domingo, 26 de novembro de 2017

Expulsaram Kátia Abreu do PMDB. Que ótimo!


Richard Jakubaszko
Como se modifica a vida de uma hora para outra, né não?  Ora no inferno, ora no paraíso. Quando Kátia Abreu foi para o Ministério da Agricultura, a convite de Dilma Rousseff, foi aplaudida pelo pessoal do agronegócio e criticada pelos ambientalistas, que a chamavam de ministra da motosserra. No Mapa, aprovou um dos melhores Planos de Safra de todos os tempos.

Mesmo assim, de repente, Kátia Abreu caiu em desgraça com o agronegócio, porque apoiou Dilma na campanha do impeachment. E não ganhou apoio da tchurma dos biodesagradáveis. Agora, seu partido, o PMDB, que anda mais sujo que pau de galinheiro, reuniu sua comissão de ética (eles tinham isso?) e expulsou a senadora do partido, por críticas feitas a seus dirigentes. Além de interesses políticos regionais de seu estado (Tocantins), há uma hipocrisia fedorenta em nossa política, isso todo mundo sabe, e como muitos políticos em Brasília andam em estado de choque, histéricos e com medo de serem presos, expulsam um membro do partido que não quer calar. O lado bom dessa história é que não tiveram o mesmo comportamento com outros peemedebistas, que estão presos, condenados, e devem ficar calados... Agora, só falta o Requião.

Abaixo a nota da senadora.
Nota da Senadora Kátia Abreu sobre sua expulsão do PMDB
A comissão de “ética” do PMDB decidiu pela minha expulsão do partido de Ulysses Guimarães e Tancredo Neves.

Fui expulsa exatamente por não ter feito concessão à ética na política. Fui expulsa por defender posições que desagradam ao governo. Fui expulsa pois ousei dizer não a cargos, privilégios ou regalias do poder.

A mesma comissão de “ética” não ousou abrir processo contra membros do partido presos por corrupção e crimes contra o país.

Fiquei no PMDB e não saí como queriam. Fiquei e lutei pela independência de ideias e por acreditar que um partido deve ser um espaço plural de debates. A democracia não aceita a opressão.

Hoje os membros da comissão de “ética” imprimiram na história do partido que lutou contra a ditadura a mácula do sectarismo e da falta de liberdade.

Ficarei sem partido e vou conversar com a população do Tocantins e com as lideranças políticas sérias do país antes de decidir o que será melhor para meu Estado e o Brasil.

Sigo na luta política. Sigo com Ética. Sigo sem medo e firme nos meus propósitos, pois respeito minha família, respeito o povo do Tocantins e do Brasil, que ainda acreditam que esse país pode ser melhor.
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Um comentário:

  1. É uma pena! Uma pessoa tão aguerrida e combativa na defesa do Agro brasileiro à frente da CNA, se deixou ser enganada pelas tramoias e mentiras da guerrilheira-poste. Quem se alia a bandidos, no início pode até convencer que não sabia, mas as mentiras e as histórias de assalto, sequestro, roubo a banco, assassinatos, cometidos por uma certa parcela de engravatados de Brasília e também pela ex-presidANTA "em nome da democracia", qualquer um pode saber, não através dos livros do MEC, mas sim buscando ao fatos na história. Uma pessoa com luz própria, se deixou ser apagada pela estrelas vermelha, que nada brilha e muito rouba.

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