onde habitou. Selecionou centenas de variedades de milho. Selecionou tomate, cacau e outros. Mas concordo com a crítica ao movimento ambientalista que tem espaço na mídia e que reproduz discurso do ambientalismo internacional.

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    6. Ramon,
      o dado de 60% de florestas existentes é para mostrar que os produtores rurais brasileiros não são criminosos ambientais como são acusados.
      Agora, 1 bilhão de esfomeados, mostra que o capital é perverso. Se não tiver dinheiro, não come.
      Que existe desperdício, é evidente. Em tudo, mas o agronegócio não é o "culpado". É o sistema, que é o responsável.
      Evite usar "agronegócio" como chavão e até quase como xingamento aos produtores rurais. Tudo o que produz alimento é agronegócio. Plantar soja, mesmo que para consumo humano indireto, é agronegócio. Plantar hortifrutigranjeiros, ou produzir leite, é agronegócio. E as pessoas precisam, sim do agronegócio, pois representa 25% do PIB do Brasil, gera 1/3 dos empregos, e sem ele morreríamos de fome nas cidades poluídas.
      Na história da humanidade a primeira profissão foi o caçador. A segunda, e mais importante, e a que ficou, foi o agricultor. É o único vendedor de alguma coisa que, quando compra, pergunta quanto é. E quando vende, pergunta quanto pagam. Afora ser uma atividade de altíssimo risco, só por causa do clima, afora o mercado, que é perverso. Quando a safra é !"muito boa", os preços desabam, e o produtor rural pode quebrar. Pense nisso.
      Lembro que o post não foi sobre produtores rurais, mas as perversidades dos ambientalistas, que já confiscaram 20% das terras agricultáveis deste país. É uma jabuticaba só nossa, um código florestal "tão bom", que ninguém copiou lá fora.

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    7. Aprenda a diferenciar agricultura de agronegócio e a gente conversa mais.

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    8. Ramon,
      esse é o problema: não há diferença nenhuma. Ambas produzem alimentos (ou fibras e energia) e todos querem ganhar dinheiro com isso. Diferença, se há, é só o tamanho de cada um.
      Em ambos os lados existe quem não se importa com a questão ambiental, mas a maioria se importa, sim, e faz práticas responsáveis para produzir alimentos de forma sustentável.
      A briga, portanto, é semântica, salpicada de pimenta por maus exemplos de gente que não vê importância de preservar o ambiente, solo e água para as gerações futuras, nem mesmo para seus herdeiros diretos. Felizmente é uma minoria, e que tende a se reduzir ainda mais.
      Entenda que, quando afirmo que "agricultura é poluição, é no sentido de que uma lavoura implantada é um agrossistema - e não um ecossistema equilibrado - onde insetos, especialmente os predadores, têm de ser combatidos para preservar boa produtividade e garantir a produção. Não há outra maneira, desde que se "descobriu" a agricultura, milênios atrás. Com o crescimento populacional essa necessidade fica exacerbada.
      Por isso, afirmo que produzir uma hortaliça orgânica é um ato antiambiental, pois se necessita de áreas maiores para produzir, o que contribui, é evidente, para abertura de áreas novas virgens para a expansão da agropecuária.
      O problema, realmente, não é fácil, mas fica mais difícil para todos quando os não conhecedores dos métodos de produção de alimentos dão pitacos inadequados sob a ótica emocional de seus desejos ambientais.
      Volte sempre, Ramón.

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  2. José Carlos Arruda Corazza17 de outubro de 2015 às 13:19

    Richard,
    do corredor ecológico eu já tinha ouvido falar. Agora, eles proibirem nossas exportações de carne? So por causa de umas queimadas? Vc não tá exagerando?
    De qualquer forma, o aviso é válido...

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    1. Corazza,
      concordo em parte com você na questão do exagero do argumento. Como avisou Hegel, o filósofo alemão, "quando se exagera no argumento pode-se prejudicar a causa". Mas convenhamos, para o Brasil e o nosso orgulho nacional, seria muito pior o corredor ecológico. Mas a proibição das exportações de carne, nesse sentido, traria prejuízos enormes, e seria muito mais fácil de implementar pela AIA Agência Internacional Ambiental, do que a implementação de um corredor ecológico. As sanções econômicas já são aplicadas de forma rotineira pela ONU, especialmente nas ações da Agência Energia Nuclear, enquanto que o corredor ecológico teria a resistência de inúmeros países, porque é fato raro na história da ONU, mas já existem em casos de guerra, e de forma temporária.
      O tempo dirá. A verdade é que, se não sair agora a aprovação da AIA ela nunca mais sairá, porque o movimento aquecimentista e das mudanças climáticas vai se esgotar em si mesmo, já que o aquecimento, ameaçado como iminente há mais de 20 anos, não aconteceu, e nem vai acontecer. A questão é como segurar os verdes agora, e já, pois eles contam com a força moral do Papa Francisco.

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